Rondônia, 23 de dezembro de 2024
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Executiva do PSDB decide futuro de Expedito Junior, mas conversas com Cassol estão avançadas

Os tucanos estão aguardando a chegada da deputada federal Mariana Carvalho, dirigente regional, para entabular uma conversa com os membros da executiva e decidir o futuro do ex-senador Expedito Junior. Mariana disputa a reeleição e precisa fortalecer a nominata à Câmara Federal levando o PSDB para um grupo político de peso. Embora tenha aberta conversações com os governadoráveis Acir Gurgacz (PDT) e Maurão de Carvalho (PMDB) e até lançado um nome próprio, o ex-prefeito José Guedes, o partido tucano está próximo de uma aliança com o senador Ivo Cassol. Nesse contexto, o PSDB lançaria o vice e o candidato ao Senado, firmando coligações com o PP, PR, PROS, PV, PSD, PTC e PSDC.

Expedito nega

Expedito nega qualquer acordo prévio com o senador Ivo Cassol, mas as conversas estão bem adiantadas. Mas falta um detalha crucial nesse jogo: Cassol consegue registrar sua candidatura no Tribunal Regional Eleitoral? E se for rechaçado em Rondônia, o PSDB apoiaria mesmo assim Cassol com liminar tentando recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE)? E na pior das hipóteses, Cassol desistiria da candidatura e entregaria o cargo ao PSDB e não a sua irmã, Jaqueline Cassol? Sem dúvida, o senador e ex-governador é lembrado pelos pequenos e médios agricultores em razão dos programas de estímulo à produção rural.

Ás na manga

Além do governador Confúcio Moura, quem deve renunciar é o prefeito de Ji-Paraná, Jesualdo Pires (PSB). Seu sonho é concorrer ao Senado, mas precisa aguardar a definição de alianças do senador Acir Gurgacz (PDT) seu aliado político. Considerado um dos melhores prefeitos de Rondônia, Jesualdo conseguiu estancar as alagações nos bairros através do trabalho de construção de redes pluviais com recursos da União, garantiu os melhores índices na Educação e valorizou o servidor público durante o mandato. É sem dúvida um coringa na manga do senador Acir e seu grupo.

Fora do governo

Cláudio Hélio de Sales, o Cláudio da Padaria, ex-vereador de Porto Velho, foi exonerado da Coordenadoria de Ações Urbanísticas do DER ato retroativo ao dia 3 de janeiro deste ano. O ex-vereador foi contemplado pelo governador Confúcio Moura com o cargo logo após perder as eleições municipais. Cláudio declarou ter apenas o ensino fundamental ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e sua profissão é padeiro/confeiteiro, mas nada a ver com urbanismo.

Desvio de função

Outros dois políticos derrotados nas urnas também estão com CDS no Governo e Assembleia Legislativa. Epifânia Barbosa, que conseguiu anular o processo no STJ na qual estava condenada a 8 anos por corrupção na gestão do ex-prefeito Roberto Sobrinho, é professora, mas exerce a função de Gestora do Escritório de Gerenciamento de Programas e Projetos – EGPP. Wildes de Brito, ex-vereador da Capital, também é professor, mas não dá aulas. Ele está cedido para Assembleia Legislativa.

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