Acre: MPE quer punir policiais com 20 anos de cadeia por manifestação
O Ministério Público do Estado do Acre anunciou nesta quinta-feira a disposição de agir com rigor para que sejam punidos mais de 200 homens da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros que acamparam na segunda-feira em frente à casa onde funciona o escritório do governador Binho Marques (PT), no centro de Rio Branco (AC).
Veja mais:
O MPE quer identificar os manifestantes a partir de imagens que já foram solicitadas a alguns veículos de comunicação. O governador, que chegou a ser impedido pelos manifestantes de sair do escritório em carro oficial, foi obrigado a deixar o prédio a pé quando necessitou se ausentar para participar de um compromisso.
Veja mais:
Militares desfazem acampamento em frente ao escritório do governador
Binho Marques chegou, ainda, a ser vaiado ao caminhar por entre os militares e seus familiares, que instalaram mesas e banheiros químicos na rua, além de portarem faixas, cartazes e carros de som. Os militares queriam ser recebidos pelo governador para exigir melhorias salariais. Posteriormente, durante uma solenidade pública, Marques chamou os militares de baderneiros e prometeu punir os que infringiram o estatuto da corporação.
- O comandante da Polícia Militar ordenou o uso de força para desobstrução da rua, mas a ordem acabou não sendo cumprida sob a alegação de que alguns manifestantes estavam armados. O fato da manifestação ter sido feita por militares que estavam de folga não os isenta, pois o policial é policial durante as 24 horas do dia - acrescentou Barbosa.
O acampamento foi desmobilizado após o governo estadual ter prometido que concederá uma incorporação do risco de vida para os inativos, efetivar promoções pendentes desde agosto do ano passado, conceder gratificações aos bombeiros e abrir negociação salarial a partir da próxima segunda-feira.
Mas o governo chegou a recorrer à Justiça contra a manifestação dos militares. A juíza Regina Longuini considerou a permanência do movimento uma verdadeira situação de desordem e decidiu impor uma multa no valor de R$ 20 mil para cada hora de obstrução de uma das ruas mais movimentadas da cidade, o que não ocorreu ontem.
O major Wherles Rocha liderou a manifestação como vice-presidente da Associação dos Militares do Acre. Ele disse que a reação da categoria atingirá todo os municípios do interior caso suas reivindicações não sejam atendidas pelo governo.
Um principais pontos da negociação é a reposição salarial de 49,06% e a progressão horizontal. O aumento salarial dos militares se dá após 10 e 15 anos, quando um soldado, cujo salário-base é de R$ 600,00, obtém reajuste de R$ 86,00.
Veja mais:
O MPE quer identificar os manifestantes a partir de imagens que já foram solicitadas a alguns veículos de comunicação. O governador, que chegou a ser impedido pelos manifestantes de sair do escritório em carro oficial, foi obrigado a deixar o prédio a pé quando necessitou se ausentar para participar de um compromisso.
Veja mais:
Militares desfazem acampamento em frente ao escritório do governador
Binho Marques chegou, ainda, a ser vaiado ao caminhar por entre os militares e seus familiares, que instalaram mesas e banheiros químicos na rua, além de portarem faixas, cartazes e carros de som. Os militares queriam ser recebidos pelo governador para exigir melhorias salariais. Posteriormente, durante uma solenidade pública, Marques chamou os militares de baderneiros e prometeu punir os que infringiram o estatuto da corporação.
- O comandante da Polícia Militar ordenou o uso de força para desobstrução da rua, mas a ordem acabou não sendo cumprida sob a alegação de que alguns manifestantes estavam armados. O fato da manifestação ter sido feita por militares que estavam de folga não os isenta, pois o policial é policial durante as 24 horas do dia - acrescentou Barbosa.
O acampamento foi desmobilizado após o governo estadual ter prometido que concederá uma incorporação do risco de vida para os inativos, efetivar promoções pendentes desde agosto do ano passado, conceder gratificações aos bombeiros e abrir negociação salarial a partir da próxima segunda-feira.
Mas o governo chegou a recorrer à Justiça contra a manifestação dos militares. A juíza Regina Longuini considerou a permanência do movimento uma verdadeira situação de desordem e decidiu impor uma multa no valor de R$ 20 mil para cada hora de obstrução de uma das ruas mais movimentadas da cidade, o que não ocorreu ontem.
O major Wherles Rocha liderou a manifestação como vice-presidente da Associação dos Militares do Acre. Ele disse que a reação da categoria atingirá todo os municípios do interior caso suas reivindicações não sejam atendidas pelo governo.
Um principais pontos da negociação é a reposição salarial de 49,06% e a progressão horizontal. O aumento salarial dos militares se dá após 10 e 15 anos, quando um soldado, cujo salário-base é de R$ 600,00, obtém reajuste de R$ 86,00.
Veja Também
O prejuízo do acordo com deságio em precatórios
O valor da independência da OAB para a Justiça e para a Sociedade
Liderança que acolhe e fortalece: O compromisso de Márcio Nogueira com a Advocacia e com as Mulheres