IBOPE: Cahulla (PPS) com ligeira vantagem sobre Expedito (PSDB) e Confúcio (PMDB); Adversários não acreditam
Ainda que bastante discutíveis as pesquisas de opinião sempre dão um tom a mais às disputas eleitorais, sejam elas majoritárias ou minoritárias. Essa é uma realidade intangível entre as facções disputantes do poder político dentro de um país, de um estado ou de um município. Sempre foi assim. E sempre o será, dizem os especialistas no assunto.
Em sendo assim, a segunda rodada de pesquisas do IBOPE, em Rondônia, para a eleição do futuro governador do Estado causou enorme rebuliço entre os concorrentes ao trazer em primeiro lugar o atual governante João Cahulla (PPS) com 24%, contra 22% das intenções pesquisadas referentes a Expedito Júnior (PSDB) e Confúcio Moura (PMDB), enquanto Eduardo Valverde (PT) aparece em terceiro com 8%, e o professor Marcos Sussuarana (PSoL) segura a lanterninha com apenas 1%. * (Atenção: para efeitos legais, veja a ficha técnica dessa sondagem).
Também na segunda rodada, o IBOPE trouxe 7% em branco e 15% de indecisos. Essas duas situações mostram que os candidatos ao governo de Rondônia têm de continuar batalhando pelos 22% dessa fatia importante do eleitorado.
Vale destacar que, na primeira rodada, o IBOPE apontou Expedito com 26% (em primeiro lugar), Confúcio Moura (PMDB) com 21% (em segundo), Cahulla com 15% (em terceiro), e Eduardo Valverde (PT) com 6%, na quarta colocação, em termos da preferência dos rondonienses.
É interessante observar que entre a primeira e a segunda rodada das pesquisas mencionadas registrou-se uma ligeira alternância entre os três primeiros concorrentes, já que a candidatura do PSoL é tão somente de aspecto participativo, para “rechear” o currículo do seu representante, posto que nenhuma possibilidade tem de se eleger, tamanha a falta de estrutura que apresenta, principalmente no aspecto financeiro para bancar as inúmeras despesas de um pleito dessa natureza.
Por isso é preciso analisar, também, os “prós e contras” para esse “sobe e desce”, junto à opinião pública, conforme os dados (percentuais) mostrados pelo IBOPE.
1º) – O crescimento de João Cahulla (PPS) pode ter sido alavancado pela confirmação do registro da candidatura do ex-governador Ivo Cassol, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Como se sabe, Cassol é o seu principal cabo eleitoral. Pode-se dizer que, aquelas pessoas que estavam meio que indecisas por causa da situação de Cassol junto à Justiça Eleitoral resolveram arregaçar as mangas, e de forma decidida juntaram-se ao objetivo de eleger Cahulla, além de confirmar a intenção de colocar Ivo Cassol (PP) no Senado Federal. Isso é mais do que óbvio, e no entender de muitos, isso não seria nada de extraordinário na atual conjuntura da política tupiniquim.
Todavia não se pode descartar que, a população sabe que João Cahulla e Ivo Cassol estão no mesmo barco à frente da administração estadual por quase oito anos, em que pese existirem problemas para serem solucionados. Mesmo assim, muitas obras e serviços importantes foram concretizados, e outras ações continuam em curso na Capital e no interior, com o objetivo de melhorar à qualidade de vida das pessoas, indistintamente. Isso é fato. Isso é verdade.
A começar pela malha viária estadual que atualmente interliga os 52 municípios rondonienses com estradas bem melhores que no governo anterior. É a população interiorana quem diz isso. Mesmo admitindo que, ainda existe muito por ser feito em termos de educação, saúde, segurança, moradia, saneamento básico, cultura, turismo, esporte, etc.
Porém, não se pode negar que a máquina executiva estadual esteja funcionando normalmente, inclusive, com os salários dos mais de 50.000 servidores sendo pagos religiosamente em dia. É óbvio que isso tudo tem um peso importante no julgamento político que a população faz a respeito do atual governo e, principalmente, da postulação de João Cahulla à reeleição. Também, porque no seu jeito simples de ser, o vice que se tornou governador, foi aos poucos calando seus opositores em termos de capacidade e criatividade para substituir Ivo Cassol que, com o seu autoritarismo ou não, caiu nas graças do povo a ponto de ter sido reeleito e, agora, tudo indica poderá ter uma super votação para o Senado Federal. Pelo menos é isso que o cenário político vai mostrando com todos os matizes.
