Rondônia, 23 de novembro de 2024
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Amado Rahal: “Dizer que a saúde não avançou bastante nos últimos oito anos em Rondônia é mentir para a população”

Há 24 anos em Rondônia, após ter se formado em 1985 pela Universidade Federal da Paraíba, o conceituado médico Dr. Amado Ahamad Rahal, que também é pós-graduado em Ginecologia, Obstetrícia e Administração Hospitalar, concedeu entrevista a coluna “Na Boca do Povo”, falando de seus seis anos como Diretor Geral do Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro, em Porto Velho, e das melhorias e avanços que o Estado tem proporcionado a população em se tratando serviços de saúde, nos aspectos de baixa, média e alta complexidade, sobre modo, aos mais carentes e necessitados de atendimentos gratuitos. Destacou que a saúde continua sendo uma espécie de “gargalo” para as administrações públicas (federal, estadual e municipal), em todo o País. Portanto, em Rondônia não poderia ser diferente. Porém, não se pode negar o esforço, o empenho e os altos investimentos que o Estado de Rondônia fez nesse setor objetivando melhorar a qualidade dos serviços de saúde, assim como no fornecimento de medicamentos gratuitos aos pacientes, numa inequívoca contribuição à melhoria da qualidade de vida desta mesma população.

Acompanhe a entrevista com Amado Rahal.

WALMIR MIRANDA – Fale-nos da sua experiência profissional ao longo de todos esses anos, e dos cargos até então exercidos em Rondônia na área médica, bem como na área administrativa.

AMADO RAHAL – Após minha formatura em Medicina, em 1985, pela Universidade Federal da Paraíba (PB), optei pela área de Ginecologia e Obstetrícia, na qual me pós-graduei, e posteriormente, fiz o mesmo em Administração Hospitalar. Esse foi o caminho inicial de minhas atividades como médico em Rondônia, no qual cheguei com a minha família em 1986. Cabendo esclarecer ainda que, em 1987, iniciei minhas atividades junto ao Tribunal de Justiça de Rondônia. No ano de 1993 dei início às minhas atividades no Governo estadual e no qual permaneço até agora.

WALMIR MIRANDA - E junto à iniciativa privada? Quais as atividades que desenvolveu concomitantes àquelas exercidas para o Governo de Rondônia?

AMADO RAHAL  -  Primeiro tive de me habituar a trabalhar de dez a doze horas por dia, quase que todos os dias da semana. Porque honrar meus compromissos profissionais sempre foi minha grande prioridade. Entendo que um bom profissional não pode deixar seus pacientes esperando. O médico deve antes de mais nada ter respeito por si, pela profissão abraçada e por seus semelhantes (pacientes ou não). Porque um simples descuido de sua parte pode ser fatal para o paciente. Porém, sobre a pergunta, especificamente, cabe dizer que, além de meus compromissos com o Estado, também sou professor dos Cursos de Medicina e Administração Pública da Faculdade São Lucas de Porto Velho. Exerço o magistério com prazer e alegria, porque me realizo dividindo os meus modestos conhecimentos com os meus semelhantes (alunos ou técnicos), sobre modo, junto aqueles que sonham (como um dia sonhei) servir a população através das diferentes atividades médicas.

WALMIR MIRANDA - O senhor acaba de completar seis anos à frente da Diretoria Geral do Hospital de Base de Porto Velho. Fale-nos sobre isso.

AMADO RAHAL - Com muito prazer. Entretanto, permita-me mencionar que, no período de 1989 a 1990, também fui Diretor Geral do Hospital Estadual e Pronto Socorro João Paulo II, em Porto Velho; No período de 1994 a 1999, exerci o cargo de Diretor Presidente da UNIMED; No período de 1997 a 1999 fui Diretor Presidente da UNICRED de Rondônia – (Cooperativa de Crédito dos Profissionais da Saúde). Voltei a ser Diretor Geral do Hospital Estadual e Pronto Socorro João Paulo II, de agosto de 2001 até janeiro de 2002; Diretor Geral do Hospital de Base, de 2001 a 2002 (acumulado com a Direção Geral do Hospital Estadual e Pronto Socorro João Paulo II). E, desde o dia 20 de outubro de 2004 até a presente data continuo sendo Diretor Geral do “HB” de Porto Velho, ou seja, tenho a honra de estar servindo o Estado de Rondônia e sua população nesse cargo desde o governo anterior ao de Ivo Cassol e João Cahulla.

