Rondônia, 24 de novembro de 2024
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AMARELANDO

O PT está aposentando sua cor tradicional, o vermelho, substituindo-a pelo amarelo, que deverá ser predominante nas peças publicitárias desse ano. Enquanto isso, o PSB vai se apropriando do vermelho em suas inserções na TV. De acordo com informações publicadas na mídia de circulação nacional, a substituição do vermelho é orientação do publicitário João Santana, feita com o aval da direção nacional da sigla. E mais: segundo petistas o amarelo deve ser adotado na campanha pela reeleição da presidente Dilma Rousseff.



Com a autonomia devidamente restaurada pelo Supremo Tribunal Federal, o Ministério Público Eleitoral começa se preparar para a campanha deste ano. Depois de recuperar, por 9 votos a 2, o direito de instaurar inquéritos ou solicitar diligências para apurar crimes eleitorais sem precisar de autorização de juiz eleitoral, a ordem é cair em campo a fim de ajustar o time para a batalha de 2014. A restrição da atuação do Ministério Público havia sido determinada, curiosamente, por resolução do TSE.

CAINDO EM CAMPO

Com a autonomia devidamente restaurada pelo Supremo Tribunal Federal, o Ministério Público Eleitoral começa se preparar para a campanha deste ano. Depois de recuperar, por 9 votos a 2, o direito de instaurar inquéritos ou solicitar diligências para apurar crimes eleitorais sem precisar de autorização de juiz eleitoral, a ordem é cair em campo a fim de ajustar o time para a batalha de 2014. A restrição da atuação do Ministério Público havia sido determinada, curiosamente, por resolução do TSE.

PONTEIROS

Ao longo de junho, procuradores e desembargadores eleitorais (da corte do TRE-RO) se reunirão com promotores e juízes para acertar os ponteiros da atuação conjunta. Além de desrespeito às regras da propaganda, um dos crimes mais comuns – e de gravidade bem superior – em campanhas é o abuso de poder político e econômico. Uma denúncia baseada em tal infração pode render ação penal e, consequentemente, enquadramento na Lei da Ficha Limpa.

ESPAÇO VAGO

A aproximadamente duas semanas da abertura do prazo para as convenções que oficializarão as candidaturas, ainda permanecem vagos os importantes espaços das chapas majoritárias, como é o caso dos candidatos a vices e dos candidatos que concorrerão ao senado.
Nem mesmo o candidato a vice na chapa do governador Confúcio Moura, que disputa a reeleição, está definido. Aliás, nenhum dos candidatos majoritários demonstra pressa em anunciar o nome de seu companheiro de chapa. O cargo de vice é um dos atrativos para se negociar apoios, para o arremate das alianças.

SEM RELEVÂNCIA

No caso do pré-candidato Expedito Júnior o pretende a vice é o deputado estadual Neodi Carlos. Não há garantias de que esse nome seja mantido e confirmado até a realização da convenção partidária. Alguns políticos engajados nesse projeto dos tucanos consideram que o deputado de Machadinho não tem relevância eleitoral no estado. Mas há também os defensores que afirmam: “Neodi pode não ter lá tanta relevância, mas não ganha status de entrave e assim, não gera desconforto para o cabeça da chapa”.
Na sabedoria dos políticos antigos dizia-se que o bom vice é aquele que tem votos ou dinheiro. De uma coisa é certa, Neodi está longe de ganhar um campeonato em termos de voto. Em se tratando do parlamentar de Machadinho é preciso reconhecer: ele pode até não ter relevância, mas sempre esteve à beira do protagonismo.

BURACO ABISMAL

A Receita Federal anunciou na última terça feira mais um recorde de arrecadação. Ela somou em abril R$ 105,8 bilhões, um aumento real de 0,93% sobre abril de 2013. Nos quatro primeiros meses deste ano, foi também registrado recorde histórico, de R$ 399,3 bilhões.
É um volume de dinheiro arrancado de todos nós, contribuintes, a fórceps. E nem com tudo isso, o abissal buraco dos gastos da máquina pública consegue ser preenchido, porque a receita não cresce na mesma proporção das despesas.

CONSEQUÊNCIAS

O governo sabe das consequências desse descompasso mas não faz nada para rever sua despesa sempre crescente.
Para fechar as contas deste ano, o governo recorrerá a receitas extraordinárias. A exemplo do ano passado, ele oferece um programa de parcelamento de dívidas tributárias, para arrancar dos contribuintes inadimplentes algo como R$ 12,5 bilhões. A repetição da estratégia vai acabar convencendo as empresas de que, a recolher seus impostos, é mais negócio esperar pelos descontos e parcelamentos.

POPULAÇÃO PRESA

Há dois meses foram divulgados dados do Ministério da Justiça que mostram que a população carcerária no Brasil cresceu 403% em 20 anos, enquanto o número de brasileiros aumentava no período 36%. Há mais de 574 mil pessoas presas. É a quarta maior população carcerária do mundo. Em primeiro lugar, os Estados Unidos, com 2,2 milhões, seguidos da China (1,6 milhão) e da Rússia (740 mil). Há um clamor popular por mais prisões, como se isso resolvesse o problema da criminalidade, mas esta aumenta até mais que o número de encarcerados. E tem mais: além de não reduzir a violência, esse sistema prisional não reabilita praticamente nenhum preso.

SEU NOME É ANJO

A Câmara Municipal de Porto Velho deve explicações à população da capital sobre a verdadeira gastança registrada ali, a título de verba indenizatória. Cabe ao seu presidente e (se existir) corregedor, explicar a farra de um vereador que gastou quase 3 mil reais de combustível num mês. Quem pagou a conta? Ora, o contribuinte. O vereador (que não se perca pelo nome) atende pelo nome de Cabo Anjo.
“De acordo com o processo nº. 50/2014, no mês de fevereiro, ele gastou R$ 1.941,27 reais. Em abril, foram mais R$ 1.916,92 reais. Some-se a isso a quantia de R$ 410,00 reais, referente à troca de cilindro de roda, fluido de freio, óleo de motor, filtro de óleo, palheta do limpador, alinhamento total e balanceamento de rodas, conforme notas fiscais n°s. 703 e 1710/2014”, informou a acriticaderondonia.blogspot.com.br.

PASTOR

Ele não é o único. Segundo a mesma fonte, O vereador pastor Delso Moreira (PRB) é outro que vem pisando fundo no acelerador da gastança. Em maio de 2014, ele foi reembolsado em R$ 3.543,75 reais, pela queima de 1.125 litros de gasolina comum, conforme nota fiscal 007.986. Parece que o tal pastor ainda não entendeu que é preciso ir devagar com o andor, porque não é justo o contribuinte pagar por tanta sinecura.

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