Confúcio em céu de brigadeiro - Por Ivonete Gomes
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Todos nós temos o dever de lutar pela inocência de nossas crianças. Elas têm o direito de iniciar a vida sexual com meninos, não marmanjos. O recado é, principalmente, para quem acredita ser normal uma criança se relacionar com homens mais velhos que o próprio pai. Pela condição miserável em vivem, muitas acabam aceitando dinheiro e favores. Isso não as torna criminosas, mas vítimas. É preciso um olhar mais caridoso para compreender que mesmo de mini-saia, são apenas crianças necessitadas de ajuda. Façamos nossa parte, denunciando a pedofilia e o aliciamento de menores.
Deus acuda nossas crianças
Todos nós temos o dever de lutar pela inocência de nossas crianças. Elas têm o direito de iniciar a vida sexual com meninos, não marmanjos. O recado é, principalmente, para quem acredita ser normal uma criança se relacionar com homens mais velhos que o próprio pai. Pela condição miserável em vivem, muitas acabam aceitando dinheiro e favores. Isso não as torna criminosas, mas vítimas. É preciso um olhar mais caridoso para compreender que mesmo de mini-saia, são apenas crianças necessitadas de ajuda. Façamos nossa parte, denunciando a pedofilia e o aliciamento de menores.
Cunhado e os atos secretos
O primeiro cunhado do governador Confúcio Moura, Francisco de Assis Oliveira, sempre manteve relações nebulosas no PMDB. Descobriu-se agora que ele foi nomeado em 2000 através de Ato Secreto para a função de Assistente Parlamentar, AP-4, no gabinete do ex-senador Amir Lando (PMDB-RO). O diretor-geral da época, Agaciel Maia, afastado do Senado por manter tais atos secretos, um escândalo nacional divulgado pelos principais jornais do Brasil. O salário do Assistente Parlamentar girava em torno de R$ 5.680,00. Amir Lando é nome certo do Governo Confúcio para assumir a direção do futuro Instituto de Terras de Rondônia (ITR), projeto temporariamente engavetado pelos deputados estaduais.
Cunhado e os atos secretos II
Francisco de Assis Oliveira, protagonista da maior lambança envolvendo a disputa pela Mesa Diretora da Assembléia Legislativa, havia sido nomeado em 1.999, também por ato secreto,para o gabinete do ex-senador Amir Lando, mas com salário inferior (AP-3).
Bancada rondoniense
O deputado federal Moreira Mendes (PPS) pleiteou a coordenadoria da bancada de Rondônia no Congresso Nacional. O pedido foi formulado ao senador Valdir Raupp (PMDB), líder dos parlamentares por causa do grande poder de articulação com a assunção à presidência interina da legenda peemedebista. Raupp prometeu reunir a bancada na próxima semana para acertar a ida de um grupo ao Ministério do Planejamento cobrar a transposição dos servidores rondonienses.
Aliança impensável
Com grandes poderes no Congresso, Raupp conseguiu até entabular alianças com adversários. O senador Ivo Cassol (PP) deve fazer dobradinha com o parlamentar do PMDB para cobrar a fatura da indicação de cargos federais em Rondônia. Com os petistas fora do caminho, deverão abrir funções em locais estratégicos, especialmente no setor elétrico. No plano familiar, Raupp e Cassol já estavam unidos há muito tempo.
Que oposição?
O governador Confúcio Moura (PMDB) preferiu as alianças ao encarar o embate político e por em risco a governabilidade do Estado. Chamou o PT e garantiu mais espaço na administração. Com a Assembléia Legislativa, o chefe do Executivo também não foi diferente. Sentou com o presidente da Casa, Valter Araújo (PTB-Porto Velho), e acertou a parceria com o Parlamento estadual, deixando de lado as “picuinhas” da campanha pela Mesa Diretora. Valter e os oposicionistas aceitaram as ponderações e garantiram a aprovação dos projetos do Executivo e o presidente acompanhou o governador Confúcio Moura na reunião de trabalho em Guajará-Mirim.
O preço da ingratidão
O senador Acir Gurgacz (PDT) tratou de acomodar os aliados em seu gabinete e no Governo através do tio, o vice-governador Airton Gurgacz (PDT). Mas esqueceu do antigo companheiro Ruy Motta, que montou provisoriamente a sede dos pedetistas no antigo Bar Noturnos. Ruy foi o maior entusiasta e organizou o PDT para receber a candidatura ao Senado do empresário Acir Gurgacz, desiludido na época com a política rondoniense.
Discurso vazio
O movimento palaciano de sustentação da aprovação popular de Confúcio Moura está baseado no discurso de que Rondônia é um estado falido e endividado. Os governos Cassol e Cahulla teriam deixado milhões em contas a pagar. A imprensa aguarda ansiosa documentos que comprovem a má gestão dos antecessores de Confúcio e acredito que o Ministério Público do Estado esteja na mesma expectativa, caso contrário os argumentos confucianos caem por terra.
Contas aumentam
Um erro não justifica outro. Confúcio pode até provar o dito rombo, mas não prova que está se esforçando para consertar o que encontrou errado. Se Rondônia tem tantas dívidas assim, pergunto então o porquê de o governador seguir aumentando a conta. O Detran onerou a folha de pagamento em R$ 1, 3 mi, cerca de mil comissionados foram empossados, diárias e passagens aéreas são liberadas sem controle e está no forno um contrato emergencial de publicidade, sem licitação. Do jeito que coisa vai, não adianta pedir ajuda à Aladin, muito menos a Raimundinho de Oxossi. Milagre no estado chama-se boa gestão e planejamento.
Faz-me rir
E não dá mesmo para acreditar em Confúcio Moura. Não foi o nobre governador que disse que só teriam pessoas probas e honestas em seu governo? Das duas uma: ou Confúcio não enviou lista com nome de ninguém para análise do Ministério Público, como alardeou, ou os membros do MP não consideram pedofilia um crime. Tem um outro secretário condenado que não pode nem andar pela Calçada da Fama. Só tem limpeza no governo!
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