WALMIR MIRANDA - Tem outros cargos a mencionar?

AMADO RAHAL - Sim. Fui Diretor da Policlínica Osvaldo Cruz, de Abril/2006 a Setembro/2007. Além de também ser Auditor do Sistema SUS de Saúde, desde o ano 2000.

WALMIR MIRANDA - Face tão grande gama de serviços prestados à sociedade rondoniense, na área médica, o senhor já foi objeto de algum tipo de honraria?

AMADO RAHAL - Sim. E de forma sensibilizada agradeço pela oportunidade de poder mencionar isso. Recebi a Comenda Marechal Rondon, outorgada pelo Governo do Estado de Rondônia, e também tive a honra de ser homenageado pela Maçonaria. Além de ter recebido em 2003, o Título de Melhor Administrador Hospitalar de Rondônia, que foi concedido pela Federação Brasileira de Administração Hospitalar – Secção de Rondônia.

WALMIR MIRANDA - Quais as melhorias feitas pelo Estado, no “HB”, nesses últimos oito anos?

AMADO RAHAL - Foram muitas. Porém, apesar da ampla divulgação do que tem sido realizado, através dos veículos de comunicação, me entristece ver que existe gente de má índole tentando incutir na cabeça dos cidadãos que a saúde foi abandonada pelo governo atual. Mentem ao dizer que nada foi feito. Que tudo está um caos total. Repito: isso é uma grande mentira. Quem fala essas barbaridades está falando sem conhecimento de causa. Está se baseando unicamente em reclamações isoladas, ou da parte de algumas pessoas, que infelizmente, face à grande demanda que sofre o Estado (principalmente na Capital), não puderam receber esse ou aquele atendimento de imediato, como gostaríamos de fazer, e por isso passam a dizer que nada foi feito. Isso é algo injusto, porque à medida do possível, somos testemunha dos esforços que o governo vem empreendendo para melhorar cada vez mais os serviços de saúde em todo o Estado.Mas é preciso que a população saiba que o Estado de Rondônia tem 52 municípios, e somente Porto Velho reúne mais de 400.000 habitantes, cuja maioria depende de serviços e assistência médica gratuitos.

WALMIR MIRANDA - Dá para o senhor explicar melhor essa situação?

AMADO RAHAL -  Claro. Por exemplo, por mais que o governo estadual faça a sua parte, sempre estará faltando algo, tamanha à demanda que enfrenta diariamente. Um exemplo disso é que, mensalmente, apenas no Hospital de Base, são registrados mais de 250 partos, centenas de exames (diversos), centenas de consultas, dezenas de internações. E, mensalmente, os números de atendimentos e internações são quase estratosféricos, como mostram nossas estatísticas.


Se mais recursos houvesse, com certeza, muito mais já teria sido realizado pelo bem da população em termos de saúde pública em Rondônia.
Até porque, atualmente, o Estado possui mais de 1.500.000 habitantes. Daí a necessidade das Prefeituras Municipais também ajudarem a resolver os problemas dessa área, porque é muito fácil colocar centenas e centenas de doentes em ambulâncias (do interior) e mandá-los para Porto Velho. Difícil é atender rápida e satisfatoriamente todos os que precisam desses serviços em seus próprios municípios. E em diversos casos isso ocorre por incompetência de seus administradores municipais, que mesmo recebendo recursos do Estado e da União não fazem o dever de casa para melhorar os serviços de saúde para os seus munícipes. Salvo raras exceções.

WALMIR MIRANDA - Nesse aspecto o senhor se refere às superlotações que ocorrem no “HB” e no “JP-II”, em Porto Velho?

