Rondônia, 22 de dezembro de 2024
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Na Boca do Povo, Walmir Miranda


Porém, se houver “brecha” legal para a sua cassação, os seus adversários políticos podem ficar tranqüilos: isso ocorrerá. Há que se respeitar, portanto, os pontos de vista jurídico da questão em nível de Tribunal Regional Eleitoral de Rondônia e as altas Cortes Judiciárias do País.
Mas até lá, é bom que fortaleçam o corpo e a mente tomando bastante caldo de galinha e, sobre modo, tenham bastante paciência, pois essa duas coisas, dizem os experts no assunto, nunca fizeram mal a ninguém.

Os que torcem pela queda do governador Ivo Cassol estão ficando sem cabelos antes da hora. Tudo porque, apressados que são, desconhecem os caminhos que levam ao mundo dos recursos no ordenamento jurídico brasileiro. Também, porque investido do cargo, o governador, tem assegurado o direito à ampla defesa e ao contraditório.
Porém, se houver “brecha” legal para a sua cassação, os seus adversários políticos podem ficar tranqüilos: isso ocorrerá. Há que se respeitar, portanto, os pontos de vista jurídico da questão em nível de Tribunal Regional Eleitoral de Rondônia e as altas Cortes Judiciárias do País.
Mas até lá, é bom que fortaleçam o corpo e a mente tomando bastante caldo de galinha e, sobre modo, tenham bastante paciência, pois essa duas coisas, dizem os experts no assunto, nunca fizeram mal a ninguém.

PARADOXO IMORAL E VERGONHOSO (1)

Pois é. Enquanto um cidadão ou cidadã de bem ganham um mísero salário mínimo (R$ 430), mensal, para sobreviver e, também para manter sua família, o Governo gasta cerca de R$ 1.300,00 com cada preso e Justiça nas denominadas cadeias públicas (mensalmente).
Esse é sem dúvida um paradoxo imoral e vergonhoso. Não que todos os criminosos que estão sentenciados pela Justiça não mereçam certa atenção do Governo, para depois de cumprirem suas penas tentarem retornar ao convívio normal junto à sociedade. Não é isso que estamos querendo dizer aos nossos leitores.
Mas como aceitar que indivíduo com uma vida pregressa recheada de crimes bárbaros e cruéis recebam tanta atenção do Governo, em detrimento da população ordeira e trabalhadora?
Como aceitar que estupradores, pedófilos, ladrões contumazes, seqüestradores, traficantes e assassinos tenha tanta disponibilidade de recurso dos “cofres públicos”, enquanto milhares de crianças e adulto ainda padecem do analfabetismo, da falta de hospitais, de segurança pública, dentre tantas outras coisas efetivamente construtiva para a sociedade produtiva?

PARADOXO IMORAL E VERGONHOSO (2)

Recentemente, o Juiz Sérgio William, titular da Vara de Execuções Penais da Comarca de Porto Velho disse à imprensa: “o Estado paga vinte vezes mais para custear um preso de Justiça do que para manter um aluno no ensino básico. Isso se reflete no comportamento social”.
Quer dizer, o Estado arrecada dos contribuintes para custear a manutenção de presos de Justiça mais de R$ 79 milhões por ano.
Para o juiz Sérgio William isso é um grande desperdício do dinheiro público, vez que, tais gastos não garantem que os presos de Justiça, efetivamente, se recuperem em suas condutas delituosas dentro das cadeias estaduais.

PARADOXO IMORAL E VERGONHOSO (3)

Essa certamente é uma das causas das cadeias públicas estarem superlotadas de criminosos de todos os naipes, formando verdadeiras “universidades do crime”. É só ver que, bandidos que chefiam grandes organizações criminosas, mesmo de dentro das prisões mandam seus comparsas executarem pessoas que lhes ocasionaram algum tipo de ofensa ou prejuízo (material ou financeiro). Ultimamente os alvos preferidos têm sido juizes, delegados, diretores de presídios, policiais civis e militares, além de agentes penitenciários.

PARADOXO IMORAL E VERGONHOSO (4)

Para se ter idéia do quanto essa situação é imoral é só observar que, um preso de Justiça de maior ou menor grau de periculosidade tem direito a: café, almoço, jantar, luz elétrica, TV colorida, jogos, diversão, visitas íntimas, assistência escolar, profissional, médica, odontológica, psicológica, dentre outros privilégios. Tudo por conta do Governo.
Já o miserável trabalhador, que ganha apenas um salário mínimo por mês, mal ganha para se alimentar direito com a sua família.
Quando será que esse paradoxo imoral e vergonhoso irá mudar?
Não se sabe.
É óbvio que os criminosos que cometeram pequenos delitos merecem uma oportunidade de recuperação, para voltarem a ter uma vida normal. Aliás, não deveriam jamais ser mantidos juntos, nas cadeias públicas, aos bandidos sabidamente irrecuperáveis. Aqueles com mais de três ou quatro reincidência, ou ainda aqueles cujas penas somadas ultrapassam a casa dos 30 anos de prisão em regime fechado.

