Rondônia, 22 de novembro de 2024
Agronegócio

Idaron inverte calendário de vacinação contra aftosa a partir de 2017

Mudança atende solicitação dos pecuaristas. Neste ano, quase 99,85% foi vacinado e declarado.

A partir do próximo ano haverá uma mudança do calendário de vacinação contra a febre aftosa em Rondônia, segundo a Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron). Todo o rebanho deverá ser imunizado na primeira etapa, realizada nos meses de abril e maio, e os animais de 0 a 24 meses, na segunda campanha, em outubro e novembro.

A alteração, segundo o gerente Fabiano Alexandre, atende a uma solicitação dos pecuaristas através da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Rondônia (Faperon). “A solicitação foi motivada devido ao processo reprodutivo das vacas”. Ele informa também que houve consulta ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), com o aceite do órgão.

Vacinação
Neste ano, de acordo com o relatório parcial da 41ª etapa de vacinação contra febre aftosa, 99,85% do rebanho bovino foram declarados. Mais de 95 mil pecuaristas, proprietários de 93.867 propriedades rurais, declararam a imunização. No total, foram declarados 13.659.036 bovinos e 6.127 bubalinos, faltando a declaração 24.513 bovinos e 26 bubalinos.

O presidente da Idaron, Anselmo de Jesus, informa ainda que faltaram as declarações dos proprietários de 556 propriedades rurais e agora “os servidores da Idaron irão procurar esses proprietários inadimplentes e notificar a fazer a declaração e a vacinação”, caso não tenham vacinado.
“Mais uma vez a campanha de vacinação foi um sucesso, mostrando o compromisso e preocupação do produtor rural do estado com a qualidade da carne produzida”, fala Anselmo de Jesus.

Ainda conforme a Idaron, todos os municípios rondonienses apresentaram índices de declaração superior a 99%, sendo que Cabixi, Ministro Andreazza e São Felipe do Oeste atingiram 100% do rebanho. O gerente de Defesa Animal da Idaron, Fabiano Alexandre dos Santos, ressalta que a declaração é importante para a coleta de informações que são usadas em políticas públicas voltadas para o setor. “No momento da declaração, também são coletados dados sobre peixe, leite, cupuaçu, raiva bovina e mal da vaca louca”.

O estado de Rondônia possui o sétimo maior rebanho bovino do Brasil e não registra nenhum caso de febre aftosa desde 1999. O estado também é o quarto maior exportador de carne do país e o oitavo produtor de leite.


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