Aeroporto no escuro
A Infraero diz que foi apenas uma ação normal de manutenção. Mas uma fonte de uma companhia aérea confirmou à coluna que houve um problema no aeroporto internacional Jorge Teixeira, que deixou o terminal de passageiros sem energia elétrica durante boa parte da tarde e início da noite desta quinta. Um cano d´água teria estourado, atingindo também a canalização de energia, que teve que ser desligada. Balcões de atendimento de empresas também teriam sido atingidos. O problema começou por volta das duas da tarde e se estendeu até o início da noite, quando algumas pessoas que caminhavam no Espaço Alternativo e passavam perto do aeroporto, começaram a ligar ao colunista, avisando que estava tudo às escuras, no terminal do Jorge Teixeira. Não houve qualquer risco às aeronaves, já que tanto aterrissagem como decolagens aconteceram, inclusive à noite, porque as luzes de pista, assim como a torre de controle, funcionaram normalmente. Não se sabe o que realmente ocorreu, porque as informações da Infraero não foram claras.
Surge uma luz no fim do túnel no sistema de distribuição de energia elétrica em Rondônia
Com o perdão do trocadilho, há uma luz no fim do túnel na questão da distribuição de energia elétrica em Rondônia. A chegada da Energisa, a empresa que venceu o leilão e assume o comando da Eletrobras Rondônia/Ceron, abre uma nova perspectiva para o sistema no Estado. Uma série de mudanças já começou, mesmo que a nova organização recém tenha assumido o comando da agora ex-estatal. Num encontro com jornalistas, nessa quinta, no Eco Hotel em Porto Velho, o novo diretor presidente da empresa, André Theobald, um experiente executivo e especialista do setor, não só apresentou a empresa, como anunciou um esforço enorme para melhorar em muito mais a estrutura de distribuição no Estado em Rondônia. E não ficou só no discurso. Já anunciou, por exemplo, investimentos na ordem de 470 milhões de reais a serem investidos no Estado, somente no ano que vem. A Energisa está no mercado já 113 anos. Hoje, atende nada menos do que 7 milhões e 300 mil clientes; uma população total de mais de 20 milhões de pessoas em 862 cidades e, ainda, conta com nada menos do que 16 mil funcionários, atuando em nove estados brasileiros. A empresa também venceu o leilão e vai controlar também a estatal de distribuição de energia do Acre.
Obviamente que os desafios da Energisa serão imensos e ela terá que utilizar toda a sua longa experiência no setor, para ter sucesso em Rondônia e Acre. No nosso Estado, por exemplo, ela terá que enfrentar questões históricas como o grande número de ligações clandestinas de energia, que chegam a mais de 27 por cento do que é consumido. Ou seja, como essa energia roubada não sai de graça, ela é paga através de rateio do total de consumidores, encarecendo a conta de consumo, no final do mês. Ampliar a chegada da energia em regiões que hoje sofrem com a ausência dela ou com cortes constantes no abastecimento (como ocorre, pelo menos oito vezes ao dia, por exemplo, em Alto Paraíso); realizar um trabalho que priorize a qualidade e o bom atendimento; viver em função de inovações, incluindo as que aproximem o consumidor com a empresa, como a implantação imediata de um aplicativo que pode ser baixado facilmente no celular, são missões que a Energisa precisa colocar em funcionamento o mais rápido possível. Depois de ouvir a fala entusiasmada do presidente da empresa, sobre os planos dela em Rondônia, certamente os jornalistas e convidados no encontro desta quinta saíram otimistas com relação ao futuro do abastecimento de energia no Estado. André Theobald mostrou, num resumo criativo e de bom senso, a que veio a sua empresa. Que venha, então, para iluminar nossa Rondônia, com suas luzes, essa empresa séria e que há décadas é um destaque na área de energia em todo o Brasil!
Caius: eleição de Rocha foi “premonição”
Não é Kaius. É Caius. O nome do futuro secretário da saúde do Estado, Caius Prieto, que já estaria certo para assumir o comando de uma das áreas mais nevrálgicas de um governo, setor onde a equipe liderada por Williames Pimentel conseguiu obter bons resultados, durante os governos de Confúcio Moura e Daniel Pereira, é pule de dez para o primeiro escalão do novo governo. Parceiro de primeira hora de Marcos Rocha, Caius foi um dos grandes incentivadores para que seu amigo fosse o nome indicado pelo partido de ambos, o PSL, para concorrer ao Governo. Ele diz, aliás, que a eleição de Rocha foi “uma premonição”. Segundo uma fonte muito próxima aos dois, Caius também é pastor evangélico, da Igreja de Cristo e é visto constantemente na residência do Coronel, onde todos fazem orações. O médico nascido em Goiânia, mas que chegou com quatro anos de idade a Rondônia, onde vive há quase 45 anos, é oftalmologista e uma pessoa muito querida e respeitada em seu círculo de amizades. É também um personagem que dedica boa parte do seu tempo e de dinheiro do próprio bolso para atuar em serviços sociais. Não fala como secretário, porque diz que só quem pode falar sobre o assunto é o novo Governador. Mas a coluna afirma e reafirma: o cara da saúde será, sim, Caius Prieto!
