Ao secretário de Educação de Rondônia não devo favores; devo respeito. E é recíproco.
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MADAME
Filha de pioneiros da cidade, a linda e educada Miss Vilhena, Paula Veit, sobe ao altar na semana que vem (dia 23) em Goiânia. A belezura vai juntar os trapinhos com o empresário Thiago Quinan, herdeiro de uma das maiores fortunas de Goiás. O rapaz, que estudou na Europa, é neto do falecido Onofre Quinan, que já governou o Estado e foi senador de República. A avó do moço (Lídia Quinan), ainda viva aos 75 anos, também foi deputada.
SEM-BIFE
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MADAME
Filha de pioneiros da cidade, a linda e educada Miss Vilhena, Paula Veit, sobe ao altar na semana que vem (dia 23) em Goiânia. A belezura vai juntar os trapinhos com o empresário Thiago Quinan, herdeiro de uma das maiores fortunas de Goiás. O rapaz, que estudou na Europa, é neto do falecido Onofre Quinan, que já governou o Estado e foi senador de República. A avó do moço (Lídia Quinan), ainda viva aos 75 anos, também foi deputada.
SEM-BIFE
Um bizarro episódio da Expovil serviu para mostrar o quanto pobre sofre. Um boi que fugiu da arena de rodeios foi abatido a tiros pela PM, mas agonizou por horas, antes de soltar o último berro. A execução do animal aconteceu num bairro pobre da periferia, mas ninguém teve a bondade de carnear o bicho para alimentar os moradores que correram risco de levar chifradas. Nem o couro foi aproveitado. Francamente...
MUITO OCUPADO
Jovem e determinado, o deputado Valter Araújo (PTB) deu nova cara à Assembleia Legislativa. Administrada por quem sabe impor ordem, a Casa parou de freqüentar as manchetes policiais. O parlamentar, no entanto, vem sendo criticado por gente graúda em virtude da postura inacessível. O próprio senador Ivo Cassol (PP) ficou com cara de tacho ao tentar (e não conseguir) falar com Araújo por celular. Nem Obama é tão difícil.
BATEU, LEVOU
Se depender de aliados próximos do prefeito Zé Rover (PP), o atual vice, Jacier Dias (PSC), pode ir preparando sua campanha para tentar chegar à Câmara no ano que vem. Os interlocutores do alcaide acham que a dobradinha vitoriosa de 2008 não será repetida e que o parceiro do mandatário na próxima empreitada tem que sair do PMDB. Os aliados de Jacier devolvem o veneno e dizem que todos os postulantes da oposição o querem como companheiro de chapa, incluindo Melki Donadon (PHS), com quem o sobressalente já foi unha e cutícula antes de se aliar ao progressista.
CAFÉ NO BULE
Embora o nome de Melki seja o mais lembrado quando o assunto é eleição municipal, o irmão dele, Nata Donadon (PMDB), vem ganhando espaço. Durante a Expovil, o ex-secretário de Meio Ambiente, Augustinho Pastore (PP) disse em público que topava ser vice na chapa do parlamentar no ano que vem. E a conversa continua rolando entre eles, sobre o mesmo assunto...
DE MAL A PIOR
Falando em feira agropecuária, os vilhenenses podem se dar por satisfeitos com a edição local do evento rural, criticada por muitos pela falta de atrativos. Gente que foi à Expojipa garante que a festa por lá foi muito mais desanimada. A Expovel, então, nem se fala...
SEM MÁGOAS
O ex-senador Expedito Júnior (PSDB) mostrou, dias atrás, em Pimenta Bueno, que sabe conviver (e bem) com adversários. Durante uma homenagem ao empresário Acir Gurgacz (PDT), que tomou seu mandato no tapetão, o tucano aplaudiu o discurso do algoz e foi mais longe: elogiou a postura parlamentar do substituto. Em 2014, ambos devem duelar nas urnas num novo e barulhento tira-teima.
GOZADOR
Maquiavélico, o advogado Carlos Pietrobon é apontado como o cérebro por trás das decisões do prefeito Zé Rover. E sabe disso, tanto que encontrou este colunista e, confrontado com a suspeita de que já estaria recolhendo contribuições para a próxima campanha do pupilo, disparou: “Rapaz, eu trabalhei com o Paulo Maluf na década de 70 e, se com ele não consegui fazer caixa 2, imagine com o Zé...”, Então, tá...
MINEIRIDADES
Teve um fuxiqueiro de Vilhena que andou entrando em contato com a imprensa de Porto Velho para dizer que eu estaria prestando uma espécie de assessoria de imprensa para o novo secretário de Educação, Júlio Olivar. Para deixar claro: sou conterrâneo do “Menino Prodígio” do governador Confúcio Moura e fui seu primeiro patrão quando ele desembarcou em Vilhena, há 12 anos. Tirando a solidariedade mineira (ele é de Machado e eu, de Itambacuri), admiro-o pelo talento e a obstinação. Não lhe devo favor, nem ele a mim. Mas o respeito mútuo sempre foi cultivado, mesmo quando ele foi meu concorrente (editou o jornal Expressão) ou esteve em trincheiras políticas opostas (ele coordenou a campanha de Confúcio e eu votei no Cahulla). Explicado?
NÃO MUDA NADA
Essa saiu na página do impagável Tutty Vasques, colunista do jornal Estadão (o de São Paulo): “O senador licenciado Ivo Cassol passou o mandato a seu pai e suplente, cujo nome próprio é Reditario. “Redita”, ensina o Houaiss, quer dizer “repetição das mesmas palavras, das mesmas ideias”.
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ACONTECEU
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QUEM NÃO TEM DINHEIRO CONTA HISTÓRIA
Verdadeira lenda da política vilhenense, o vereador Nadir Ereno Graebin, o Careca, falecido em acidente de carro no final dos anos 90, cultivava tanto a esperteza quanto a generosidade. Uma história protagonizada por ele, que ainda hoje arranca gargalhadas, mostra que, até quando expunha seus defeitos, o parlamentar gaiato conseguia ajudar alguém.
Um dia, em casa, Careca conversava com um eleitor, quando chegou o empresário Dari de Oliveira, que na época cultivava o sonho de ser prefeito de Vilhena. Apontando o rapaz de aparência abatida, Graebin fez drama:
- Dari, esse nosso amigo precisa de um tratamento de saúde urgente. Com R$ 1.200 ele viaja e se cura. Aqui estão os meus R$ 600. Dá a outra metade aí...
Ao ver o sempre liso vereador fazer tamanho sacrifício, arrancando um maço de notas do próprio bolso, Dari ficou sem jeito e também contribuiu.
Passado algum tempo, Oliveira encontrou Careca e se queixou:
- Rapaz, você tem que se controlar. Dando tanto dinheiro assim aos eleitores, vai acabar falido...
- Dari, agora que o sujeito tá bem de saúde, vou te confessar: você pagou todo o tratamento dele...
- Eu? Como assim?
- Ele chegou lá em casa com R$ 600 e disse que precisaria de outro tanto daquele para se tratar. Eu tive que fingir que era meu senão você não ajudava com a outra metade...
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