A voz ativa da primeira dama
Não se sabe ainda quantas mulheres vão estar na equipe de governo de Marcos Rocha. Mas já se pode dizer que pelo menos uma delas terá voz ativa no novo governo rondoniense. Trata-se da futura primeira dama, dona Luana, que é uma companheira do novo governador em todos os sentidos. Amigos próximos dizem que os dois formam uma dupla coesa, que trocam juntos ideias e que Luana é consultada em várias questões. Praticamente sumida durante a campanha, onde raramente se expôs, a futura primeira dama atua nos bastidores e é sim ouvida pelo marido. Quem conhece o casal afirma que eles são extremamente unidos, que tomam decisões conjuntas na vida familiar e que dona Luana tem uma personalidade forte, embora seja de fácil diálogo. Vamos aguardar para ver até que ponto a primeira dama rondoniense terá também participação ativa no governo do marido.
Equipe de Governo: só especulações
O tempo está correndo e o governador eleito Marcos Rocha continua percorrendo os caminhos tortuosos do poder, até conhecê-lo mais profundamente, porque certamente a grandeza da estrutura do Estado que vai assumir em 1º de janeiro, é de um gigantismo que ele, como candidato, jamais imaginou. Até agora, o Coronel Governador tem se portado bem, trabalhado duro e em silêncio (embora não seja mineiro e sim carioca), blindado para fugir dos achacadores e pedintes de empregos, falado menos que seus antecessores, antes de serem empossados. Por isso também é que não se sabe, ao menos até agora, faltando 44 dias para a posse (que acontecerá de manhã, 8h30, numa terça-feira e não mais à tarde, como inicialmente previsto, no Teatro Palácio das Artes), quais serão as primeiras ações do novo governante e, muito menos, sua equipe. Há alguns nomes conhecidos sendo especulados, como os de Evandro Padovani para a Agricultura; Fernando Máximo para a saúde pública; Júnior Gonçalves para a área de comunicação, mas, afora isso, quase nada. Marcos Rocha tem conversado com várias pessoas, mas até agora não anunciou um só dos membros de sua administração.
Projeto do novo Heuro agora está aprovado e definido. só falta o novo governador mandar licitar
A situação do Hospital João Paulo II está caótica. Talvez mais que isso, se houvesse alguma expressão no superlativo que pudesse resumir o que está acontecendo. Superlotação dia e noite. Em alguns momentos, com o dobro e às vezes até mais do que isso, de gente sendo atendida. Nas camas, nos corredores, nas macas, jogadas em locais insalubres, onde, pasmem! o doente fica exposto ao sol e à chuva. Não há mais como aceitar uma situação dessas. Não fossem os médicos e servidores do JP, que fazem mais que suas obrigações e às vezes até milagres, o número de óbitos teria saltado. É certamente, hoje, a pior notícia para a saúde pública rondoniense. Mas, no meio de toda essa situação triste e lamentável, já há uma boa nova em relação ao futuro Heuro, o Hospital de Emergência e Urgência de Rondônia, que será construído em Porto Velho, com mais de 250 leitos. O novo projeto, com todas as correções necessárias, já foi aprovado pelo Tribunal de Contas e, caso quiser, o novo governador Marcos Rocha pode lançar o edital de construção da obra em seu primeiro dia de governo, segundo Josafá Marreiros, do DER, que coordenou pessoalmente o novo projeto; o adaptou dentro das exigências legais do Tribunal de Contas e orientou a equipe técnica para as mudanças necessárias, está tudo pronto para a licitação, num valor total de 74 milhões de reais. O edital não foi lançado ainda no governo de Daniel Pereira, porque não havia financeiro e a Sefin orientou no sentido de que não fossem feitas novas dívidas, antes de passar o comando do Estado à nova equipe eleita em outubro passado, até para não comprometer receitas que o futuro governador tenha a sua disposição.
