Rondônia, 24 de novembro de 2024
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FÁTIMA CLEIDE, MARIANA CARVALHO E AS ILUSÕES E ILAÇÕES - Por Ivonete Gomes

“Nossa democracia só existirá em plenitude quando nos for permitida a verdade sobre as mentiras daquelas propostas apresentadas na televisão e no rádio.”



Nossa democracia só existirá em plenitude quando nos for permitida a verdade sobre as mentiras daquelas propostas apresentadas na televisão e no rádio. Quando escolhermos nossos representantes pelo que são e não pelo que dizem ser. Votarmos pela competência demonstrada através do trabalho e não pela expectativa do que será um dia.

Essa jovem democracia só estará madura quando nós, o povo, soubermos discernir as mentiras das promessas, velhos grupos políticos de novas propagandas doces, discurso programado, ensaiado e eloquente das propostas concretas ditas de forma direta e objetiva e, acima de tudo, quando aprendermos a analisar a vida pública de cada um daqueles que “humildemente” nos pedem voto, em especial, daqueles que tem ou que tiveram mandatos.

Nossa democracia só existirá em plenitude quando nos for permitida a verdade sobre as mentiras daquelas propostas apresentadas na televisão e no rádio. Quando escolhermos nossos representantes pelo que são e não pelo que dizem ser. Votarmos pela competência demonstrada através do trabalho e não pela expectativa do que será um dia.

Essa nossa menina só vai continuar crescendo quando a liberdade de imprensa não for tolhida no período em que é mais necessária para a construção de um país melhor. “Mea culpa” seja feita, quando a imprensa também parar de aceitar a troca de publicidade por apoio político, venha de onde vier. 

A nossa garota democracia precisa que os briosos membros do Judiciário saiam da inércia que lhes obriga a constituição para colaborar com os ministérios públicos na fiscalização efetiva dos candidatos. Chegará o dia em que a legislação eleitoral será tão rigorosa com os candidatos mentirosos quanto é com a imprensa. Acreditam os mais otimistas que logo teremos a tipificação no nosso Código Penal do crime de estelionato ELEITORAL que, advogados despreparados acreditam já existir no ordenamento jurídico brasileiro.

Quando chegar o dia em que a menina for adulta, o povo não será mais iludido com as falsas promessas. Não haverá enganações, só, e tão somente, bons projetos administrativos.

Enquanto a menina não cresce, vivemos o horror de algumas propagandas eleitoreiras. Boas para vender o candidato-produto, péssimas para o progresso. Senão vejamos:

A candidata do PT, Fátima Cleide, e os militantes da sigla insistem na assertiva – que por vezes soa como uma ameaça - de que se não for eleita para prefeitura, Porto Velho vai parar de receber recursos ou receber menos apoio do governo federal. Não é e nem pode ser verdade. O governo é do Brasil, dos brasileiros e de todos os demais partidos políticos. Não é um governo partidário e para garantir que continue não sendo, como desejam alguns petistas, há os poderes Legislativo e Judiciário. E, convenhamos, de nada adiantaria a presidente Dilma Roussef enviar caminhões de dinheiro se o prefeito não tiver vontade, competência e honestidade para investir. Fátima Cleide é prova contrária do próprio discurso. Enviou milhões em emendas para a Capital rondoniense que continua caótica nos setores primordiais.

Outra proposta descabida e falsa vem da candidata Mariana Carvalho (PSDB). Ela foi a frente das câmeras de televisão para prometer ao eleitor a construção de 10 mil casas populares em  dois anos através do programa do governo federal Minha Casa, Minha Vida 2.

A promessa de Mariana é descabida porque não há a menor possibilidade de conclusão de obra de tal porte em tão pouco tempo. É mentirosa porque Porto Velho está fora da segunda etapa do programa, justamente por não ter cumprido as metas da primeira fase.

Outro ponto crucial para provar a falsa promessa da candidata tucana está no site do Ministério das Cidades. Lá está a planilha de todos os municípios contemplados. Onde estava a vereadora Mariana Carvalho que desconhecia o fato de que o prefeito Roberto Sobrinho (PT) não fazia a lição de casa? Se Mariana Carvalho não sabia é porque faltava com o dever de fiscalizar, imposto pelo cargo dado pelos eleitores.

Se sabia...ah, caros leitores, se sabia é ainda pior. Demonstra que trata com desdém o povo portovelhense.

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