Está tudo bom e bonito na cidade Porto Velho? A publicidade oficial quer fazer crer que sim
Esta coluna ao receber as reclamações da população portovelhense tem levantado questões polêmicas. É verdade. Porém, sempre com o objetivo de fazer esta mesma população acordar, se voltar para uma participação mais ativa na defesa de seus direitos.
Entendemos nós, não basta apenas ficar reclamando disso e daquilo, desse ou daquele administrador, deste ou daquele político. Entendemos que a população precisa assumir, também, a parcela que lhe cabe em relação ao presente e futuro do município de Porto Velho, independente de coloração político-partidária ou pragmatismos pessoais.
Entendemos nós que, a população precisa sair da “hibernação” a qual tem se submetido, para defender os seus interesses e fazer valer os seus direitos. Afinal de contas é a população que paga uma pesada carga de impostos, que resultam “represados” nos cofres do município, do Estado ou da União.
Portanto, assim como existem os sindicatos para defender os interesses das suas diferentes categorias profissionais, também deve haver entidades (associações, comitês, federações, etc) atuantes, para de forma independente, defender os interesses dos munícipes portovelhenses contra os descasos da administração pública e seus responsáveis, particularmente dos senhores prefeitos, que se elegem sob a bandeira da honestidade, da moralidade, da transparência, da inteligência, para trabalhar e encontrar soluções para os problemas maiores do município.
Cabe lembrar que, essa gente, para se eleger promete de tudo, como forma de melhorar a qualidade de vida da população que lhes dá um voto de confiança nas urnas.
Entretanto, os fatos provam que, depois que certos políticos “colocam o traseiro” nas poltronas do poder esquecem de suas promessas de campanha e deixam a comunidade entregue à sua própria sorte. Os bolsões de pobreza nas periferias são provas cabais disso.
Em se tratando da situação de Porto Velho, basta dar uma volta pela cidade, para ver que várias “novas obras” estão em andamento, sem que, as “velhas obras” tenham sido concluídas dentro do que “reza” e estabelecem os seus contratos originários. Inclusive, esses contratos são analisados e aprovados pelo setor jurídico municipal.
• A cidade de Porto Velho possui vias públicas seguras para fluidez do trânsito automobilístico e de seus milhares de pedestres?
• A cidade de Porto Velho possui banheiros e mictórios públicos, em áreas estratégicas, principalmente nos locais onde ocorrem grandes shows e festas populares?
• A cidade de Porto Velho possui uma sinalização de trânsito à altura de uma capital de Estado, com mais de 450.000 habitantes?
Para um raciocínio mais prático sobre a questão abordada pode-se fazer os seguintes questionamentos:
• A cidade de Porto Velho disponibiliza serviços de transportes coletivos eficientes aos seus moradores, principalmente para aqueles de baixa renda, que residem nas periferias mais distantes?
• A cidade de Porto Velho possui vias públicas seguras para fluidez do trânsito automobilístico e de seus milhares de pedestres?
• A cidade de Porto Velho possui banheiros e mictórios públicos, em áreas estratégicas, principalmente nos locais onde ocorrem grandes shows e festas populares?
• A cidade de Porto Velho possui uma sinalização de trânsito à altura de uma capital de Estado, com mais de 450.000 habitantes?
• As periferias de Porto Velho estão com suas vias públicas bem iluminadas, para que os cidadãos não sejam vítimas de marginais?
• A cidade de Porto Velho possui Guarda Municipal para contribuir com as corporações de segurança pública, na segurança da sua população?
• A cidade de Porto Velho possui bons pontos de estacionamentos para taxistas e mototaxistas (com abrigos, telefones, banheiros, etc)?
• Em Porto Velho, onde é que os cidadãos podem obter Guias Turísticos (ou folder´s contendo a história da cidade e seus atrativos culturais e artísticos)? Se isso existe, quem são os responsáveis por esse serviço?