AMADO RAHAL - Em grande parte sim. Por isso, por mais que o governo reforme, amplie, contrate mais pessoal, invista em estruturas hospitalares e equipamentos modernos, sempre existirá o “gargalo” que causa insatisfação em parte da população. É isso que vem acontecendo. É só ver a grande quantidade de ambulâncias que a toda hora chega a Porto Velho trazendo pacientes de todas as partes do Estado para serem atendidos no “HB” ou no “João Paulo II”. Por causa disso a população de Porto Velho e adjacências ficam prejudicadas.
Só não vê isso quem não quer, e principalmente, aqueles que “fazem à negação do Estado” nessa questão. Porém, nesses últimos oito anos, o governo fez e continua fazendo grandes investimentos na área de saúde para beneficiar a população como um todo. Inclusive utilizando recursos das compensações provenientes das Usinas Hidrelétricas do Madeira, no município de Porto Velho.

Oito anos atrás esses números eram praticamente insignificantes. Também, porque o “HB” não possuía a estrutura que passou a ter nas administrações de Cassol e João Cahulla. Infelizmente, por questiúnculas políticas existem aquelas pessoas que teimam em negar a realidade e ficam inventando mentiras para desmerecer o trabalho do governo.
Se mais recursos houvesse, com certeza, muito mais já teria sido realizado pelo bem da população em termos de saúde pública em Rondônia.
Até porque, atualmente, o Estado possui mais de 1.500.000 habitantes. Daí a necessidade das Prefeituras Municipais também ajudarem a resolver os problemas dessa área, porque é muito fácil colocar centenas e centenas de doentes em ambulâncias (do interior) e mandá-los para Porto Velho. Difícil é atender rápida e satisfatoriamente todos os que precisam desses serviços em seus próprios municípios. E em diversos casos isso ocorre por incompetência de seus administradores municipais, que mesmo recebendo recursos do Estado e da União não fazem o dever de casa para melhorar os serviços de saúde para os seus munícipes. Salvo raras exceções.

WALMIR MIRANDA - Nesse aspecto o senhor se refere às superlotações que ocorrem no “HB” e no “JP-II”, em Porto Velho?

AMADO RAHAL - Em grande parte sim. Por isso, por mais que o governo reforme, amplie, contrate mais pessoal, invista em estruturas hospitalares e equipamentos modernos, sempre existirá o “gargalo” que causa insatisfação em parte da população. É isso que vem acontecendo. É só ver a grande quantidade de ambulâncias que a toda hora chega a Porto Velho trazendo pacientes de todas as partes do Estado para serem atendidos no “HB” ou no “João Paulo II”. Por causa disso a população de Porto Velho e adjacências ficam prejudicadas.
Só não vê isso quem não quer, e principalmente, aqueles que “fazem à negação do Estado” nessa questão. Porém, nesses últimos oito anos, o governo fez e continua fazendo grandes investimentos na área de saúde para beneficiar a população como um todo. Inclusive utilizando recursos das compensações provenientes das Usinas Hidrelétricas do Madeira, no município de Porto Velho.

WALMIR MIRANDA - O senhor acrescentaria mais algum fator em relação a essa questão?

AMADO RAHAL - Claro. Os críticos dos serviços de saúde oferecidos à população rondoniense pelo governo fingem não enxergar o quanto essa mesma população aumentou nesses oito anos. E com a chegada das hidrelétricas do rio Madeira a situação ficou mais difícil ainda.
Em Porto Velho, para se ter uma idéia desse desafio, chegam mais de 4.000 novas pessoas a cada mês. Esse público não é só de empresários e investidores. A maior parte é composta de pessoas simples, que vieram para Rondônia em busca de dias melhores, em busca de emprego, em busca de um lugar ao sol. A maioria dessa gente, portanto, é composta por desempregados. Muitos chegam somente com a roupa do corpo, trazendo seus problemas de saúde, que desembocam no atendimento da rede pública. E esta rede foi pega de surpresa, sem estrutura ideal para recepcionar tanta gente.
Só que os prefeitos ainda teimam em ignorar essa realidade. Preferem atirar sobre o governo a culpa de tudo que gera insatisfação para a população. Daí ser muito fácil criticar e dizer frases enganosas para o povo ouvir. Só que a população não é “tapada”. Ela também sabe discernir e já entendeu que melhor do que acusar é trabalhar para melhoraras coisas, pois somente de críticas ninguém vive.

