Como devem ser os primeiros socorros durante uma crise
Com satisfação abrimos este espaço de hoje, em agradecimento ao doutor José Gomes Ruiz, ex-presidente da Associação Brasileira de Epilepsia ( ABE) e atual Secretário da entidade, ao emprestar sua experiência, indicando para nosso leitor, alguns procedimentos básicos, indispensáveis, no atendimento de primeiro socorro à pessoa com epilepsia, no momento da crise.
2-Vire a pessoa em decúbito dorsal (D) ou (E), pois havendo o regurgitamento da "baba"; esta providencia evitará um possível sufocamento e morte da "Pessoa com Epilepsia". A “baba” não contagia ninguém, ou seja, não transmite, não pega a doença).
1-”Proteger a cabeça da pessoa, evitando que a mesma venha a sofrer constantes batidas” contra o chão. Deve-se também afastar a pessoa em crise, de quaisquer objetos próximos que possam causar ferimentos ( facas, tesouras, etc..).
2-Vire a pessoa em decúbito dorsal (D) ou (E), pois havendo o regurgitamento da "baba"; esta providencia evitará um possível sufocamento e morte da "Pessoa com Epilepsia". A “baba” não contagia ninguém, ou seja, não transmite, não pega a doença).
3-Se a pessoa estiver usando gravata, cinto ou sapatos apertados é ideal soltá-los, evitando-se sintomas desfavoráveis e que interfiram com a crise.
4-Jamais tome a iniciativa de inserir qualquer dedo na boca, na esperança de impedir que a pessoa engula a língua; a mesma tem seu freio e não será engolida. O mais certo de ocorrer, caso uma pessoa tente socorrer nesse sentido; será lesionar ou perder o dedo; não proceda dessa forma com a pessoa em crise”.
Assim, com esses ensinamentos básicos indicados, certamente, cada cidadão ou cidadã, poderia se tornar um Agente Comunitário de pessoa com epilepsia.
Acredito mesmo, que uma mudança nas atitudes da sociedade em relação à epilepsia, muito contribuiria para tornar mais fácil a vida dessas pessoas estigmatizadas.
Lanço, pois, o seguinte desafio: vamos ser Agentes Comunitários das pessoas com Epilepsia ?.
Na família , na escola, no clube esportivo, na terra, no ar, e no mar, em fim, em toda a comunidade planetária, se possível.
Eis, a receita capaz de ditar um convívio melhor dessas pessoas com sua comunidade.
Epilepsia não é contagiosa. Contagioso é o preconceito.
“In memoriam” do meu amigo e conterrâneo Raimundo Mendes, falecido em 16.07.2011, aos 78 anos de idade, nesta cidade de Porto Velho.
Homem simples, bom e justo, que muito me incentivou para continuar minha tarefa em prol das pessoas com epilepsia
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