Indignação: portovelhenses estão revoltados com acidentes e mortes que estão ocorrendo no trânsito
INDIGNAÇÃO (1)
Inúmeras vezes já abordamos esse nefasto assunto, que há quase uma década vem infernizando a vida dos munícipes portovelhenses. Mas a situação persiste e a cada dia parece estar se tornando pior, porque todos os meses centenas de automóveis, motocicletas e bicicletas são vendidos, e por extensão, são colocados nas vias públicas da Capital do Estado, cuja frota já supera a casa dos 140.000 veículos, além de mais de 150.000 bicicletas. Isso é fato. Isso é realidade incontestável. As estatísticas confirmam isso de forma insofismável, com números simplesmente estarrecedores.
Em sendo assim, de quem é a culpa pelo caos que reina no trânsito da cidade de Porto Velho, que também é conhecida como uma das cidades mais violentas do Brasil?
Óbvio que a resposta é: o poder público. Seja ele: municipal, estadual ou federal. Cada um deles tem o seu quinhão de responsabilidade nesse nefasto problema que está atingindo, de forma contundente, uma comunidade com mais de 400.000 habitantes, cerca de cem bairros, dentre os oficialmente conhecidos e aqueles que ainda estão fora da nomenclatura (atualizada) dos mapas da capital rondoniense.
INDIGNAÇÃO (2)
A população está assustada, apavorada e intranqüila. Pior: não sabe para onde vão os milhões que todos os meses são cooptados por órgãos como Detran e Semtran, principalmente pelo primeiro que, sabidamente, é um dos órgãos públicos que mais arrecadam no Estado de Rondônia.
O inconformismo da população é maior, porque a sinalização das vias públicas continua precária, inconsistente e quase que totalmente ineficaz para humanizar e dar segurança ao trânsito automobilístico de Porto Velho. Quem duvidar disso é só ir transitar na Estrada do Parque Natural. Essa via não tem quase sinalização alguma. À noite impera a escuridão. Nem redutores de velocidade existem na mesma. E tome acidentes e mortes, dia e de noite. Para completar, o matagal está tomando conta da pista que é estreita e cheia de curvas perigosíssimas. Mas parece que a SEMTRAN teima em ignorar essa trágica realidade.
INDIGNAÇÃO (3)
A população está assustada, apavorada e intranqüila. Pior: não sabe para onde vão os milhões que todos os meses são cooptados por órgãos como Detran e Semtran, principalmente pelo primeiro que, sabidamente, é um dos órgãos públicos que mais arrecadam no Estado de Rondônia.
O inconformismo da população é maior, porque a sinalização das vias públicas continua precária, inconsistente e quase que totalmente ineficaz para humanizar e dar segurança ao trânsito automobilístico de Porto Velho. Quem duvidar disso é só ir transitar na Estrada do Parque Natural. Essa via não tem quase sinalização alguma. À noite impera a escuridão. Nem redutores de velocidade existem na mesma. E tome acidentes e mortes, dia e de noite. Para completar, o matagal está tomando conta da pista que é estreita e cheia de curvas perigosíssimas. Mas parece que a SEMTRAN teima em ignorar essa trágica realidade.
A população reclama com razão da falta de pelo menos mais 40 ou 50 novos semáforos, que deveriam ser colocados em espécies de “buracos negros” do trânsito portovelhense.
A população também quer que a Prefeitura Municipal instale mais redutores de velocidade nas vias públicas. Redutores como: lombadas e tartarugas de aço, além de sinalização horizontal e vertical nas esquinas e cruzamentos. Isso também precisa ser feito com maior consistência ao redor dos estabelecimentos escolares, pois estudantes têm sido vítimas de motoristas, motociclistas e ciclistas irresponsáveis.
INDIGNAÇÃO (4)
A população portovelhense não mais aceita a desculpa de que a Prefeitura ou o Detran não dispõem de recursos para tomar essas providências, porque sabe que estas, irão refletir na segurança das pessoas e do próprio trânsito, e muitas vidas estarão sendo protegidas. Além do que, certamente, o número de acidentes de trânsito poderá diminuir.
INDIGNAÇÃO (5)
A população entende que, a situação como está não pode continuar. Entende que chega de descaso para com a vida humana no trânsito de Porto Velho. Chega de “empurra-empurra”. Chega de discursos melosos. Chega de muita publicidade paga a preço de ouro (com os impostos que são cobrados do povo) aos diferentes veículos de comunicação, quando a realidade é outra, absolutamente diferente do que se tenta pregar para os olhos e ouvidos dessa mesma população.
A população também, em sua indignação, já detectou que para humanizar o trânsito de Porto Velho não basta aumentar o número de “agentes de trânsito” nas ruas, ou crivar a comunidade de blitz e mais blitz de trânsito (fazendo com que os profissionais dessa área se tornem objeto de antipatia popular, mesmo estando cumprindo com o seu dever profissional). A população, portanto, não é burra, não.
