Missa encomendada na ALE e a atuação de Jesualdo são destaques
Sem mácula
Na realidade, Jesualdo não foi atacado de graça. Hoje a Assembléia Legislativa vive um período tenso por causa da verba da propaganda da Casa e do resultado do processo de cassação do governador Ivo Cassol (PP) no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Jesualdo se destaca como um dos fortes aliados do governador Cassol e um dos poucos a não ter seu nome manchado por processos ou ações judiciais.
Missa encomendada
Na realidade, Jesualdo não foi atacado de graça. Hoje a Assembléia Legislativa vive um período tenso por causa da verba da propaganda da Casa e do resultado do processo de cassação do governador Ivo Cassol (PP) no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Jesualdo se destaca como um dos fortes aliados do governador Cassol e um dos poucos a não ter seu nome manchado por processos ou ações judiciais.
Viola no saco
Prestigiado pelas principais lideranças do PP, o governador Ivo Cassol assinou ficha de filiação à legenda na tarde desta terça-feira em Brasília. De nada adiantou o esperneio do ex-deputado Agnaldo Muniz, que fechou um acordo na quinta-feira passada na residência de Cassol, mas quando virou as costas mudou de conversa. A ala progressista sem voto na executiva a partir de agora que comunga com os pensamentos de Agnaldo mantém uma ação na Justiça comum para impedir a desconstituição do diretório pepista.
Nos bastidores
Pela manhã, o senador Francisco Dornelles, presidente nacional do PP, ligou para uma pessoa próxima de Cassol e relatou a seguinte conversa: Ora o Agnaldo havia acertado um acordo e agora deu pra trás. Então ele que fique fora da executiva estadual. Mas o interlocutor pediu que ele e seu sobrinho, Vilmar Muniz, permanecessem para evitar maiores desgastes. Cassol fica na presidência do PP e Agnaldo na vice-presidência, mas sem poder algum de mando.
Conversa fiada
A imprensa ligada ao empresário Acir Gurgacz, o Cascavel, andou alardeando que Cassol foi obrigado a sentar com Agnaldo e firmar um acordo. De fato, o governador convidou o ex-deputado para uma composição para evitar o chamado goela abaixo, mas o ex-parlamentar acabou ferido pela mosca azul e exigiu um preço muito alto para quem estava praticamente fora do processo, como de fato agora ficou.
Bons números
Pela primeira vez, o repasse do Fundo de Participação dos Estados (FPE) ultrapassou a casa dos R$ 100 milhões no mês de maio. Comparado com o mesmo período em 2008, a transferência também bateu recorde. No início do ano, quando os repasses caíram, o governador Ivo Cassol (PP) anunciou medidas drásticas, caso a folha de pagamento do servidor público estivesse ameaçada por falta de caixa. Uma delas deixou os comissionados temerosos, a redução em 30% dos salários.
Sem diálogo
De posse desses números, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e o Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sintero) exigem o aumento salarial para várias categorias do funcionalismo público. Na visita da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, as duas entidades espalharam outdoors e faixas exigindo uma resposta do Governo para a reivindicação dos servidores.
Votorantim
O prefeito Roberto Sobrinho (PT) disse que Porto Velho vive o melhor momento de toda a sua história e lamentou que a imprensa só mostre o lado negativo. A lamúria ocorreu durante visita ao canteiro de obras da empresa Votorantim. Ele conheceu as obras de instalação da fabricante de cimentos que começaram há um ano e, mesmo com muita chuva, devem estar concluídas em agosto.
Carlos Gomes
Empresários, comerciantes e motoristas ficaram revoltados com o transtorno causado por uma obra da Prefeitura de Porto Velho na Avenida Carlos Gomes em pleno horário comercial. Para recuperar parte de sistema de escoamento da água, mais de três quarteirões foram fechados. O trânsito ficou um caos durante todo o dia. Seria prudente que obras do gênero fossem programadas para o período noturno.
Fora da toca
A bancada do PV, apesar de ter o vereador Marcelo Reis na liderança do prefeito Roberto Sobrinho, resolveu tocar no melindroso assunto da Saúde. É proposta do vereador Eduardo Rodrigues a realização de audiência pública entre o secretário municipal Williames Pimentel e o secretário estadual Milton Moreira para tratar da responsabilidade de cada pasta. Se a sessão acontecer, não vai faltar troca de acusações. A Capital não tem pronto socorro e as policlínicas estão abarrotadas sem médicos, enfermeiros e remédios.
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