Rondônia, 25 de dezembro de 2024
Artigos

Meus 35 anos de Rondônia

Cheguei a Porto Velho em janeiro de 1.982, coincidentemente mês e ano de instalação do Estado de Rondônia. Minha família deixou tempos difíceis em Rio Branco, onde nos faltava o básico das necessidades, por causa da praga da corrupção dos gestores públicos da época e do desemprego acachapante. Fomos acolhidos com muito carinho pelos familiares e, finalmente, tínhamos perspectivas de dias melhores. Não erramos.

Meus pais, meus irmãos e eu crescemos junto com o Estado de Rondônia. Testemunhei a coragem e determinação do coronel Jorge Teixeira. Lembro-me que minha mãe ganhou um presente das mãos do governador no Dia do Servidor Público comemorado no Ginásio Cláudio Coutinho. Vi uma das maiores greves do funcionalismo no governo Jerônimo Santana, passamos as dificuldades dos tempos do ex-governador Valdir Raupp com constantes atrasos nos salários dos servidores públicos. Na época do ex-governador Bianco, mais uma vez o trabalhador do serviço público foi penalizado com demissão por conta dos ajustes da máquina depois de anos de irresponsabilidade com os gastos excessivos com a folha de pagamento.

No Governo Cassol, Rondônia já se mostrava grande. E começava ali uma caminhada sem volta para o desenvolvimento econômico pleno. Independente de Governo A ou B, o Estado cresce graças as exportações de carne e soja, a venda no mercado interno do café, leite, milho, feijão e o peixe. O Governo Confúcio Moura nesse segundo mandato conseguiu manter uma política positiva para o setor. Confúcio e seu vice, Daniel Pereira, são os maiores incentivadores do agronegócio. O exemplo é a Rondônia Rural Show que chega a sua 6ª edição neste ano de 2017. Óbvio que sozinhos não conseguiram chegar a lugar algum, por isso o registro do apoio imprescindível do secretário Evandro Padovani e dos senadores Acir Gurgacz e Valdir Raupp.

Depois desses 35 anos de Rondônia vejo que ainda temos espaço para crescer. O RONDONIAGORA, inaugurado anos 2000, segue essa linha e se prepara para um novo salto de crescimento. Não poderia aqui deixar de registrar meus agradecimentos a esse Estado que acolheu minha família tão bem e a pessoas que conheci aqui e que são hoje meu esteio, como meu amigo Eliânio Nascimento, Ângela Abreu e minha esposa Ivonete Gomes. Parabéns Rondônia!

SIGA-NOS NO

Veja Também

O prejuízo do acordo com deságio em precatórios

O valor da independência da OAB para a Justiça e para a Sociedade

Liderança que acolhe e fortalece: O compromisso de Márcio Nogueira com a Advocacia e com as Mulheres

Não existe democracia sem a participação feminina