Análise Semanal do Mercado de Milho
As cotações do milho em Chicago pouco evoluíram durante a semana. O fechamento, para o primeiro mês cotado, ficou em US$ 3,70/bushel, contra US$ 3,68 uma semana antes.
Por sua vez, as vendas líquidas de milho, por parte dos EUA, no atual ano comercial 2015/16, iniciado em 1º de setembro, atingiram a 1,2 milhão de toneladas na semana encerrada em 10/03. Esse volume ficou 17% acima da média das quatro semanas anteriores. O maior comprador na semana foi o Japão com 437.300 toneladas. Na semana seguinte o volume exportado atingiu a 1,01 milhão de toneladas.
Outro fator que ajudou a enfraquecer os preços do milho foi a redução nos valores do trigo em Chicago, já que os dois produtos são substitutos nas rações animais.
Por sua vez, as vendas líquidas de milho, por parte dos EUA, no atual ano comercial 2015/16, iniciado em 1º de setembro, atingiram a 1,2 milhão de toneladas na semana encerrada em 10/03. Esse volume ficou 17% acima da média das quatro semanas anteriores. O maior comprador na semana foi o Japão com 437.300 toneladas. Na semana seguinte o volume exportado atingiu a 1,01 milhão de toneladas.
Na Argentina e no Paraguai, a tonelada FOB para exportação ficou em US$ 164,00 e US$ 150,00 respectivamente.
Aqui no Brasil, os preços se mantiveram firmes. O balcão gaúcho fechou a semana na média de R$ 36,89/saco, enquanto os lotes ficaram entre R$ 45,00 e R$ 45,50/saco. Nas demais praças nacionais os lotes registraram R$ 30,00/saco no Nortão do Mato Grosso (Sapezal, Sorriso...) e R$ 46,00/saco nas regiões catarinenses de Videira, Concórdia, Chapecó e Campos Novos.
A oferta de milho no mercado interno brasileiro continua enxuta, não favorecendo a baixas de preços. A Sorocabana paulista chegou a negociar milho entre R$ 48,00 e R$ 48,50/saco durante a semana, enquanto o referencial Campinas (SP) se manteve entre R$ 52,00 e R$ 52,50/saco CIF.
Diante deste quadro, alguns Estados confirmam importação de milho da Argentina, apoiados em um Real agora mais forte, porém, tal milho deverá demorar para chegar ao Brasil. Todavia, quando esse milho chegar, poderá haver um recuo dos preços internos.
A safrinha continua paralisada na comercialização, com o Sudoeste goiano trabalhando com preços entre R$ 22,00 e R$ 23,00/saco pelo lado dos compradores, porém, a distância com o que pede o produtor continua grande. No Rio Grande do Sul os negócios seguiram travados, com negócios bem localizados a valores entre R$ 46,50 e R$ 47,00/saco para lotes. A oferta CIF Porto Alegre se manteve indicada em R$ 50,00/saco (cf. Safras & Mercado).
Enquanto isso, março já registra 1,77 milhão de toneladas exportadas do cereal, segundo a SECEX.
Nesse contexto, não há ainda, salvo as importações da Argentina, fatores significativos para uma queda de preços antes da safrinha nacional.
Enfim, a semana fechou com as importações, no CIF indústrias brasileiras, valendo R$ 47,84/saco para o produto dos EUA e R$ 45,90/saco para o produto da Argentina, ambos para março. Já o produto argentino, para abril, ficou em R$ 48,09/saco. Na exportação, o transferido via Paranaguá registrou os seguintes valores: R$ 38,48/saco para março; R$ 38,28 para abril; R$ 35,78 para maio; R$ 36,56 para julho; R$ 33,01 para agosto; R$ 32,99 para setembro; R$ 33,56 para outubro; e R$ 33,81/saco para novembro (cf. Safras & Mercado).
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