JUÍZA QUE LIBEROU R$ 4 MILHÕES À ADVOGADA FICA FORA DE PROCESSO ADMINISTRATIVO NO CNJ
A atual Corregedora Nacional de Justiça, Eliana Calmon, deveria explicar porque apenas dois membros do TRT de Rondônia foram denunciados por ela e podem sofrer Processo Administrativo Disciplinar (PAD) no caso das centenas de milhões de reais envolvendo servidores do Sintero. Apenas o desembargador Vulmar de Araújo Coêlho Junior e o juiz Domingos Sávio Gomes dos Santos, devem ser processados, segundo Eliana Calmon. Um pedido de vistas vai levar o caso para a próxima sessão, quando Eliana Calmon deve entregar o cargo de corregedora.
Lembrando
O mais impressionante é que a juíza responsável pela liberação de R$ 4 milhões a uma advogada corrupta, fato que chamou a atenção da mídia e dos organismos de fiscalização, foi citada pela corregedora apenas como vítima: a juíza Isabel Carla de Mello Moura Piacentini teria sido assaltada, amarrada, nas vésperas da apresentação do pedido de processo administrativo contra os dois juízes acusados.
Lembrando
No ano passado, a juíza Isabel Carla, que atuava na 2ª Vara da Justiça do Trabalho, liberou os R$ 4 milhões para advogada corrupta Elisiane de Lisieux Ferreira. A magistrada disse que foi enganada.. “Ora, a advogada fez todos os pleitos fundamentados em preterição indevida, o que vinha ocorrendo com outros substituídos, juntou farta documentação comprovando o estado de prioridade e o servidor conferiu com a listagem do processo, apontando inclusive a pagina da lista, confirmando o fato, motivo porque a outra conclusão não cheguei senão a procedência do pedido para liberação....Contudo, como já dito, constatei nesta última análise que tal levantamento foi indevido, porque a lista da qual constavam não era a de preteridos e sim de pessoas que já tinham recebido no Precatório pago em março/2010”. Mas, para o CNJ tá tudo explicado.
PSDB
A candidata do PSDB/PSD, Mariana Carvalho, explicou aos internautas da Alltv Amazônia como achou tempo para se dedicar aos cursos de Direito, Medicina e o ofício na Câmara de Vereadores. Também rechaçou o comentário corrente sobre um possível plágio do marketing da campanha de Paulo Hadadd em São Paulo. Ela também esclareceu que nunca foi aliada do prefeito Roberto Sobrinho (PT); pelo contrário, quando entendeu que deveria votar contra, assim o fez, a exemplo das contas do chefe do Executivo, reprovadas pelo Tribunal de Contas, mas aprovadas pela Câmara.
Ética
Mariana tem avisado a correligionários que sua campanha será limpa e pautada pela ética, sem jogo baixo ou ataques a outros candidatos. Seu discurso tem encontrado ressonância entre os mais jovens, mas ainda não conseguiu fincar o pé entre o povão, especialmente da Zona Leste, onde Lindomar Garçon (PV), Mauro Nazif (PSB) e agora Mário Português (PPS) tem dominado.
Esquecimento
Em queda, a petista Fátima Cleide aposta no esquecimento do povão para a lambança da Transposição. Não pediu nem direito de resposta aos veículos de comunicação que colocaram entrevistas de adversários culpando-a pelo fracasso das negociações com o Governo Federal. A estratégia é interessante, mas o assunto é muito recente e os sindicatos, apesar do “comitê sindical” aberto pela CUT, vão pressionar a presidente Dilma e seus aliados.
Santinho indigesto
A Justiça Eleitoral recolheu todos os “santinhos” do tradicional restaurante Paroca frequentado principalmente pela classe política. Segundo a direção do estabelecimento, o Tribunal Regional Eleitoral entende que poder haver desequilíbrio na disputa porque nem todos podem ir lá deixar seu “santinho”. O mesmo zelo não se vê no Bairro Nova Esperança na Zona Norte de Porto Velho. O dono de um lanche na Imigrantes com Rio Madeira é candidato a vereador, panfleta dentro da lanchonete e ainda coloca o carro plotado todos os dias em frente ao estabelecimento.
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