Rondônia, 08 de outubro de 2024
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Acre: expedição faz novas fotos dos índios isolados

Índios isolados, provavelmente falantes de línguas da família Pano, que vivem em terras indígenas no Paralelo de 10°S e suas imediações, voltaram a ser fotografados, entre os dias 9 e 11 de julho, durante sobrevôo de avião organizado pela Fundação Nacional do Índio (Funai) e o governo do Acre. Participaram da expedição o sertanista José Carlos dos Reis Meirelles Jr., coordenador da Frente de Proteção Etno-Ambiental  do Rio Envira e assessor Especial dos Povos Indígenas do governo do Acre,  Francisco Pinhanta, além do fotógrafo Gleilson Miranda, da Secretaria de Comunicação.



Existem no Estado três terras indígenas (Kampa e Isolados do Rio Envira, Riozinho do Alto Envira e Alto Tarauacá), com extensão de 636,3 mil hectares, destinadas à proteção de três povos “isolados”.

A divulgação de fotos das malocas dos isolados nas mídias nacional e internacional, após sobrevôo realizado em abril do ano passado, alertou sobre a necessidade de ações continuadas para a proteção desses povos e de seus territórios. Esse é o principal objetivo de um componente do Termo de Cooperação Técnica assinado em outubro último entre a presidência da Funai e o governo do Acre.

Existem no Estado três terras indígenas (Kampa e Isolados do Rio Envira, Riozinho do Alto Envira e Alto Tarauacá), com extensão de 636,3 mil hectares, destinadas à proteção de três povos “isolados”.

Também situadas na fronteira com o Peru, outras seis terras indígenas e o Parque Estadual Chandless constituem territórios utilizados pelos isolados em seus deslocamentos e em suas atividades de coleta, caça e pesca.

As dez terras e o parque têm extensão agregada de pouco mais de 2 milhões de hectares, integrando um mosaico contínuo de 28 terras indígenas e 15 unidades de conservação (de uso sustentável e proteção integral), de 7,7 milhões de hectares, que ocupa 46% da superfície total do Acre.

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