Rondônia, 26 de dezembro de 2024
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COLUNA BASTIDORES POLÍTICOS, Por Gérson Costa

Céu de brigadeiro



O Diário Oficial nº 36 da Assembléia Legislativa revela quanto cada um dos 24 deputados estaduais vai custar por mês aos cofres públicos. R$ 20 mil para as chamadas verbas indenizatórias. Funciona assim: o deputado apresenta a Nota Fiscal de seus gastos e recebe o dinheiro de volta. R$ 8.600,00 para auxílio transporte, que deve custear viagens dos nobres deputados dentro e fora do Estado. Outros R$ 1.500,00 foram destinados a auxílio-alimentação, mas só vale no restaurante dentro das dependências da Casa do Povo. A Mesa também autorizou R$ 3.000,00 para auxílio moradia e mais R$ 3.000,00 para o parlamentar pagar a conta do celular. A cota de gabinete, teoricamente usada para contratar servidores de confiança, subiu para R$ 45 mi. Somado ao salário de quase R$ 19.000,00 líquidos, cada deputado custa R$ 100.100,00 por mês ao contribuinte.

Marajás de Rondônia

O Diário Oficial nº 36 da Assembléia Legislativa revela quanto cada um dos 24 deputados estaduais vai custar por mês aos cofres públicos. R$ 20 mil para as chamadas verbas indenizatórias. Funciona assim: o deputado apresenta a Nota Fiscal de seus gastos e recebe o dinheiro de volta. R$ 8.600,00 para auxílio transporte, que deve custear viagens dos nobres deputados dentro e fora do Estado. Outros R$ 1.500,00 foram destinados a auxílio-alimentação, mas só vale no restaurante dentro das dependências da Casa do Povo. A Mesa também autorizou R$ 3.000,00 para auxílio moradia e mais R$ 3.000,00 para o parlamentar pagar a conta do celular. A cota de gabinete, teoricamente usada para contratar servidores de confiança, subiu para R$ 45 mi. Somado ao salário de quase R$ 19.000,00 líquidos, cada deputado custa R$ 100.100,00 por mês ao contribuinte.

Boa moradia

Os cinco artigos do ato 15/2008 assinado pela Mesa Diretora instituindo o auxílio moradia aos deputados estaduais é omisso em relação àqueles que foram eleitos por Porto Velho, onde está localizada Assembléia Legislativa. Dos 24 parlamentares, 6 residem na Capital: Mauro Rodrigues (PSDB), Valter Araújo (PTB), Dr. Alexandre Brito (PTC), Miguel Sena (PV), Ribamar Araújo (PT) e Wilber Coimbra (PSB). Será que um deles vai devolver os R$ 3.000,00 que deveriam ser usados para moradia em Porto Velho. Bem que poderiam usar essa grana para reformar seus imóveis, já que o próprio Ato da Mesa também é omisso.

Chá de sumiço

Autor das denúncias contra o deputado estadual Mauro Rodrigues (PSDB), Silmi Carvalho Pinto desapareceu. O corregedor parlamentar, deputado Valter Araújo (PTB), será forçado a encerrar o procedimento aberto para investigar a conduta do parlamentar tucano porque não há como instruir o processo sem o principal depoimento. Depois da crise que abateu o Poder Legislativo, Silmi foi parar na cidade de Divinópolis, interior de Minas Gerais, e dificilmente será encontrado pela Assembléia Legislativa. A Mesa Diretora encaminhou a denúncia contra Mauro Rodrigues há 51 dias. Já, por outro lado, o chefe de gabinete do tucano, Ariosto Costa de Almeida, aceitou ser ouvido pelo corregedor, na quinta-feira passada. O depoimento, por enquanto, é sigiloso.

PT chancela PMDB

Na segunda-feira, o Partido dos Trabalhadores (PT) se reúne em Porto Velho para chancelar o nome do vereador Emerson Castro (PMDB) como futuro vice na chapa do prefeito Roberto Sobrinho. PRTB e PMN também estarão caminhando com a dobradinha Roberto/Emerson Castro e acertando alianças nas eleições proporcionais (vereador). Em troca, pediram apenas a vaga na coligação para o advogado Castelo Branco (PRTB). A articulação da corrente que defende o lançamento da chapa “puro sangue” será sepultada.

Dois pesos...

O deputado estadual do Rio de Janeiro, Álvaro Lins (PMDB), deixou a cela da Polícia Federal, 45 minutos depois da Assembléia Legislativa votar pela soltura do parlamentar, baseado na Constituição daquele Estado. Engraçado, em Rondônia, o ex-deputado Carlão de Oliveira viveu situação idêntica. Mas, como por aqui a ordem pública e a Lei são respeitados por poucos, a PF e a Justiça fizeram pouco caso do Projeto de Resolução 56, votado pela Assembléia Legislativa de Rondônia, determinado a imediata soltura de Carlão. O ex-deputado ficou preso até o fim da campanha eleitoral. Perdeu votos, o mandato e hoje gasta uma fábula com advogados.

E-mail: gerson@rondoniagora.com

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