Como Cassol se mantém à frente para o Senado é justo imaginar que o crescimento de João Cahulla passa efetivamente por essa vertente. Também. Porque as aparições de Cahulla na Tv e os seus programas tem melhorado gradativamente aos olhos dos telespectadores. Tem também a força política que fortalece o seu palanque eleitoral através dos milhares de filiados e simpatizantes do PP, PPS, PSL, PTB, PV, PTN, PSDC e PRP. E isso não pode ser ignorado por ninguém. Muito menos pelos seus adversários, que estão incrédulos com a mais recente pesquisa do IBOPE.
1º) – O crescimento de João Cahulla (PPS) pode ter sido alavancado pela confirmação do registro da candidatura do ex-governador Ivo Cassol, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Como se sabe, Cassol é o seu principal cabo eleitoral. Pode-se dizer que, aquelas pessoas que estavam meio que indecisas por causa da situação de Cassol junto à Justiça Eleitoral resolveram arregaçar as mangas, e de forma decidida juntaram-se ao objetivo de eleger Cahulla, além de confirmar a intenção de colocar Ivo Cassol (PP) no Senado Federal. Isso é mais do que óbvio, e no entender de muitos, isso não seria nada de extraordinário na atual conjuntura da política tupiniquim.
Todavia não se pode descartar que, a população sabe que João Cahulla e Ivo Cassol estão no mesmo barco à frente da administração estadual por quase oito anos, em que pese existirem problemas para serem solucionados. Mesmo assim, muitas obras e serviços importantes foram concretizados, e outras ações continuam em curso na Capital e no interior, com o objetivo de melhorar à qualidade de vida das pessoas, indistintamente. Isso é fato. Isso é verdade.
A começar pela malha viária estadual que atualmente interliga os 52 municípios rondonienses com estradas bem melhores que no governo anterior. É a população interiorana quem diz isso. Mesmo admitindo que, ainda existe muito por ser feito em termos de educação, saúde, segurança, moradia, saneamento básico, cultura, turismo, esporte, etc.
Porém, não se pode negar que a máquina executiva estadual esteja funcionando normalmente, inclusive, com os salários dos mais de 50.000 servidores sendo pagos religiosamente em dia. É óbvio que isso tudo tem um peso importante no julgamento político que a população faz a respeito do atual governo e, principalmente, da postulação de João Cahulla à reeleição. Também, porque no seu jeito simples de ser, o vice que se tornou governador, foi aos poucos calando seus opositores em termos de capacidade e criatividade para substituir Ivo Cassol que, com o seu autoritarismo ou não, caiu nas graças do povo a ponto de ter sido reeleito e, agora, tudo indica poderá ter uma super votação para o Senado Federal. Pelo menos é isso que o cenário político vai mostrando com todos os matizes.
Como Cassol se mantém à frente para o Senado é justo imaginar que o crescimento de João Cahulla passa efetivamente por essa vertente. Também. Porque as aparições de Cahulla na Tv e os seus programas tem melhorado gradativamente aos olhos dos telespectadores. Tem também a força política que fortalece o seu palanque eleitoral através dos milhares de filiados e simpatizantes do PP, PPS, PSL, PTB, PV, PTN, PSDC e PRP. E isso não pode ser ignorado por ninguém. Muito menos pelos seus adversários, que estão incrédulos com a mais recente pesquisa do IBOPE.
2º) – Expedito Júnior (PSDB), apesar de ter caído quatro pontos percentuais, ou seja, de 26% para 22%, segundo o IBOPE, ainda está muito cotado junto à população para buscar se eleger governador. Quem estiver dizendo o contrário está mentindo.
Jovem, porém, com um grande lastro no terreno político e na administração da coisa pública é detentor de um know-how invejável, portanto, de homem público. Como vereador, deputado federal, senador da República destacou-se, pela forma e visão de legislar em prol da coletividade rondoniense.
Sua passagem pelo Senado foi marcante e realizadora. Por isso, a forma como foi apeado do cargo, no Congresso Nacional, causou em grande parte da população indignação e revolta. Alguns de seus projetos tiveram repercussão em todo o País.
Em Rondônia, Expedito Júnior está encontrando grande acolhida entre o funcionalismo público (por causa do incansável trabalho objetivando à transposição de milhares de servidores estaduais para o Quadro da União) e, também, no segmento sindical, que o tem acompanhado desde então, onde quer que vá.
Expedito Júnior, portanto, é um sério postulante ao mais importante cargo político do Estado de Rondônia: governador.
Ele também acaba de apresentar a população o seu Programa de Governo contendo idéias bem delineadas e exeqüíveis para as grandes questões que o Estado de Rondônia apresenta e necessita. A sua plataforma de trabalho mostra modernidade para áreas como: segurança pública, saúde e educação, valorização dos servidores públicos, programas de inclusão social, geração de empregos, oportunidade aos jovens e para os portadores de necessidades especiais, dentre outros. Está sendo reconhecido e aplaudido por isso por onde tem passado.
