Rondônia, 26 de dezembro de 2024
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Arroz, feijão e trigo têm potencialidades para o aumento de produção

A publicação “Perspectivas de diversificação e de investimentos na produção de arroz, trigo e feijão - Estudo preliminar”, produzida por técnicos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e publicada no seu site da estatal, tem indicações de problemas originários na produção com reflexos na comercialização e no consumo dessas culturas que estão presentes no cotidiano da alimentação da população brasileira.

No caso do arroz, o estudo oferece informações de que há espaço para a diversificação e incremento da produção a partir da exploração do sistema irrigado nas regiões Centro-Oeste, Nordeste, Norte e Sudeste que têm potencialidades e podem oferecer respostas rápidas e com maior produtividade do que no arroz sequeiro. Com relação ao feijão, demonstra os principais motivos para a redução da área de produção e sugere alternativas para investimentos em pesquisas que tenham como objeto a redução dos riscos no plantio. Entre as opções, estão cultivares resistentes a pragas e doenças, estresse hídrico, manuseio, o uso da tecnologia para manutenção da qualidade do feijão, além da necessidade de criação de mecanismos de apoio à sua comercialização.

Já com referência ao trigo, o trabalho identifica a possibilidade da inclusão da região Centro-Oeste como excelente alternativa para a expansão da área de produção dessa cultura, considerando também a potencialidade dos estados de Minas Gerais e São Paulo. Indica também a necessidade de políticas públicas direcionadas ao crédito e o seguro rural, além de investimentos em armazenagem e pesquisas para desenvolvimento de pacotes tecnológicos específicos para a região e local de produção.

A diversificação e ampliação da produção, promovendo a proximidade das regiões produtoras com o mercado consumidor, é outro foco de interesse dos autores, “visando impactos positivos nos esforços de logística e de infraestrutura para a comercialização dessas culturas no país”, destacam. 

No entanto, lembram que a pesquisa é informativa e que sua continuidade vai exigir envolvimento tanto dos governos em nível federal, estadual, municipal e de agentes econômicos, a fim de “fortalecer e criar políticas públicas bem sucedidas e sustentáveis para o setor”.

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