Uma petista com Marcos Rocha
Outra história curiosa envolvendo figura que terá papel importante no futuro governo, envolve a assessora especial de Marcos Rocha, Semayra Moret. Ela é considerada não só uma servidora altamente qualificada, sempre cumprindo suas missões com grande eficiência, mas, acima de tudo, um símbolo de honestidade em todas as funções que já ocupou. Com o passar dos anos, acabou trabalhando com o Coronel Marcos Rocha, de quem ficou amiga e se tornou uma espécie de conselheira, a tal ponto que ele chegou a pedir que ela não fosse transferida do seu gabinete, quando era secretário da Sejus, ao governador Confúcio Moura e ao então chefe da Casa Civil, Emerson Castro. Se tudo isso é verdade (e é!),, qual então a grande curiosidade relacionada com dona Semayra? É que ela tem uma história política sempre ligada a quem? Os que disseram Partido dos Trabalhadores, acertaram em cheio! Samayra teve papel destacado no governo de Roberto Sobrinho. Trabalhando em dobradinha com sua grande amiga Fernanda Kopanakis, ambas atuaram com destaque na primeira equipe da então recém-criada Secretaria de Regularização Fundiária, a Semur. Ou seja, o representante da direita, Marcos Rocha, tem entre seus principais parceiros e conselheiros, uma mulher que sempre foi petista de carteirinha. São coisas da política e da vida pública!
A bandidagem comanda no Rio
A tragicomédia em que se transformou o Rio de Janeiro, em guerra civil há 20 anos e vítima de governantes ladrões e safados; de uma classe política putrefata, recheada de vagabundos e bandidos, teve novos capítulos nessa semana. Mais um dos seus governadores foi preso. Agora, o atual, o Pezão, dessas figuras sinistras que os cariocas adoram eleger. O presidente da Assembleia e vários deputados estão presos. Outro ex-governador, o amigo de Lula e de Dilma Rousseff, que lutaram muito pela eleição dele, Sérgio Cabral, o Ali Babá que comandou uma roubalheira sem fim, foi condenado a mais de um século de cadeia. E isso que a depuração recém começou. A corrupção que se espalhou pelo país, tem como protótipo de tudo o que tem ocorrido no nosso Brasil, exatamente toda a sujeira criada por governantes do Rio, que há anos mostram, claramente, que se lixam para a população; que se elegem para roubar mesmo, para eles e para os amigos e que lavam as mãos, enquanto o crime organizado e o tráfico de drogas toma conta de uma das cidades mais lindas do mundo. Fosse num país sério, esses bandidos cumpririam prisão perpétua e os que sempre os elegem morreriam de vergonha. Mas isso é Brasil e, em breve, os canalhas ainda podem voltar a cargos públicos, pelas mãos do povo.
Exceção ao transporte escolar
Claro que a estatização não é o melhor caminho. Quanto mais entregue à iniciativa privada, todos os serviços tendem a serem melhores, menos caros e mais competentes, porque todos sabemos sobre a qualidade lamentável do serviço público nesse Brasil onde, na maioria dos casos, o Estado já está inchado, com obesidade mórbida e cada vez mais mamando nos bolsos do pobre trabalhador deste país. Mas quando não há outra alternativa, tem se que pensar em exceção. O transporte escolar em Porto Velho é desses serviços que não deram certo nas mãos da iniciativa privada, até porque as relações entre as empresas e a Prefeitura sempre foram turbulentas, causando danos à estrutura do atendimento e, pior de tudo, prejudicando seriamente milhares de estudantes. Nesse ano, por exemplo, perto de duas mil crianças correm o risco de não concluírem o ano letivo, enquanto Município e empresários não se acertam. Portanto, mesmo considerando-se que o ideal seria manter o serviço via empresas contratadas, com a Prefeitura pagando corretamente por serviços que deveriam ser bem prestados, o que será o ideal, não há como não apoiar a intenção do secretário César Licório de criar uma frota municipal para o transporte escolar Certamente o custo será muito maior, mas ao menos as crianças não ficarão mais sem irem à aula...
Geraldo ou Jean? TSE vai decidir
Geraldo da Rondônia ou Jean Mendonça? Um dos dois será deputado estadual eleito e um dos dois vai ficar fora da nova Assembleia Legislativa, que assume em 1º de fevereiro. A decisão sobre o assunto estava pautada para ser votada pelos ministros do Superior Tribunal Eleitoral (TSE) na noite desta quinta, mas à última hora o processo foi retirado da pauta. O que iria ser julgado é se os 202 votos recebidos pela então candidata na coligação, Francisca Valdecira, que concorreu com o nome de Professora Valdecira, sob o número 20.777, serão válidos ou não. O Ministério Público Eleitoral quer que ela perca os votos, já que seu registro como candidata teria sido irregular. Se a ação do MP for acatada, Jean Mendonça, do Podemos de Pimenta Bueno, assume a vaga. Se os votos dela forem confirmados, Geraldo da Rondônia fica mantido como dono da cadeira. Há uma grande expectativa sobre se Pimenta terá um parlamentar ou se será Ariquemes quem ficará com seu representante. O caso deve entrar na pauta do TSE na terça ou na sexta.
Perguntinha
Na sua opinião, qual a pena que deve ser aplicada a um passageiro que, mesmo sabendo dos riscos a que expunha a ele e mais cerca de 140 pessoas, acendeu um cigarro e o fumou durante um voo da Gol, entre Brasília e Palmas há algumas semanas?
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