Rondônia, 24 de novembro de 2024
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Fatores críticos de Sucesso

Sou admirador incondicional de Nizan Guanaes. Um baiano sim senhor, brasileiro de ponta, ganhou prêmios este ano. Ele criou a Agência África, atravessou o Atlântico e dedica-se a “enxergar” o mundo fora da caixa.



Nizan deixa claro que existem alguns empecilhos, já velhos conhecidos, para a chegada do Brasil a um novo patamar internacional. Dentre tantos o que chama a atenção e que acabou se transformando num mantra verde e amarelo é que temos uma força de trabalho carente de treinamento e educação. O primeiro se resolve com investimento pesado e uma boa dose de visão do futuro. Já o segundo é uma variável que precisa de aprofundamento para se perceber como será o amanhã.

No artigo em evidência ele vaticina que “este é o momento de as boas empresas brasileiras se transformarem em grandes empresas brasileiras”. Alerta que as empresas nacionais que souberem enxergar a nova dinâmica global e assim como a dinâmica local poderão levar o país a um grande salto rumo ao verdadeiro desenvolvimento.

Nizan deixa claro que existem alguns empecilhos, já velhos conhecidos, para a chegada do Brasil a um novo patamar internacional. Dentre tantos o que chama a atenção e que acabou se transformando num mantra verde e amarelo é que temos uma força de trabalho carente de treinamento e educação. O primeiro se resolve com investimento pesado e uma boa dose de visão do futuro. Já o segundo é uma variável que precisa de aprofundamento para se perceber como será o amanhã.

Concordo plenamente que necessitamos de velocidade para a ação e que é imprescindível uma mudança de pensamento e alinhamento estratégico em vários setores das organizações que nos permita sonhar com uma realidade completamente nova.

Estamos mais uma vez às voltas com as premissas de planejamento de longo prazo e implementação do mesmo. Não basta e não cabe mais longas, infinitas e chatas reuniões de cúpula para estabelecer “como vai ser daqui pra frente”. Se isso não se transformar em mão na massa.
Geraldo Vandré escreveu uma canção nos duros anos da ditadura que tornou-se um símbolo da nossa resistência intelectual e coletiva. Nela ele cravou que “vem vamos embora que esperar não é saber que sabe faz a hora não espera acontecer”.

Caiu a ficha ou não foi possível completar sua ligação?
Temos várias frentes a atacar para melhorar nossas empresas. A discussão da carga insuportável de impostos, a péssima estrutura de logística tanto para escoamento interno e principalmente para a exportação, dificuldade de armazenagem e inovação ainda incipiente. São muitos fatores mesmo, mas devemos coloca-los no papel e perguntar dentre esses e tantos outros quais são os fatores críticos de sucesso para nosso negócio.

Entenda que fatores críticos são aqueles elementos indispensáveis a realização de qualquer processo. Sem rios, sem hidrelétricas, sem energia, sem indústria. Apenas para exemplificar.

Aponto que pessoas são esse fator em primeiro lugar. Muito mais que capital por que este encontra-se disponível nas instituições financeiras do mundo todo bastando o acerto de sua remuneração ao longo do tempo.

Pessoas não são encontradas assim tão claramente. São entidades vivas, com pensamento e objetivos próprios e que devem estar alinhados aos das organizações se desejarmos ter sucesso através da disponibilidade de sua mão de obra, seu tempo e seu coração.
Linguagem poética a parte, mais que treinamento técnico as pessoas estão demandantes de reforço positivo para o ser. Um colaborador extremamente qualificado e cem por cento desmotivado não contribui em nada para o progresso que tanto se deseja.

A chave para as empresas brasileiras se tornarem grandes empresas ao invés de empresas grandes passa necessariamente pela atenção as pessoas e seus planos pessoais. Trazê-las juntas ao pensamento corporativo em que a longevidade é o objetivo maior. Fazer com que o propósito seja compartilhado conjuntamente cada um defendendo seu quinhão.

Se de outra forma o pensamento da consistência não se manifestar e os blocos se desgrudarem do iceberg fatalmente ele perderá a força. Na metáfora os blocos são as pessoas e o iceberg que perde volume em massa e grandiosidade são as empresas.
Se temos que correr, que seja agora.

Adm. Antonio Wilson
Gerente Geral da SAGA

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