PARADOXO IMORAL E VERGONHOSO (5)

Mas pelo andar da carruagem a coisa ainda vai demorar muito para mudar em termos dessa situação imoral e vergonhosa no Brasil.
O certo seria que, presos de Justiça só tivessem duas alimentações por dia (café e almoço ou café e janta). Para se alimentarem melhor teriam de ter auxílio de seus familiares e/ou produzirem sua própria alimentação através de hortas e da criação de animais como gado, galinha, porco, dentre outros.
Deveriam, também, estudar e trabalhar em turnos distintos, de forma a não tivesse tempo ocioso dentro das cadeias.
Motins e quebra-quebra nas cadeias públicas deveriam zerar o cumprimento da pena dada pela Justiça aqueles que das mesmas participassem. Como ocorre em casos de fugas. Ou seja: o detento recebeu uma pena de cinco anos e já teria cumprido dois anos, por exemplo, no caso de fuga retorna ao ponto zero daquela pena de cinco anos. Portanto, perde o tempo de cadeia já cumprido.
Porém, o que se vê é atualmente: os presos de Justiça se amotinam, pintam e bordam dentro das cadeias, e ainda exigem o que atualmente lhes permite a própria Constituição Federal. O resultado final disso é o que temos aí: aumento da criminalidade e a lotação cada vez maior das cadeias públicas.
Isso é uma vergonha.

PENA DE MORTE

Cresce no seio da sociedade o sentimento de que, mais cedo ou mais tarde, a pena de morte poderia ser adotada no Brasil, em que pese à grande influência das “forças religiosas” serem totalmente contrárias a isso.
Entretanto, como admitir que um monstro que estupra uma criança (de três ou quatro anos) possa ainda voltar a ser uma pessoa normal e ter espaço na sociedade honesta, trabalhadora e produtiva? É justo sustentar animais desses nas penitenciárias?
O mesmo se pode dizer de traficantes que desgraçam a vida de centenas e centenas de vítimas só para ter enriquecimento fácil, bem como, daqueles que vivem da prostituição infanto-juvenil, da ladroagem contumaz, da roubalheira do dinheiro público, do seqüestro de pessoas de bem ou ainda daqueles que são pagos para assassinar pessoas que não conhecem ou que nunca lhes fizeram nenhum mal.
É justo que os que trabalham, honestamente, os sustente nas prisões uma vez condenados pela Justiça?
Fica a indagação no ar e que cada um dê a ela a resposta que sua consciência ditar.

BARAK OBAMA

O mundo está vivendo à expectativa do que será o governo de Barak Obama, o primeiro presidente negro da história dos Estados Unidos da América. Para completar ele pegará a nação americana envolta numa tremenda recessão, com a economia em frangalhos e sob a ameaça de terrorismo internacional.
Uma coisa é certa: quem pensa que os Estados Unidos não serão vítimas de ataques dos terroristas estão enganados.
Os seguidores de Osama Biladen já começaram a mandar suas “mensagens” contra Barak Obama, principalmente, em razão dele ter estreitado os laços de amizade com o Israel. Isso os palestinos não aceitam, de jeito nenhum.
Triste realidade para quem fala tanto deus e finda transformando crianças, homens e mulheres em “instrumentos-bombas”, como forma de retaliar os que são contrários aos seus ideais e fanatismo religioso.
Resta torcer para que não façam com Barak Obama, o mesmo que fizeram com o saudoso presidente John Kennedy, cujo assassinato permanece envolto em mistério até hoje.

FUTEBOL PROFISSIONAL: MEDÍOCRE E PERDEDOR

Quem se recorda do futebol da época do amadorismo, praticado em Porto Velho, jamais deixará de sentir saudades.
É que da implantação do profissionalismo para cá, o futebol da Capital e do interior também virou “saco de pancadas” e de zombaria, propagados pela imprensa do País.
E não se vê nenhum movimento para mudar as coisas que aí estão.
Justo seria que mudanças radicais fossem implementadas, inclusive, a partir da troca de presidente da Federação de Futebol, onde o atual presidente já está a mais de 12 anos. Essa eternização não é boa para ninguém. Mas o que fazer se nem a CBF mostra interesse em ajudar a mudar o triste quadro do malfadado futebol profissional de Rondônia.

ATÉ A PRÓXIMA, PREZADOS LEITORES !!!
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