Rondônia, 24 de novembro de 2024
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Governo nebuloso

Confúcio Moura ainda mantém seu nome na disputa da eleição desse ano, principalmente por acreditar na falta de concorrentes à altura de enfrentá-lo como candidato a reeleição. Não se preocupa, como sugere seu comportamento de nem mesmo comentar as notícias negativas sobre seu governo extremamente nebuloso. Confúcio sabe mais do que ninguém que não será socorrido – nem agora como candidato declarado – nem pelos “correligionários” do PMDB diante das denúncias de envolvimento do Executivo até nas manobras cocedendo isenção de a Jirau e Santo Antonio, sem levar em conta o prejuízo bilionário ao fisco estadual.


O governador terá de responder sozinho ao monte de mal feitos em investigação por órgãos federais, tais como Polícia Federal, que não caíram na tática de avestruz utilizada pelo governo diante das denuncias envolvendo até mesmo parentes e vários órgãos do governo, como Superintendência de Licitações e Casa Civil. A participação de Confúcio na campanha poderá açular o interesse das investigações sobre o que lhe sobrou nesse cenário nebuloso do governo, causando-lhe imenso prejuízo.

MUITO FEDOR
Como a coluna registrou deste o princípio das primeiras manifestações sobre o cenário eleitoral rondoniense, Confúcio Moura não foi (e não é) em nenhum momento o timoneiro preferido pelo andar de cima do PMDB e (pasmem!) nem pela base do partido. Aliás, a cúpula bem que tentou arranjar outro nome. Desistiu por compreender, afinal, quem não tinha ninguém para ser escalado no lugar de Confúcio.
O governador terá de responder sozinho ao monte de mal feitos em investigação por órgãos federais, tais como Polícia Federal, que não caíram na tática de avestruz utilizada pelo governo diante das denuncias envolvendo até mesmo parentes e vários órgãos do governo, como Superintendência de Licitações e Casa Civil. A participação de Confúcio na campanha poderá açular o interesse das investigações sobre o que lhe sobrou nesse cenário nebuloso do governo, causando-lhe imenso prejuízo.

MUITO FEDOR


Confúcio – dizem as más línguas – está temeroso com o perigo iminente de um grande prejuízo político, que poderá advir de um suposto “dossiê” entregue a autoridades do controle externo. Esse dossiê, como consta, foi inflado recentemente por informações do ex-deputado e ex-presidente da Assembleia, o tal “irmão Valter”, decidido a não ir mais sozinho para o cadafalso.
Alertado de que não terá ninguém do PMDB disposto a defendê-lo e se envolver nas maracutaias, Confúcio estaria – como se comenta nas coxias – reavaliando a decisão anunciada de ir para a disputa eleitoral. Alguém está dizendo para o filosófico governador que nesse tipo de negócio quanto mais se mexe, mais odores insuportáveis são liberados.

DINHEIRO NOSSO


O governo federal gastou R$ 2,3 bilhões em publicidade em 2013. Só comparando: o último prêmio da Mega Sena da Virada foi de R$ 200 milhões. E nenhum deputado federal ou senador de Rondônia falou nada sobre isso. E ainda se acham na posição de porta-vozes do povo rondoniense. Pelo menos em relação ao colunista, nenhum desses políticos integrantes da bancada federal representa os interesses desse eleitor. Para mim, todos deveriam ser substituídos nas eleições vindouras.

MIOPIA

Fico cada vez mais convencido de na verdade Expedito Júnior não pensa em simplesmente governador o estado de Rondônia. A mim me parece que ele apenas deseja ter o poder. Não sei se o povo, quase sempre vítima de miopia, conseguirá distinguir isso durante a disputa.
Se em dezenas de anos Expedido nunca foi oposição a nenhum governo do estado, como espera fazer a gente crer que agora ele representará alguma mudança real em relação ao atual governo, com o qual mantinha toda a cordialidade do mundo enquanto se nutria da montanha de dinheiro nos contratos de vigilância entre sua empresa e o governo confuciano.

PERGUNTA SIMPLES

Alguém disposto a personificar a mudança exigida pelo povo no governo rondoniense estaria considerando um ótimo negócio ter o apoio de Neodi Carlos e achar um bom negócio ter o apoio desse vereador Pastor Delson, encrencado com a operação Apocalipse, aquela mesmo que meteu no xadrez outros vereadores da Capital?
Expedito ainda vive o dilema de ter superado as barreiras da Justiça para voltar à vida pública, após a condenação por corrupção, que o levou a perder o mandato de senador.
Se a Justiça permitir que ele cante de galo, deve ser um candidato capaz de afastar e não agregar o lixo político do estado. Rondônia não pode se contentar com migalhas e nem ter um governo cercado de personagens especializados em mutretas, de parasitas demagógicos que só querem sangrar os cofres dessa Rondônia cada vez mais combalida.

PODRE

A deduragem praticada pelo “irmão Valter”, com a esperança de assim livrar seu lado, dando detalhes sobre a renúncia fiscal bilionária e a régia distribuição de propinas a deputados estaduais (e os federais, não pegaram nada???) mostra que (apesar dos esforços de Hermínio em fazer uma faxina) há algo muito podre naquele legislativo. Aliás, que me perdoe Shakespeare: Rondônia nunca fedeu tanto!

ESPERTO É O EVO


A Bolívia registrou uma expansão do PIB, em 2013, de 6,78%. Os itens que mais pesaram nessa expansão foram petróleo e gás natural. Foi na Bolívia que os petralhas começaram a quebrar a Petrobrás. Se os deputados e senadores não fossem tem mercantilistas e tão puxa sacos de Dilma e companhia, a história de hoje podia ser muito diferente. Um governo que oferece o País como aperitivo aos outros, empréstimos para países africanos, para Cuba, agora vai financiar um porto no Uruguai, deveria ser objeto de impeachment.

E EU COM ISSO

O prefeito Mauro Nazif continua fabricando factoides. O último que chegou à minha caixa postal na tarde de ontem anunciava sua importante (rárárárárárá) decisão: a cidade vai disputar o “Dia do Desafio”. É mais um desses capítulos que ninguém sabe e ninguém viu. É a mesma conversa das “Cidades Irmãs”, outro desses capítulos que não garante avanço nenhum para essa capital desamada pelo prefeito e seu grupo.

GOLEADA


Sem perspectivas, sem capacidade para tocar projetos importantes, sem condições de ao menos tapar buracos de vias de muito tráfico, a gestão de Mauro Nazif se superou, no dia de ontem, na fabricação dos factoides. Agora eles querem construir agrovilas para vítimas das enchentes que não quiserem retornar às suas antigas moradias, destruídas pelas enchentes. “A agrovila deve se tornar local de moradia e as antigas propriedades áreas de trabalho” sentenciou o secretário Leonel Bertolin. Quando, cara-pálida???

SÓ PROMESSA

Primeiro Confúcio, quando disputou o governo. Depois Mauro Nazif, na disputa pela prefeitura. Ambos prometeram fazer de Porto Velho um símbolo de progresso, qualidade urbana, serviços públicos e mobilidade entra as capitais da região. Mas com esses dois governantes a cidade vem sendo transformada é num vaso sanitário maior do que o deixado pela gestão petista daquele prefeito batizado como Ali Babá. A coisa está tão nojentamente escancarada que tá difícil para a população suportar tanta m***

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