Rondônia, 24 de novembro de 2024
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COLUNA BASTIDORES POLÍTICOS - POR GÉRSON COSTA

A partir desta quarta-feira, estaremos assinando coluna com o mesmo nome do programa veiculado pela AllTV Amazônia sempre às 10 horas da manhã. Internautas poderão encaminhar suas sugestões através do e-mail gerson@rondoniagora.com


Recebemos e-mail na redação do RONDONIAGORA apresentando pontos negativos para a futura indicação do diretor-técnico da Ceron, Inácio Azevedo, à superintendência da nova estatal da Eletrobras. Ele, que também responde pela presidência do PT de Porto Velho, teria pago R$ 93 milhões a uma determinada empresa, que teria executado apenas R$ 45 milhões do serviço. Uma segunda situação que macula o perfil de gestor de Inácio Azevedo: foi descoberto que há 10 mil clientes fora do faturamento da Ceron. Vamos apurar...

Castelo de areia

Recebemos e-mail na redação do RONDONIAGORA apresentando pontos negativos para a futura indicação do diretor-técnico da Ceron, Inácio Azevedo, à superintendência da nova estatal da Eletrobras. Ele, que também responde pela presidência do PT de Porto Velho, teria pago R$ 93 milhões a uma determinada empresa, que teria executado apenas R$ 45 milhões do serviço. Uma segunda situação que macula o perfil de gestor de Inácio Azevedo: foi descoberto que há 10 mil clientes fora do faturamento da Ceron. Vamos apurar...

Castelo de areia

A Procuradoria da República em Rondônia encaminhou nota aos jornais, desclassificando o material jornalístico produzido pela AllTV Amazônia acerca do suposto seqüestro do procurador Reginaldo Pereira da Trindade e a omissão nas ilegalidades cometidas na Reserva Indígena Roosevelt. O texto, produzido pelo próprio Reginaldo Pereira, é assinado por todos os procuradores. Uma instituição séria como é a Procuradoria da República, que mantém um papel fundamental na guarda dos direitos coletivos, deveria mesmo é se preocupar em apurar o que foi visto, lido e documentado na reportagem.

Olhos fechados

Pelo teor da nota dos procuradores, percebe-se que o depoimento da comerciante Clarinda Fernandes, proprietária de um pequeno mercado nas proximidades da Base Bradesco, uma das 5 barreiras da Polícia Federal instaladas ao redor da reserva dos Cinta Larga; as revelações do delegado da PF, Rodrigo Souza Carvalho; a entrevista do cacique Nacoça Pio Cinta Larga; e o memorando 108, assinado por João Ruy Dias (chefe de setor da Funai) endereçado ao responsável pela Funai em Cacoal, Trajano Azevedo Fonseca, não comprovam absolutamente nada. Se há alguém ou grupo por trás dessas investidas, como diz o texto, era necessária, no mínimo, a abertura de investigação para apurar a verdade sobre as declarações dessas pessoas e a veracidade dos documentos apresentados na reportagem.

Sigiloso...

Para evitar eventuais acusações de omissão, o procurador-chefe da República, Francisco Marinho, encaminhou o ofício 069 pedindo cópia dos documentos e das reportagens veiculadas pela AllTV Amazônia para instruir o Processo Administrativo 369/2008-56. É um instituto do Direito Administrativo para apurar excessos, ilegalidades e erros cometidos por agentes públicos. Francisco Marinho viajou na sexta-feira e retornaria nesta quarta-feira. O pedido foi atendido e encaminhado a Procuradoria da República.

Desdobramentos em Brasília

A repercussão dessas reportagens, não apenas da AllTV, mas também da revista Veja, deve acontecer nas próximas semanas, caso o procurador Reginaldo Pereira da Trindade aceite o convite da comissão criada para apurar os riscos ambientais em municípios da região amazônica atingidos pelo desmatamento. O convite partiu do senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA). Se recusar, Reginaldo terá que comparecer na condição de convocado. O memorando 108 da Funai, alertando para um acordo para retirada ilegal de madeira da reserva indígena, será o principal foco dos questionamentos.

Homens de preto

Não se sabe o teor, mas a Polícia Federal está reunida em
Cacoal.

Cheiro de pizza

É confusa a condução do processo investigatório aberto pelo deputado corregedor Valter Araújo (PTB-Porto Velho) para averiguar a conduta do colega tucano Mauro Rodrigues (Porto Velho) com base em denúncias do ex-cabo eleitoral Silmi Carvalho Pinto. Primeiro, o parlamentar teria 30 dias, prorrogáveis pelo mesmo período, para ouvir acusador, acusado e as testemunhas envolvidas no caso. Depois, Valter Araújo entendeu que era necessário aguardar a defesa prévia do deputado Mauro Rodrigues e, posteriormente, levar as considerações ao plenário, que decidiria pelo arquivamento ou continuidade do processo. Agora, como o denunciante sumiu, o corregedor não sabe o que fazer. Na verdade, está cheirando a uma boa e suculenta pizza o “caso Maurinho”.

Braço de ferro

Atende por Neucir Augusto Batistton o homem com braço de ferro na Assembléia Legislativa de Rondônia. Soube aguardar o fim da revolta entre os deputados estaduais e manteve-se ao lado do presidente da Casa, Neodi Carlos Oliveira (PSDC-Machadinho). Provou o gosto amargo da beligerância de alguns parlamentares, chegando a ser insultado, mas ficou no cargo e venceu a queda de braço na Mesa Diretora.

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