Ação do MP questiona farra de contratações emergenciais
Passados 18 meses da posse do governador Confúcio Moura (PMDB), a desorganização administrativa continua. A definição é do promotor Alzir Marques Cavalcante Júnior, em ação civil de responsabilidade civil por improbidade administrativa contra seis agentes públicos que ocupam ou ocuparam as secretarias de Saúde e de Educação. A intenção do Ministério Público é responsabilizar e acabar com a farra de contratações emergenciais em Rondônia, realizada sem critérios e que vem prejudicando direitos adquiridos de centenas de pessoas.
Apadrinhados
Apadrinhados
Outra grave denúncia feita pelo Ministério Público é que a farra dos processos eletivos na contratação de servidores públicos encobre o real objetivo. Se tratam na verdade, diz Alzir Marques, “de estratagema utilizado para colocar a serviço da administração pública pessoas apadrinhadas dos gestores que dão preferência ao procedimento impugnado, tendo em vista que a forma de recrutamento utilizada é bem mais branda, pois nem mesmo há a realização de provas, mas tão somente a analise de títulos”.
Assim, define o promotor, que as contratações emergenciais são uma porta aberta para apaniguados, “correligionários políticos e amigos dos poderosos de plantão”.
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