• Em Porto Velho, quais os locais, os dias e horários que ocorrem apresentações culturais e de lazer, gratuitos, patrocinados pela administração municipal? Quem é que faz a distribuição do calendário desses eventos (pré-estabelecidos) para a população, como ocorre nas demais capitais brasileiras?
• Por que o poder público continua a “fechar os olhos” para o que ocorre em muitos locais de diversões, em se tratando de segurança e higiene? Por quê?
Por certo que, se houvesse “entes” deveras atuantes na comunidade, fiscalizando as obrigações da administração pública (municipal e estadual), as coisas em Porto Velho teriam outro aspecto, ou seja, seriam bem mais organizadas, bonitas e verdadeiramente motivadoras da presença do público.
Público que, na maioria das vezes, paga para se divertir em locais sujos, mal iluminados, com pouca ou nenhuma segurança. Em alguns desses locais, inclusive, já se registraram brigas, tiroteios e mortes.
Também, quando falamos que, uma representatividade política de expressão (em termos de qualidade), isso é muito importante. Pois tanto o prefeito, quanto o governador podem ser cobrados das tribunas legislativas, para fazerem aquilo que se faz necessário à boa qualidade de vida da população.
População que trabalha, paga seus impostos e tem direito à boa distração e lazer em ambientes sadios e seguros. Assim como para ir trabalhar, estudar ou se deslocar para onde desejar, livremente.
Porém, como os munícipes teimam em não se organizar nesse sentido, as coisas vão acontecendo na base do “deus dará”. Aí tudo pode acontecer de bom e de ruim para esses mesmos munícipes. Em que pese existirem tantas associações e federações, cuja maioria, só atua como espécie de “absorvedores de dinheiro público” ou como espécies de “trampolins” para intenções e objetivos politiqueiros.
Vamos continuar chamando a atenção da população portovelhense para isso. Principalmente, para ter cuidado com o chamado “voto burro”, que ocorre quando o eleitor de um município vota em candidatos de outro município, sem sequer conhecer ou saber quem é que vai receber o seu voto. Depois, vem o arrependimento, o choro “sobre o leite derramado”. Porém, é tarde de mais. A burrada só poderá ser consertada quatro anos depois. Muitos até morrem nesse interstício temporal.
É triste ter de admitir que, em Porto Velho, isso vem acontecendo faz tempo. A cidade que deveria ser olhada com mais carinho pelo poder público, estadual e municipal, parece ficar na dependência tão somente da administração municipal, que por sua vez, alega (quase sempre) à falta de recursos para investimentos em obras e serviços que poderiam minimizar as agruras e sofrimentos da população.
Talvez em outubro deste ano, quando das eleições majoritárias, as coisas mudem para melhor. Quem sabe?
Dizem que água mole em pedra dura, tanto bate até que fura.
Afinal de contas a população já está informada dos muitos milhões de reais que o governo federal vem destinado para a Prefeitura Municipal (que também arrecada mais de R$ 30 milhões mensalmente), e para o tesouro estadual, principalmente, através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), bem bolado pelo PT, para de todas as formas possíveis possibilitar a eleição da sucessora de Lula à Presidência da República. Ou alguém tem dúvida sobre isso?
MATAGAL NO “PASSEIO PÚBLICO” DA AV. CALAMA
A prefeitura precisa agir o mais rápido possível para evitar que alguma coisa ruim atinja os moradores dos arredores do “Passeio Público Municipal”, ao lado do Shopping Porto Velho, principalmente do “Conjunto Residencial 22 de Dezembro”.
É que, pelo lado da Av. Calama, segundo os moradores, as coisas estão “bonitinhas”, limpinhas e com boa iluminação. Mas pelo lado que dá para a Av. Pinheiro Machado, a situação é totalmente diferente. Um imenso matagal está tomando conta do local. Inclusive, ali já foram vistos animais roedores, sapos e cobras.
Fomos conferir e constatamos que a situação é bastante desagradável. À noite, o local passou a ser freqüentado por viciados, ladrões e assaltantes.
