Rondônia, 26 de novembro de 2024
Agronegócio

Governador fala sobre as potencialidades rondonienses ao recepcionar embaixador alemão na Rondônia Rural

Os avanços da economia de Rondônia, em especial no setor de agronegócios; e os ajustes realizados pelo governo estadual que têm contribuído para que o estado figure entre os de maior desempenho do País, se destacando na região Norte como o que mais colaborou com o Produto Interno Bruto (PIB), que em 2017 cresceu 1,4% cima dos índices da inflação, foram destacados pelo governador Daniel Pereira ao recepcionar, juntamente com o secretário de Finanças, Franco Ono, o embaixador alemão no Brasil, Georg Witschel, convidado a participar da 7ª Rondônia Rural Show, a maior feira do agronegócio da região, que foi aberta nesta quarta-feira (23), em Ji-Paraná. O evento que segue até o próximo sábado (26) tem também entre os convidados para conhecer o potencial econômico do estado representantes de Cuba, Bolívia, Peru, Equador, Angola, Beni, Togo, Índia, e Coreia do sul.



Com a economia considerada a mais importante da Europa e a quarta potência econômica mundial depois dos Estados Unidos, China e Japão, o embaixador Witschel lembrou que a partir de 1992 o governo alemão iniciou mudanças para manter o sistema previdenciário sustentável. A idade mínima para aposentadoria das mulheres foi progressivamente igualada à dos homens ao longo dos anos. A reforma mais significativa ocorreu em 2007, que estabeleceu aumento gradual da idade mínima, que em 2029 passará a ser de 67 anos. Outra reforma, em 2014, permite aposentadoria aos 63 anos para trabalhadores que contribuíram por pelo menos 45 anos. As mães que tiveram filhos antes de 1992 também foram beneficiadas com o registro de até dois anos a mais em seu tempo de contribuição, aumentando também o valor de seus benefícios.

Na conversa informal que teve com o governador, o embaixador alemão falou sobre as mudanças que aconteceram em seu País, em especial no setor previdenciário, tema que reforçou a polêmica no Brasil desde que o Palácio do Planalto apresentou, em dezembro de 2016, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC 287/16), que devido a uma série de dificuldades não pode ser votada no prazo previsto, que seria até o dia 28 de fevereiro deste ano.

Com a economia considerada a mais importante da Europa e a quarta potência econômica mundial depois dos Estados Unidos, China e Japão, o embaixador Witschel lembrou que a partir de 1992 o governo alemão iniciou mudanças para manter o sistema previdenciário sustentável. A idade mínima para aposentadoria das mulheres foi progressivamente igualada à dos homens ao longo dos anos. A reforma mais significativa ocorreu em 2007, que estabeleceu aumento gradual da idade mínima, que em 2029 passará a ser de 67 anos. Outra reforma, em 2014, permite aposentadoria aos 63 anos para trabalhadores que contribuíram por pelo menos 45 anos. As mães que tiveram filhos antes de 1992 também foram beneficiadas com o registro de até dois anos a mais em seu tempo de contribuição, aumentando também o valor de seus benefícios.

Quem contribuiu durante 35 anos e quiser se aposentar com 63, por exemplo, deverá contar com descontos de 14,4%. Já os vencimentos de quem se aposentar com 67 anos deverão ser superiores, pois os últimos dois anos de serviço renderão mais ao futuro aposentado.

Enquanto isso, o banco central alemão (Bundesbank), defende a elevação da idade mínima para 69 anos até 2060. A previdência social alemã foi a primeira a ser criada, em 1889, pelo chanceler Otto von Bismarck. Inicialmente, a idade mínima era de 70 anos, mas passou para 65 anos em 1916. Segundo a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento (OCDE), a Alemanha gasta 10,6% do PIB em benefícios previdenciários, acima da média dos países da organização. Pelo menos 21,4% da população daquele País tem mais de 65 anos de idade. A expectativa de vida é de 78 anos para os homens e de 83 para as mulheres.

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