WALMIR MIRANDA - O senhor falou de muitos investimentos, bem como, de melhorias que o Estado já concretizou e de outras tantas que estão sendo concluídas. Dá para enfocá-los?

AMADO RAHAL - É muito bom que a população que acessa o RONDONIAGORA, assim como lê essa tradicional coluna jornalística, saiba que, somente no âmbito do Hospital de Base (que já é uma espécie de referência na Região Norte), o governo do Estado concluiu melhorias e proporcionou modernidades quanto a:
•    Ampliação da Clínica Médica (agora com 70 leitos);
•    Central de Esterilização;
•    Instalações para Acadêmicos de Medicina;
•    Reforma do Setor de Psiquiatria;
•    Ampliação do Almoxarifado;
•    Construção de mais 26 leitos de UTI   -  (em fase de conclusão);
•    Refeitório Humanizado (concluído);
•    Construção de uma Moderna Lavanderia (em fase de conclusão);
•    Criação da Central de Atendimento ao Público;
•    Construção de 01 Auditório com 100 lugares (pronto);
•    Construção e ampliação do novo estacionamento do “HB”;
•    Reforma dos Corredores (internos e externos);
•    Implantação da Residência Médica;
•    Implantação dos procedimentos de alta complexidade.
Tudo isso, demanda aplicação de muitos recursos. Além disso, já está em andamento à construção da moderna Policlínica Oswaldo Cruz, e do Novo Hospital Infantil “Cosme e Damião”, em áreas limítrofes ao complexo hospitalar do Hospital de Base de Porto Velho.
E para 2011, também está devidamente programada a construção de um Moderno Hospital, com 150 leitos, na “Zona Sul” de Porto Velho, assim como, de novas Unidades Hospitalares Regionais. Também, aos poucos, já está entrando em funcionamento o Hospital Regional de Cacoal, que outros governos levaram 19 anos “construindo”, porém, este só veio a ser concluído de verdade nas administrações de Ivo Cassol e João Cahulla. Creio que, dessas coisas, a população é bastante sabedora. Entretanto, temos plena consciência que ainda há muito por ser feito para atingirmos o “ponto” desejado, para satisfazer plenamente o bem-estar de nossa população.

WALMIR MIRANDA - Sendo assim, qual o contexto dentro do qual o senhor vê o resultado de seus 6 anos como Diretor Geral do Hospital de Base frente os desafios que aí estão?

AMADO RAHAL - Vejo com grande otimismo, porque o reconhecimento ao nosso trabalho (leia-se esforços do governo Estadual), do qual somos apenas uma pequena engrenagem está acontecendo, ou seja, está sendo reconhecido pela população, principalmente pelos milhares de pessoas que receberam algum tipo de atendimento no “HB”, desde os mais simples até aqueles mais complexos.
Isso dá ânimo para seguirmos adiante no nosso mister profissional, dentro do que  nos compete fazer, sempre focados no objetivo maior de servir a população de Rondônia, com autenticidade, com os pés no chão, como exige o governador João Cahulla.
Deixamos as bazófias e as tiradas sarcásticas para os críticos, que se ufanam do que não fizeram no passado, porém, teimam em desmerecer o trabalho que aí está.
Jamais praticamos o desperdício do erário público. Jamais deixamos de buscar o melhor para a população, assim como, jamais deixamos de buscar soluções para os problemas da saúde em nosso Estado.
Sempre compatibilizamos os investimentos à realidade dos recursos disponibilizados, e continuamente planejando os investimentos futuros, porque Rondônia está crescendo e, em breve alcançará a marca de dois milhões de habitantes.

WALMIR MIRANDA - Quais os serviços que o “HB” oferece para a população na atualidade?

