Ameaças em debates precisam ser materializadas
Os debates já realizados em Porto Velho, deixam claro que os dois candidatos parecem ter em mãos detalhes da vida pessoal de cada um. A pergunta: não seria justo os portovelhenses saberem exatamente o que ainda escondem da população os senhores Lindomar Garçon (PV) e Mauro Nazif (PSB). De um lado se fala muito no irmão de Mauro, o empresário Gilson, defendido pelo candidato obviamente com unhas e dentes. Garçon falou que Gilson tem contratos com empresas de ônibus. Do outro lado veio a resposta que há gravações de Garçon com empresários do setor. Não seria justo esses documentos e imagens virem à tona? O eleitor precisa conhecer de fato aquele em que vai confiar os destinos de nossa cidade. Cordeiros aparecem a toda hora. Foi assim com Roberto Sobrinho, cara de santo, essas coisas. Vê-se agora o que realmente é. Não muito distante, o governador Confúcio Moura, com seu ar angelical conseguiu a eleição. Na época fizemos algumas denúncias, mesmo assim, com amplo apoio de servidores públicos acabou se elegendo.
Ameaças em campanha eleitoral são tão irritantes quando difíceis de coibir. A não apresentação delas torna os dois candidatos no mínimo omissos. Não pertence a eles o direito de esconder o que sabem um do outro. Se há provas, precisamos saber exatamente o conteúdo.
Mais debates virão e mesmo com a imposição de regras que proíbem a apresentação de documentos, as assessorias estão livres para encaminhar o que tem aos veículos de comunicação. Não se trata de incentivar o jogo baixo, mas tão somente apresentar ao eleitor a verdadeira face dos candidatos que tentam cargo tão importante.
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