Rondônia, 25 de novembro de 2024
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Momento Confúcio Moura – Na ignorância, o povo escolheu Barrabás e mandou Cristo para cruz

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“É a liderança que faz a diferença. O líder carismático, magnânimo, de tão grande ele não sabe que é líder. Mas o povo segue-o. o povo segue-o sem saber, nem mesmo procura pra onde vai, mas, segue-o sem saber, em confiança, com seguiu Gandhi, como os apóstolos seguiram a Jesus Cristo.” Confúcio Moura, livro Caleidoscópio, página 118.

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Pois é, sem saber o porquê e nem o que acontecia nos campos de concentração, o povo Alemão também seguiu Adolf Hitler. Esse é o perigo da ignorância popular, não saber e ter preguiça de buscar saber quem são os “líderes” que escolhem para seguir. É esse o perigo de não olhar para o passado dos candidatos e analisar os grupos políticos que eles representam.

E vou me permitir discordar que o povo seguiu Gandhi e Cristo sem saber por que. Mahatma Gandhi idealizou e fundou o moderno Estado indiano. Defendia o princípio da não-agressão como um meio de revolução, mesma idéia defendida por Jesus Cristo. Ambos, Gandhi e Cristo, expuseram e pregaram sua fé e ideologia. Não foram seguidos à toa como o poeta-candidato Confúcio Moura sugere. Aliás, a história nos permite afirmar que nenhum deles mudou de ideologia três vezes, como Confúcio Moura já disse ter feito, na página 140 do livro Caleidoscópio.

Apostar na ignorância do povo tem sido estratégia arriscada. Melhor seria dizer quem é, o que fez, o que quer e como pretende conquistar o que quer. Nessas eleições também passou a ser crucial dizer com quem anda.
Lendo o trecho do Caleidoscópio que iniciou este texto, lembrei de uma conversa com o amigo Manuel Isidio, figurassa comunista, e a esposa dele Williames.  Lá pelas tantas horas da noite, concluímos que política, religião, corrupção e ignorância é mesmo um negócio que bombou na época de Jesus Cristo. Senão vejamos:

Pilatos, que não era burro nem nada, lavou as mãos deixando o povo, por ocasião da Páscoa, escolher entre Jesus Cristo e Barrabás. Olha a estratégia política do cidadão. O povo, levado pela ira, escolheu Barrabás, um grande e perigoso criminoso, cuja vida foi dedicada toda a roubar e matar. Também era um enganador que se fazia passar por Messias. Vejam a ignorância presente na passagem bíblica. E não vamos esquecer que tudo isso começou com a corrupção de Judas, que por um saco de moedas entregou Jesus.

Taí no que dá apostar na ignorância do povo. 

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