O que se escuta, também, nos quatro cantos de Rondônia é que, se Expedito Júnior tiver fôlego financeiro para agüentar sua campanha até o dia da eleição, efetivamente se manterá como um dos favoritos ao governo. Outra prova disso é o público numeroso que tem prestigiado os seus comícios e reuniões na Capital e no interior do Estado.
Expedito, também está conduzindo com singular maestria e união a coligação de forças políticas formada pelos partidos: PSDB, PR, PSC, PRB, PT do B e PTC. Logo os quatro pontos que perdeu, segundo o IBOPE, podem ser recuperados ou no mínimo levarem-no ao segundo turno das eleições. E isso é uma situação que está, a cada dia que passa, parecendo como sendo algo provável e inevitável. O seu desempenho na Tv melhorou bastante, assim como, a qualidade das matérias apresentadas pelos seus editores.
3º) – Confúcio Moura (PMDB), em relação à primeira rodada de pesquisas do IBOPE subiu de 21% para 22%, agora está “juntinho” ao tucano Expedito Júnior. Portanto, pode-se interpretar, também, que esteja em 2º. Lugar na intenção do eleitorado. Com seu jeitão simples e sorridente, além de mostrar uma dentadura de fazer inveja a Barack Obama, na sua forma de fazer política vai aos poucos buscando densidade à sua pretensão de governar o Estado.
Entretanto, Confúcio sabe que precisa exorcizar os fantasmas deixados pela péssima administração de Valdir Raupp, quando governador de Rondônia. Época em que BERON quebrou e foi à bancarrota. Época em que a CERON foi vendida a preço de banana. Época em que a arrecadação estadual foi ao fundo do poço, e a folha de pagamento dos servidores consumia mais de 70% da receita mensal. E, para completar, a malha viária do Estado era muito ruim. Havia também o estigma da febre aftosa que atingia o rebanho bovino rondoniense fazendo com que os seus produtos e derivados, aqui produzidos, tivessem sérias dificuldades para ser exportados para outros estados e para o exterior. A população de Rondônia lembra muito bem de tudo aquilo. Lembra e não poderá esquecer jamais. Sobre modo, quando se fala na famigerada demissão feita pelo governo Bianco (que sucedeu Raupp no governo) de quase 10.000 servidores públicos, que ficaram no olho da rua, sem eira, nem beira. Muitos tiveram suas vidas totalmente destroçadas.
Mesmo assim, Confúcio Moura, continua acreditando nos recursos que podem ser carreados para Rondônia através do hoje senador Valdir Raupp (PMDB) e de outros parlamentares da bancada rondoniense no Congresso Nacional. Recursos esses, para serem aplicados em projetos que ele (Confúcio) tem apresentado a população. Também tem se mostrado confiante na coligação entre PMDB, PDT, PC do B e DEMOCRATAS, sobre modo, porque considera que quando o presidente Lula-lá pede votos para Raupp ele também pode ser beneficiado.
Já disse em seus pronunciamentos: “o PMDB pode fazer muito mais pelo Estado de Rondônia. Temos um senador, dois deputados federais, três deputados estaduais, vários prefeitos e vice-prefeitos, dezenas de vereadores e um grande contingente de filiados. Também porque já exerci três mandatos de deputado federal, secretário de estado da saúde, além de prefeito municipal de Ariquemes”.
Politicamente vale analisar que, Confúcio vem se mantendo estável em termos de aceitação da sua candidatura ao governo, tanto que está com 22%, segundo mostrou o IBOPE. E se chegar ao segundo turno em outubro vindouro poderia vir a ter como reforço de palanque o PT, o PSB e uma “penca” de siglas políticas nanicas. Essa possibilidade é perfeitamente admissível.
4º) – Eduardo Valverde (PT), apesar dos apelos televisivos de Lula, Dilma, Fátima Cleide e Roberto Sobrinho, não conseguiu fazer sua campanha decolar. Nem mesmo os muitos milhões despejados em Rondônia pelo PAC, os milhares de cartões disso e daquilo distribuídos pelo governo federal e também pelos programas da Prefeitura de Porto Velho conseguiram empolgar os eleitores rondonienses com relação à candidatura petista ao governo. Pior: Valverde corre o risco de perder o seu mandato de deputado federal, e ainda arrastar consigo a vaga da senadora de Fátima Cleide. Como foi dito acima, o IBOPE revelou, na sua segunda pesquisa, que ele até agora não passou de 8% na intenção de votos dos rondonienses. Porém, convém admitir que, se Dilma vencer para presidenta do Brasil, ele e Fátima poderão ser aproveitados em cargos federais importantes, sim. Nada obsta contra isso.
