Rondônia, 24 de novembro de 2024
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A MENTIRA DE MARIANA E AS RAPOSAS FELPUDAS

A voz enjoativa que garante uma campanha limpa em Porto Velho é a mesma que no final de semana enviou matéria à imprensa afirmando que a Justiça de Rondônia havia reconhecido que ela é vítima de campanha difamatória em um site local. Sim, é Mariana Carvalho, que, através da assessoria, citou o número do processo uma representação 40-75.20126.22.0022, dizendo que os fatos noticiados pelo RONDONIAGORA são inverídicos e assim foram reconhecidos pela Justiça, o que levaria o veículo a publicar Direito de Resposta, uma vez que não existe mais recursos. Irresponsáveis da mídia publicaram, caíram na mentira da menina. Desde o dia 13 de setembro, uma decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) concedeu efeito suspensivo a decisão de primeiro grau. O juiz relator anotou que a primeiro plano o que foi noticiado estava acobertado pela liberdade de expressão e divulgaram-se omissões do mandato de Mariana Carvalho. No último dia 25, a Procuradoria Regional Eleitoral opinou pelo provimento do recurso do jornal, a exemplo do que já fizera há alguns dias, entendendo que o veículo exerceu um direito que lhe compete.



As vitórias do RONDONIAGORA não são nossas, mas do internauta, do jornalismo, dos leitores que querem expressar seus sentimentos, mas em razão de uma rigidez absurda, são punidos em um momento em que os questionamentos são extremamente necessários.

A verdade sobre esses casos é que de todas as ações com pedido de Direito de Resposta impetrados por Mariana Carvalho, o Judiciário não deu sua palavra definitiva em apenas dois: os demais ou foram indeferidos em primeira instância, porque não havia excessos e o RONDONIAGORA questionou as omissões da vereadora, ou o TRE reformou decisão do primeiro grau, como ocorreu na semana passada, quando, por unanimidade, os juízes entenderam que a publicação de um artigo sobre a Omissão de Mariana Carvalho retratava um pensamento verdadeiro, sem excessos ou mentiras, como tentou provar a candidata.

As vitórias do RONDONIAGORA não são nossas, mas do internauta, do jornalismo, dos leitores que querem expressar seus sentimentos, mas em razão de uma rigidez absurda, são punidos em um momento em que os questionamentos são extremamente necessários.

Assim, em defesa da liberdade de expressão, o Procurador Regional Eleitoral, Reginaldo Trindade entendeu que o que existiram foram críticas políticas e verdadeiras. “A Lei só tolera o Direito de Resposta se a informação for sabidamente inverídica e como temos sustentado, as pessoas públicas estão naturamente à frente dos demais candidatos, porque estão à frente da máquina pública. Eles colhem naturalmente e legalmente colhem os louros, os bônus decorrentes do cargo que ocupam. E eles com maior razão tem que aceitar mais naturalmente essas criticas, esses ataques negativos com maior naturalidade, por que senão teriam o bônus sem o ônus que toda e qualquer função pública atrai”, disse. E finaliza: A crítica foi legítima.

Para o relator do caso, juiz Juacy Loura, a população deve saber o que fez e talvez o que não fez daquela que ostenta mandato político. Ele ainda considerou que a retirada de notícias do ar não pode acontecer em razão da ausência de previsão legal, e isso em homenagem ao direito de manifestação e de responsabilidade das publicações que as empresas jornalísticas tem.

Como viram, o jornal sabe exatamente o que divulga e divulga com responsabilidade. Mentira não é conosco e como o leitor viu no começo desse artigo, isso fica para a candidata.

E quem são

Há jovens que acreditam nas declarações de Mariana Carvalho, de que representa o novo, de que é diferente e que nem mesmo cavaletes em ruas usa para não poluir a cidade, atrapalhar o cidadão. Esquece ela que a propaganda que reclama é amparada por leis. Deveria a candidata explicar como pode dizer que é o novo, ao lado de raposas felpudas da política rondoniense, condenadas por corrupção como Rubens Moreira Mendes, Expedito Júnior e até seu vice, Guilherme Erse, condenado por improbidade administrativa. A verdade é essa, dura, dói, mas de novo, nem o discurso.
 

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