A população sabe que, às blitz de trânsito são necessárias e essenciais para fiscalizar a situação (acessórios) do veículo, a documentação do veículo e de seu condutor, observância a sinalização, coibir o excesso de velocidade nas vias públicas, coibir à direção perigosa, coibir a embriagues ao volante, e sobre modo, que os motoristas, pilotos e ciclistas respeitem o que determina o Código Nacional de Trânsito, quer seja em áreas urbanas, quer seja em áreas rurais ou nas estradas.
INDIGNAÇÃO (6)
A verdade é que, a população de Porto Velho não suporta mais a buraqueira que também impera nas vias públicas da cidade. Tem crateras para todos os gostos. Algumas parecem ter conexão direta com o Japão, que fica lá do outro lado do globo terrestre.
Em cada esquina existem verdadeiras armadilhas, a espreita dos transeuntes, estejam eles motorizados ou a pé. Bueiros e bocas de lobo estão abertos, às centenas, e contribuindo para o aumento de acidentes de trânsito que todas as semanas enlutam muitos lares na Capital rondoniense. Verdade ou não?
Não é só isso, não. Em centenas de vias públicas de Porto Velho árvores ornamentais e matagais de todos os tamanhos impedem a visibilidade de semáforos, de placas de sinalização, e até mesmo das laterais de esquinas (perigosíssimas) onde muitas vidas já foram ceifadas pelo trânsito assassino que está sufocando e indignando a população.
Um exemplo dessa nefasta realidade é o pequeno “trevo ou rotunda” que fica na confluência das Avenidas Cahúlla e Guaporé. Só naquele local existem quatro enormes crateras, bem no centro das referidas vias. Muitos acidentes já ocorreram naquele local. Há quase um ano aquela situação vergonhosa persiste, pois se trata de uma das tantas e tantas obras inacabadas da administração municipal petista que aí está. Lamentavelmente.
INDIGNAÇÃO (7)
A indignação da população de Porto Velho contra a situação perigosa em que se tornou o trânsito automobilístico da Capital faz sentido. Até porque, a população sabe dos seus direitos e dos incontáveis impostos que recolhe aos cofres públicos, porém, não está tendo o devido retorno.
A população sabe que o governo federal tem destinado muitos milhões de reais para os cofres da Prefeitura de Porto Velho. É dinheiro como nunca dantes o município recebeu. São recursos provenientes do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), das compensações ambientais provenientes das Usinas Hidrelétricas do rio Madeira (um exemplo disso são os R$ 5.000.000,00 liberados para a reforma total do Parque Natural de Porto Velho, que está entregue ao abandono atualmente). Além daqueles recursos provenientes de emendas parlamentares da Banca Federal de Rondônia no Congresso Nacional (colocadas no Orçamento da União).
Tem, também, os mais de R$ 30 milhões, que mensalmente, são arrecadados pela administração municipal (que gasta mais de R$ 200.000,00 todos os meses com publicidade), para tentar fazer crer aos desavisados que tudo está uma maravilha na cidade de Porto Velho. E isso todos, indistintamente, sabem que não é verdade.
Mas como o assunto central da coluna é a indignação da população para com o trânsito assassino de Porto Velho, vamos aguardar que os céus tenham piedade da nossa gente, e que um dia a Capital possa vir a ter um trânsito mais seguro, mais fluente e mais humano. Sobre modo, que pessoas competentes possam vir a resolver esse problema.
Até lá... Orai pro nobis!
A ESCADA MAGIRUS
Nos próximos dias (junho/julho), o Corpo de Bombeiros de Rondônia deverá receber o seu primeiro equipamento (caminhão) equipado com uma moderna Escada Magirus, com alcance superior a trinta e sete metros de altura.
Essa afirmação foi feita à imprensa pelo Comandante do Corpo de Bombeiros, Cel. BM Ronaldo. Lembram? Essa, sem dúvida, é uma boa notícia, principalmente para quem mora em edifícios com mais de cinco andares em Porto Velho.
A população aguarda essa boa nova para comemorar. E a imprensa para registrar o evento e comemorar também.
RECADO PARA O ANALFABETO POLÍTICO
Como em todo o País já se respira o clima político decorrente das eleições majoritárias deste ano, há que se considerar a necessidade de despertar o eleitorado para a importância do voto.
Não adianta dizer que se está decepcionado com a classe política, e que por isso mesmo se NÃO IRÁ VOTAR EM NINGUÉM. Isso é um grande erro. Essa bobagem é própria de ANALFABETO POLÍTICO.
Em sendo assim, vejamos o que diz a respeito do assunto o dramaturgo e poeta alemão BERTOLT BRECHT:
“O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, da roupa e do remédio dependem das decisões políticas. O ANALFABETO POLÍTICO É TÃO BURRO, que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe esse imbecil que, de sua ignorância política nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”
ATÉ A PRÓXIMA, PREZADOS LEITORES !!!
************************************************************
Veja Também
O prejuízo do acordo com deságio em precatórios
O valor da independência da OAB para a Justiça e para a Sociedade
Liderança que acolhe e fortalece: O compromisso de Márcio Nogueira com a Advocacia e com as Mulheres