Ouviu-se falar muito de que havia irregularidades e até superfaturamento no projeto anterior. Marreiros nega. Segundo ele, o que havia, apenas, eram erros no projeto, alguns pequenos e outros maiores, mas que, agora, todos foram corrigidos. A construção do Hospital de Emergência de Porto Velho, tem que ser prioridade para o próximo governo. Marcos Rocha, aliás, disse que o faria, em sua administração e o mais rápido possível. Do jeito que está o João Paulo II, superlotado (também porque as UPAs e Postos de Saúde do município não está atendendo os casos menos graves, como deveria e eles acabam desembocando todos no JP II), não há outra solução. A superlotação, a falta de estrutura, os doentes no sol e na chuva, são cenas terríveis, que precisam acabar no menor prazo possível. Nosso único Hospital de atendimento emergencial, ele sim, está precisando de atendimento urgente, em doença quase terminal. Não fossem seus médicos e servidores, o JP já teria morrido há muito tempo. Só o novo Heuro pode ajudar a salvá-lo. Com a palavra, agora, o governador eleito Marcos Rocha!
São R$ 625 milhões na nossa economia
Entre essa próxima sexta-feira, dia 23 e uma terça, dia 20 de dezembro, serão injetados na economia de Rondônia, mais de 625 milhões de reais. A boa notícia vem do Palácio Rio Madeira/CPA, já que o governador Daniel Pereira confirmou os pagamentos dos salários de novembro (na sexta); da segunda parcela do 13º salário para dia 30 (sexta da outra semana) e, ainda, a parte final do famoso “décimo” para antes do Natal. Há que se registrar que, apesar de parecer apenas uma obrigação de governo, a situação da economia nacional faz com que Rondônia seja um dos poucos estados brasileiros a terminar o dezembro com todas as suas obrigações em dia, pagando o funcionalismo e seus fornecedores. Foi uma luta intensa para que as contas do Estado estivessem em dia. Muitos cintos apertados, muitos sacrifícios durante a gestão de Confúcio Moura e muito mais ainda durante o curto mandato do “bombeiro” Daniel Pereira, que passou os últimos seis meses apagando incêndios, como ele mesmo afirmou, para concluir seu mandato com as contas em dia. A partir de 1º de janeiro, o pepino passa para as mãos de Marcos Rocha.
Deu a lógica: Elton ganha a OAB
Quando faltavam apenas cinco urnas e a vantagem já era de mais de 500 votos, a chapa liderada pelo advogado Elton Assis já era dada como vencedora da eleição para o comando da OAB rondoniense, realizada nessa segunda-feira, para um mandato único de três anos. No final da votação, a chapa Advocacia em Primeiro Lugar, comandada por ele, somou 2.604 votos (1.361 em Porto Velho e outros 1.243 no interior) contra um total de 1.972 votos da chapa de oposição, liderada pela advogada Maracélia Oliveira. Ela teve 1.133 votos na Capital e outros 839 no interior. Com isso, venceu por 632 votos de diferença, a chapa da situação, liderada por Elton, indicado num grande grupo e lançado pelo atual presidente Andrey Cavalcante. Além do novo presidente, a OAB elegeu a chapa com Solange Aparecida como vice; Márcio Nogueira como secretário geral; Aline Silva como secretária adjunta e Fernando Maia como tesoureiro. Os conselheiros federais eleitos foram Franciany de Paula, Andrey Cavalcante e Alex Sarquiz (titulares); Juacy Loura Júnior, Veralice Veris e Jeverson da Costa (suplentes). Elton Sadi Fülber foi eleito presidente da Caixa de Assistência ao Advogado (CAARO). No final, deu a lógica. Desde o início da campanha, era notória a maior mobilização da chapa situacionista, embora o pessoal da oposição também tenha tido um bom desempenho.