AMADO RAHAL - Pois não. Para que a população possa atender da melhor forma possível vamos explicar destacando os serviços e procedimentos em cada setor do “HB”, como segue:
•    Atendimentos ambulatoriais; Atendimentos da Ouvidoria; Atendimentos de Onco-Pediatria; Atendimentos Odontológicos; e Atendimentos de Oncologia p/Adultos. Até Julho/2010, esses atendimentos atingiram a casa de 5.800 atendimentos.
•    Número de Internações na Capital – de janeiro a julho/2010 – nas áreas de Cirurgias, Maternidade, Internações Médicas, Internações de Onco /Adulto, Internações de Onco / Pedetria, Internações de Ortopedia, Internações de Psiquiatria e Internações de Berçário. O total desses atendimentos 4.434.
•    Número de Internações (INTERIOR), de janeiro a julho/2010, no “H”, nas modalidades de: Internações Cirúrgicas; Internações de Maternidade; Internações Médicas; Internações de Onco / Adulto; Internações de Onco / Pediatria; Internações de Ortopedia; Internações de Pediatria; Internações de Psiquiatria; e Internações de Berçário. Total de internações no mencionado período 1.252.
•    CENTRO OBSTÉTRICO DO “HB” – Fez 2.212 atendimentos / procedimentos no período de janeiro a julho/2010. Tipos: abortamentos; Amiu; Cesariana + Laqueadura; Curetagem; Drenagem Vulvar / Abcesso; Laparatomia; Histerectomia; Natimorto; Nódulo de Mama; Parede / Ressultura; Parto Cirúrgico; Parto Normal; Períneo (Ressultura).
•    ATENDIMENTOS DE DIETOTERAPIA – De janeiro a julho / 2010, num total de 68.990, englobando: Avaliação Nutricional; Cardápio Individualizado; Consulta Nutricinal; Controle de Qualidade; Orientação de Alta; e Visita/leito.
•    NÚCLEO DE DIAGNÓSTICO  - 15.130 atendimentos em Colonoscopia; Biopsia; Ecocardiograma; Eletrocardiograma; Endoscopia Digestiva; Espirometria; Mamografia; Raio – X; Retossigmoidoscopia; e Ultrassonagrafia.
•    NÚCLO DE PATOLOGIA CLÍNICA - (Bioquímica, Diversos, p/Outros Laboratórios, Gasometria, Hematologia, Imunologia, Microbiologia, Parasitologia, e Urinálise). Até julho/2010 foi atingido o total: 102.635 atendimentos no Hospital de Base.
•    PATOLOGIA CIRÚRGICA (Interno / Externo)  - Exames Citopatológios; Exames Anátomo-Patológico (Biopsia); Congelamento; Imunohistoquímica; e PAAF. Total de exames realizados no período (janeiro/julho 2010) foi de 1391.
•    FARMÁCIA - Foram feitos 703.906 atendimentos para pacientes da Capital e do Interior.
•    DIVISÃO DE REABILIAÇÃO – Serviços/Procedimentos de Ortese e Prótese; Brinquedoteca; Fonoaudiologia; Psicologia; Terapia Educacional; Fisioterapia. Número de atendimentos: 102.764, no total.
•    AVIAM-VACINAS – Tipos: Aplicação contra Hepatite “B” (RN); BCG – Dose Única (RN); Dupla p/Adulto (dt) – 1ª. 2ª, e 3ª. “D” e Reforço; Febre Amarela (dose única); Febre Amarela (reforço); Tríplice Viral (dose única).
•    RADIOLOGIA  -  (RX)  -  Aparelho Digestivo; Urografia Excretora; Básia e Membros Inferiores; Coluna Vertebral; Crânio e Face; Esqueleto Torácico e membro Superior; Órgãos Internos do Tórax; e Mamografia. Total de radiografia e RX, de janeiro a julho/2010: 15.567.
•    NÚCLEO DE SERVIÇO SOCIAL (Poro Velho) – Foram 23.298 atendimentos e procedimentos nas áreas de: Ficha Social; Parecer Social; Estudo e Acompanhamento de Casos; Orientação Social; Visita Domiciliar; Visita Institucional; Solicitação de Laudo Médico; Encaminhamentos para Casas de Apoio; Encaminhamento p/SEMAS; Encaminhamento T.F.D.; Encaminhamento Ambulatorial; Solicitação de Viatura; Contatos (institucional e profissional); Óbitos/Clínicas/Autorizações de Sepultamentos; Amputação; Abortos; Natimorto; Recém Nascidos; Crianças; Adulto; e Doação de Urnas.
•    NÚCLEO DE SERVIÇO SOCIAL (atendimentos para pacientes do interior) – O total de atendimentos/procedimentos realizados pelo “HB” beneficiou diretamente 19.180 pessoas (adultos, crianças e idosos) provenientes de praticamente todos os 51 municípios do interior rondoniense.
Por tudo isso, enfatiza Amado Rahal, fica bastante claro à presença do Estado, na área dos serviços de saúde, para beneficiar a população através de seu maior complexo hospitalar, bem como, de outras estruturas de que dispõe Governo, além do apoio às prefeituras municipais incluindo repasses financeiros pelo Fundo de Participação Municipal (FPM).