5º) – Marcos Sussuarana (PSoL) é mero figurante na disputa ao governo do Estado de Rondônia. O PSol, a exemplo de outros pleitos, não deverá eleger ninguém. Entretanto, seus integrantes podem ficar tranqüilos e felizes com o papel de “cricris” no “saco” dos concorrentes. Porém, que ninguém se engane, dentro de uns 20 ou 30 anos o PSoL poderá vir a se tornar um dos grandes partidos políticos do Brasil. Luisa Helena que o diga.
Essas são as observações que podem ser extraídas, na política tupiniquim, após a divulgação da segunda pesquisa do IBOPE.
Que sobre modo ninguém subestime o desempenho e a aceitação pela população da candidatura deste ou daquele candidato, pois se a eleição fosse agora, o segundo turno estaria mais do que confirmado. E como ainda se está acerca de 30 dias do pleito é bom que cada um reanálise suas possibilidades, os seus recursos financeiros, bem como o fechamento de acordos políticos de forma a não deixar ninguém na mão. E fiquem atentos as exigências da Justiça Eleitoral para “não pisar na bola”.
Qualquer erro daqui pra frente será fatal. A eleição ao governo do Estado deverá ser decidida em pequenos detalhes. Portanto, menosprezo e baixarias devem ser riscados dos discursos. Boas propostas de trabalho é que poderão fazer a diferença para o convencimento do eleitorado que está tão descrente da classe política.
Salvo outro entendimento.
E AGORA?
Agora, para os que acreditam nos números mostrados pelo IBOPE é hora dos contendores (no bom sentido) que buscam à sucessão de Ivo Cassol e João Cahulla, redimensionarem suas estratégias, honrarem seus compromissos com as parcerias feitas, darem à mídia o respeito e o reconhecimento que merecem, prestigiarem os bons profissionais daqui mesmo de Rondônia, e sobre modo, acabarem dentro de suas coligações com o clima de “já ganhou”, de “oba-oba”, de “essa eleição está no papo”.
Cahulla, Expedito, Confúcio e Valverde devem “chamar às falas” os candidatos de suas coligações e proibir que, em comícios fiquem falando asneiras, imbecilidades e prometendo coisas que jamais poderão ser feitas em apenas quatro anos de governo estadual.
Tais aberrações levam os candidatos cabeças-de-chapas ao descrédito junto à opinião pública.
Coisas do tipo: “o candidato tal, se eleito, irá construir um hospital com mil leitos na “Zona Sul” de Porto Velho”.
Isso é uma mentira antecipada. É só ver que o Hospital Regional de Cacoal levou 20 anos para entrar em funcionamento. E ao que se sabe, não possui nem 500 leitos.
Ou então falácias do tipo agressivo como: “a saúde está um caos, as pessoas estão sendo tratadas como animais nos hospitais públicos da Capital”.
Mesmo que a situação não seja das melhores, isso pega muito mal quando quem faz tais afirmações, há pouco tempo atrás, recebia dinheiro do Estado, ou seja, do atual governo, por serviços de saúde que também teriam deixado a desejar.
Coisas desse tipo tiram votos e só prejudicam à boa discussão dos Programas de Governo que os candidatos estão apresentando a população.
Salvo outro entendimento.
Agora, se nos parece, é hora do cidadão e da cidadã ser valorizados mediante explicações e justificativas de boa qualidade, e não através de baixarias que a nada levam.
“Sua Excelência” o eleitor e a eleitora devem ser valorizados e bem tratados.
Nada de se tentar fazer de pinico os ouvidos dos eleitores com coisas ignóbeis e destrutivas.
Quem tiver noção dessas coisas, certamente irá ganhar tempo e espaço, bem como, crescerá na confiabilidade da população, ou seja, poderá se dar bem nas urnas em 03 de outubro próximo.
Quem fizer o contrário, certamente, irá chorar “sobre o leite derramado”.
Voltaremos ao assunto.
DADOS TÉCNICOS DA PESQUISA IBOPE
* A pesquisa foi registrada no TRE de Rondônia sob o número 161995 (Protocolo 23314/2010). Tem como contratante a RÁDIO TV DO AMAZONAS LTDA, que pagou pelos serviços o valor de R$ 62.326. Foram entrevistadas 812 pessoas entre os dias 26 a 31 de agosto e a metodologia consiste na realização de entrevistas pessoais, com a aplicação de questionário estruturado junto a uma amostra representativa do eleitorado em estudo. O intervalo de confiança estimado é de 95% e a margem de erro máxima estimada considerando um modelo de amostragem aleatório simples, é de 3 (três) pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra.
ATÉ A PRÓXIMA, PREZADOS LEITORES !!!
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