O alerta da coluna faz sentido, porque, recentemente, várias lojas do Shopping Porto Velho foram arrombadas e assaltadas. É óbvio que os “gatunos” podem ter fugido pela parte dos fundos daquele bonito conjunto de estabelecimentos comerciais. Com a resposta quem de direito.
“CÁI N´AGUA”: A “CRACOLÂNDIA” PORTOVELHENSE
O assunto está na “ordem do dia” da imprensa (rádios, jornais, emissoras de Tv e sites). Quem duvidar disso é só ir dar “um passeio”, principalmente à noite, nos arredores do “Mercado do Cai N´Água”, ali na entrada do bairro do “Triângulo”, numa pequena extensão da estagnada ferrovia Madeira-Mamoré.
Quase que diariamente ocorrem naquele trecho brigas, assaltos, esfaqueamentos e mortes. A área passou a ser denominada de “a cracolândia portovelhense¨ em decorrência desse “comércio maldito”. Comércio este que é feito através de traficantes e seus “mulas”, na disputa pela destruída clientela de viciados.
Os moradores do bairro, assim como, os freqüentadores do Mercado do Cai N´Água pedem providências a quem de direito. À noite, dizem eles, é um risco muito grande transitar pelo trecho que dá acesso ao “Bairro do Triângulo”, tamanha a quantidade de viciados e traficantes que por ali circulam. Com a resposta a PM, a Polícia Civil e, também, a Polícia Federal.
ARRAIAL FLOR DO MARACUJÁ
Mais uma vez o tradicional e consagrado “Arraial Flor do Maracujá”, de responsabilidade do Executivo Estadual, através da Secretária de Cultura, Esporte e Lazer (SECEL) está sendo realizado em local provisório, às proximidades do CETENE, na Av. Migrantes.
O local é amplo, bem maior do que aquele lá na “Ex-Esplanada das Secretarias”, onde está sendo construído o moderno Teatro Estadual. Também é melhor para estacionar veículos às proximidades da festança junina.
Conferimos de perto que, a estrutura disponibilizada aos Grupos Folclóricos (quadrilhas e bois-bumbás), iluminação, sonorização, arena de apresentações, palco de shows e arquibancadas para o público são excelentes. As áreas destinadas para as barracas de alimentação, parque de diversões e banheiros químicos também estão bem distribuídas ao público. Até os camarotes paras as autoridades e convidados especiais ganharam ares de uma coisa mais decente que nos anos anteriores.
Com isso, todos saem ganhando, principalmente o setor cultural rondoniense.
Parabéns ao secretário Jucélis Freitas, titular da SECEL e toda a sua equipe pelo excelente trabalho em prol do “Flor do Maracujá”. Cumprimentos extensivos às demais entidades parceiras desse grande evento, que há 29 anos ocorre em Porto Velho, principalmente ao policiamento realizado pela Polícia Militar que está Nota 10.
“TOCA DOS COBRAS”
Quem quiser passar um domingo diferente, tomando banho de água de igarapé (limpa), comendo peixe frito ou caldeirada, degustando uma “geladinha”, trocando conversa com amigos e novos conhecidos, além de ouvir uma boa música (forró, baião, samba, bolero e música romântica) é só comparecer, aos domingos, na “Toca dos Cobras do Forró”.
O local é simples e aprazível, em meio a natureza e muito ar puro. Fica bem pertinho do Parque Natural de Porto Velho, no prolongamento da Av. Rio Madeira. Tem amplo estacionamento para automóveis e motocicletas.
Entretanto, é de bom alvitre que, ao trafegar pela Estrada do Parque Natural e também pela Av. Rio Madeira, os motoristas e motociclistas o façam com bastante atenção para evitar acidentes. Aquelas vias públicas apresentam-se muito esburacadas, com precária sinalização de trânsito, sem redutores de velocidade, além de vários pontos com curvas estreitas e perigosas.
ATÉ A PRÓXIMA, PREZADOS LEITORES !!!
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