WALMIR MIRANDA - Quais as especialidades médicas que o Estado oferece na atualidade à população através do Hospital de Base de Porto Velho?

AMADO RAHAL - São elas: Ginecologia e Obstetrícia; Pediatria; Cardiologia; Cirurgia Geral; Ortopedia; Bioquímica; Clínico Geral; Ultrassonografia; Mamografia; Endoscopia; Patologia; Gastroenterologia; Pneumologia; Mastologia; Cirurgia Cardiovascular; Cirurgia Plástica; Oftalmologia; Radiologia; Urologia; Oncologia; Hematologia; Cirurgia Torácica; Nefrologia; Proctologia; Ginecologia Oncológica; Bucomaxilar; Neuro Cirurgia; Cirurgia Cardíaca; Neurologia; Ortopedia Reumática; Nutrição; Otorrinolaringologia; Espirometria; Reumatologia; Odontologia; e Patologia Clínica. E mais toda a gama de atividades na área de Enfermagem. Tudo através de profissionais formados, onde a grande maioria possui especialidades específicas para atender a população rondoniense.
Essa é a realidade que alguns tentam negar através de mentiras e factóides que não resistem à verdade, pois contra fatos não existem argumentos. 
Portanto, pelo trabalho que estamos realizando é que sou grato à confiança depositada em minha pessoa. Creio que, nos diferentes cargos que exerci, e naqueles que ainda exerço, tanto no governo, quanto na iniciativa privada, tenho primado pelo respeito ao ser humano e à boa aplicação do erário proveniente dos cofres públicos.
Mais: “Ao completar seis anos à frente do “HB” tenho minha consciência tranqüila em relação às minhas obrigações como gestor público, pois reconheço que nada disso teria conseguido sem o apoio das múltiplas equipes que dirijo. Entendo que ninguém obtém êxito algum sozinho. O nosso trabalho, portanto, tem sido feito através de muitas mãos e cabeças”.
É a somatória desse esforço materializado em ações que tem transformado, para melhor, a incontável gama de serviços médicos que são diuturnamente oferecidos à população de Porto Velho e de todos os recantos de Rondônia através do Hospital de Base.
Por isso, agradeço de forma sensibilizada a todos os que têm me ajudado a fazer o melhor para a nossa gente, principalmente para os mais carentes e necessitados. Aqueles que não dispõem de condições para arcar com tratamentos de saúde caros, vez que, sequer têm recursos para pagar uma consulta médica, um exame ou comprar medicamentos.
Peço que Deus recompense a todos pela colaboração às metas que estabelecemos para o bom funcionamento do “HB”, dentro das diretrizes do governador Cahulla, posto que somente dessa forma é que poderemos aprimorar os serviços de saúde no Estado de Rondônia, e consequentemente contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população.
“Também agradecendo a todos vocês da imprensa (sites, jornais, rádios e emissoras de televisão) pelos espaços generosos que têm concedido à divulgação não apenas do nosso trabalho, mas principalmente, da multiplicidade de serviços que nos últimos oito anos o Hospital de Base tem oferecido a nossa população. Aos nossos colaboradores também quero apresentar meus agradecimentos e sentimento de respeito. Por fim agradeço a Deus que nos tem cumulado de saúde, sabedoria, espírito de luta e vontade de trabalhar pelo bem do nosso próximo e, sobre modo, de nosso Estado. Muito obrigado a todos, por tudo”, finalizou Amado Rahal.

ATÉ A PRÓXIMA, PREZADOS LEITORES !!!

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