Rondônia, 29 de abril de 2024
Agronegócio

Agricultores familiares trocam experiência sobre agroecologia em Dia de Campo

A prefeitura de Porto Velho, por intermédio da Subsecretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento (Semagric) promoveu um Dia Especial de Agroecologia, na sede da Associação Aprocom, localizada na comunidade Santo Inácio de Loyola, BR-319, Km 40 sentido Humaitá (AM).

O dia de campo contou com palestras e técnicas com demonstrações de práticas sobre agroecologia, fertilização de solo, irrigação, principais pragas e doenças na lavoura, calda bordalesa, inseticida natural, compostagem e composteira doméstica, que foram desenvolvidas por um grupo de pesquisadores da Embrapa e engenheiros agrônomos da Emater e Senar.

Participaram cerca de 200 pessoas, entre produtores rurais, Associações, estudantes, além da equipe organizadora do Departamento de Desenvolvimento Rural, Piscicultura e Aquicultura da Semagric.

O objetivo do dia de campo foi demonstrar e divulgar novas técnicas de manejo relacionadas ao cultivo sem agrotóxicos para hortaliças, frutíferas e sistema agroflorestal, além de promover a discussão entre participantes e organizadores.

Para o agricultor Vilmar Colette, foi uma oportunidade de aprender alternativas para o plantio com segurança alimentar das comunidades. “Achei muito importante todas as técnicas que foram repassadas, tenho certeza que muitos que estão aqui irão buscar essas práticas ecológicas na produção”, afirmou Vilmar.

O subsecretário da Semagric, Francisco Evaldo de Lima, destacou a impotência de dias de campo como esse. “A expectativa é de que desperte a atenção nos produtores para o controle de pragas e doenças de formas alternativas, evitando o uso de agrotóxicos. Por isso a participação dos agricultores é de grande relevância para a agricultura do município, pois eles comercializam seus produtos em feiras livres na capital”, ressaltou Francisco Evaldo.

Segundo Evaldo, a agroecologia se sustenta em quatro pilares. O primeiro é a conscientização das pessoas para buscarem a mudança; o segundo é o processo organizacional da família; o terceiro é a busca da diversidade da produção e o quarto pilar é o manejo.

“Temos que tirar lições da natureza para o sistema de produção e avaliar a história de vida de cada agricultor, de cada propriedade, pois isso tem consequência na qualidade do solo e na produtividade do local”, explicou Evaldo.

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