NEM MILAGRE DÁ JEITO NA FALTA DE GESTÃO DO GOVERNO CONFÚCIO
Concordo com o jornalista Guilherme Fiuza em artigo no final de semana na revista Época ao defender seu ponto de vista de que os primeiros meses de um governo são o seu instante decisivo. É quando ele tem potência para emplacar seus grandes projetos – o momento em que a boa vontade está elevada, e as forças da inércia podem ser vencidas pela mudança. Depois tudo se acomoda, o fator novidade se esvai e o melhor que se pode fazer é administrar satisfatoriamente o botequim. Dia desses escrevi artigo alertando para falta de planejamento do Governo Confúcio Moura nas áreas vitais para a sociedade. Sofri pesadas críticas dos atuais aliados do Palácio Presidente Vargas, algumas até grosseiras, sem o menor sentido. Hoje, lendo o blog de Vossa Excelência, observei mais uma pérola, na qual o próprio Confúcio admite falta de gestão e apela até mesmo para forças espirituais para resolver seus problemas administrativos.
E quanto a transposição? O que o Governo está fazendo para cobrar a agilidade do Ministério do Planejamento? Absolutamente nada. Não fosse o esforço do senador Valdir Raupp – aquele que Confúcio desautorizou nas negociações com o PT- a transposição estaria dormindo nas gavetas de algum burocrata do Governo Federal. Confúcio Moura não tem planejamento, seus secretários estão perdidos e inflados pela vaidade do cargo, e o pior, o governador cedeu as pressões do PT e dos oposicionistas da Assembléia Legislativa. Não teve pulso para comandar ao primeiro sinal de conflito. Como não conseguiu achar Aladim e sua lâmpada mágica, tampouco Raimudinho de Oxossi e São Cipriano, falta agora Confúcio achar um milagreiro para encontrar uma saída para falta de gestão, planejamento e competência para seu Governo.
Positivo mesmo neste início de Governo foram as ações de combate a criminalidade em Porto Velho, através de uma mega operação desencadeada pela Sesdec. A Saúde, depois do oba-oba do hospital de campanha, Jornal Nacional, etc..., ficou na mesma. Não se fala mais nada sobre o assunto, como se o João Paulo II não tivesse mais pacientes em longas filas aguardando tratamento. De prático, observa-se no Diário Oficial uma enxurrada de nomeações, concessão de diárias e suprimento de fundos, onerando o caixa do Estado. Quanto as promessas ao funcionalismo, a Educação está cobrando sua fatura. E o dr. Confúcio já usou o blog para avisar aos servidores que PCCS não significa aumento de salário. Vejam só, não foi ele quem prometeu resgatar a “dignidade” do funcionário público, aumentando salário e acabando com a ditadura nos órgãos públicos?
E quanto a transposição? O que o Governo está fazendo para cobrar a agilidade do Ministério do Planejamento? Absolutamente nada. Não fosse o esforço do senador Valdir Raupp – aquele que Confúcio desautorizou nas negociações com o PT- a transposição estaria dormindo nas gavetas de algum burocrata do Governo Federal. Confúcio Moura não tem planejamento, seus secretários estão perdidos e inflados pela vaidade do cargo, e o pior, o governador cedeu as pressões do PT e dos oposicionistas da Assembléia Legislativa. Não teve pulso para comandar ao primeiro sinal de conflito. Como não conseguiu achar Aladim e sua lâmpada mágica, tampouco Raimudinho de Oxossi e São Cipriano, falta agora Confúcio achar um milagreiro para encontrar uma saída para falta de gestão, planejamento e competência para seu Governo.
* O autor é jornalista
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