A culpa é da Eletrobras do Amazonas
O fechamento da BR 364, pelos moradores da Comunidade Kurequetê, na Ponta do Abunã, foi transferido de segunda para essa quarta-feira. O grupo que ameaça interromper (de novo!) a única ligação de Rondônia com o Acre, deu mais um prazo para que a Eletrobras Rondônia resolva o problema de falta de energia, naquela região, problema que se arrasta há anos e é mote de sucessivas promessas jamais cumpridas. A questão é que a solução da situação da Kurequetê não está nas mãos da estatal do nosso Estado. Depende, isso sim, da Eletrobras do Amazonas, segundo nota oficial divulgada nesta segunda pela estatal rondoniense. Parte da nota diz que “o suprimento da comunidade será feito por uma usina termelétrica, localizada em Rondônia, mas que precisa ser equipada com uma linha de distribuição”. Há ainda ajustes a serem feitos num projeto inicial apresentado pela empresa amazonense. A nota informa ainda que “nossa usina está adequada. A Eletrobras Amazonas precisa construir a rede para atender a comunidade, que fica no Amazonas e não em Rondônia”. Ou seja, a comunidade Kuruquetê tem o direito a energia, mas seria bom fechar alguma rodovia no Amazonas e não aqui, enchendo o saco da população que nada tem a ver com o problema. A culpa é deles, amazonenses, não nossa!Um prêmio ao mercado persa
A área é especial, foi construída com as melhores intenções e belezas arquitetônicas, para que a população pudesse usufruir de um belo local de lazer. Prova disso é que a Passarela do Espaço Alternativo – só para dar um exemplo – está concorrendo ao prêmio de melhor projeto arquitetônico, na categoria Design Urbano e Arquitetura Paisagística, na Bienal Panamericana, que se realiza em Quito, no Equador. O ex diretor do DER e hoje deputado estadual eleito, Ezequiel Neiva, comemora a possibilidade de premiação e a divide com a equipe que projetou a obra, idealizada por ele, mas coordenada pelo arquiteto Lorenzo Marx Villar. A chance de Rondônia e sua bela passarela ganharem o prêmio são grandes. Para nossa sorte, os que vão julgar somente o farão pelos desenhos, porque se viessem a Porto Velho para conhecerem o Espaço Alternativo, iriam se decepcionar com o que enxergariam: uma bela área, muito bem planejada, mas entregue a ambulantes, a gente porca, que espalha sujeira por onde passa; por consumidores de drogas e de bebidas, que fazem orgias durante as madrugadas e deixam tudo parecendo um pequeno lixão. O Espaço Alternativo, infelizmente, está se transforma do num mercado persa. Não há quem se responsabilize por ele, já que até agora o Governo do Estado, não se sabe por que diabos, não o repassou ao controle da Prefeitura. Triste!
Câmeras de vigilância pra que mesmo?
Usando de franqueza: adianta encher as escolas de câmeras de segurança, se os ladrões as ignoraram e continuam voltando várias vezes, para levar tudo o que podem, sem nunca serem apanhados? Sem vigias, as câmeras só servem para filmar os criminosos e torná-los famosos no ambiente em que são flagrados, porque, afora isso, nada acontece. Um exemplo claro disso é o que ocorre na Escola Mariana. O mesmo ladrão, que aparece em várias filmagens, já atacou a escola inúmeras vezes, algumas sozinho, outras com outros bandidos. Em dez invasões da escola, já levaram de tudo: computadores, data show, vários materiais esportivos, alimentos que serviriam para a merenda escolas, liquidificadores, microfones, bombas d´água, enfim, uma sucessão de furtos sem que nada aconteça a ele ou a seus asseclas. O sujeito, nas primeiras vezes, até tentou esconder o rosto. Mas como viu que é moleza roubar e nunca ser preso, já não tem mais essa preocupação. Só falta mesmo ir ao barbeiro e se produzir para aparecer menos feio nos vídeos. É uma gozação com a cara das autoridades e da polícia, que ainda acham que câmera de vigilância sozinha resolve o problema das roubalheiras. Esqueceram apenas de combinar com os ladrões. Lamentável!
Perguntinhas
Você acha correto chamar presidiário de reeducando? De chamar mulheres fortes de Emponderadas? De chamar uma pessoa de cor negra de Afrodescendente? Ou pensa, como esse colunista, que essa besteira do politicamente correto só piora a hipocrisia nacional?
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