Inoculantes e a sustentabilidade da agricultura: bom para o agricultor, bom para o Brasil
A agricultura é responsável por cerca de 30% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, e alguns dos desafios do setor são reduzir os custos de produção, aumentar a produtividade e minimizar os impactos ambientais. Nesse cenário, a adoção de inoculantes produzidos com base no processo de fixação biológica de nitrogênio (FBN) é muito bem-vinda, uma vez que este é o único processo biológico natural de obtenção de nitrogênio, ao contrário do uso de fertilizantes nitrogenados, que emitem, a cada cem quilos aplicados no solo, cerca de uma tonelada de gases causadores do efeito estufa.
Contribuir para o aumento do uso dos inoculantes nas culturas de soja, feijão, feijão-caupi e milho é o grande objetivo deste projeto, visando ao desenvolvimento de uma agricultura com baixa emissão de carbono, em consonância com os compromissos assumidos pelo Plano ABC (Agricultura de Baixo Carbono – ou Plano Setorial de Mitigação e de Adaptação às Mudanças Climáticas para a Consolidação de uma Economia de Baixa Emissão de Carbono na Agricultura).
A intenção é formar uma rede para a divulgação dos benefícios dessa tecnologia e o incentivo à sua adoção pelos agricultores. Para isso, o projeto conta com o apoio de 14 Unidades Descentralizadas da Embrapa (Agrobiologia, Agropecuária Oeste, Amazônia Oriental, Arroz e Feijão, Cerrados, Clima Temperado, Meio-Ambiente, Meio-Norte, Milho e Sorgo, Soja, Trigo, Agrossilvipastoril, Rondônia e Semiárido), além de sua sede e da Secretaria de Comunicação da Empresa. Há ainda a participação de diversos parceiros, como agricultores empresariais, agricultores familiares, gestores públicos, agentes de assistência técnica e extensão rural e gestores de cooperativas.
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