O "JOGO BRUTO" DA SUCESSÃO ESTADUAL RONDONIENSE
São muitas às hipóteses relacionadas à sucessão de Ivo Narciso Cassol (PP), em outubro vindouro, no governo do Estado. Portanto, nada obsta que se façam conjecturas a respeito desse importante assunto, porque ele está implicitamente ligado aos interesses maiores de Rondônia e de sua população que atualmente já ultrapassa a casa de 1.500.000 habitantes, espalhados por seus 52 municípios.
Como já dissemos em outras oportunidades aos leitores dessas mal traçadas linhas, até que alguém desista, são seis os pré-candidatos ao cargo de governador.
São eles: João Cahulla (PPS), atual vice-governador, que conta com o irrestrito apoio do governador Ivo Cassol; O ex-senador e ex-deputado federal Expedito Júnior (PSDB); Confúcio Moura (PMDB), ex-deputado federal e atual prefeito do município de Ariquemes; Eduardo Valverde (PT) engenheiro e deputado federal; Rosângela Cipriano (PSoL) doutora em Direito e professora universitária. E, provavelmente, o insistente e teimoso Acir Gurgacz (PDT) empresário e senador da República (que tomou na Justiça o mandato de Expedito Júnior).
Também é pouco provável que surja mais alguma postulação à sucessão de Ivo Cassol nas eleições majoritárias deste ano. Exceto aquelas acima mencionadas. Porém, é bom considerar que em política tudo é possível. Até porque existem aquelas figuras políticas que adoram aparecer perante as luzes da ribalta.
Entretanto, por enquanto, os nomes acima estão sendo bastante badalados nos quatro cantos do Estado. Isso faz supor que poderemos ter segundo turno na sucessão governamental.
É aí que o “bicho pega”, porque o êxito desta ou daquela candidatura dependerá (e muito) das alianças políticas que estão sendo “costuradas” pelas executivas partidárias estaduais, sedo possível considerar até mesmo as “imposições” que poderiam vir das executivas nacionais. É só ver, por exemplo, que embora não se “bique” com o PT em Rondônia, o Partido Progressista (PP) de Ivo Cassol já confirmou que irá apoiar a candidatura à Presidência da República da ministra Dilma Roussef (preferida de Lula, para a sua sucessão no comando do País). É uma coisa um tanto quanto esquisita para a compreensão de muita gente. Mas para os experts em política tupiniquim: trata-se de coisa absolutamente normal. E mais: Cassol já disse que nas eleições deste ano não subirá no palanque do candidato petista (Eduardo Valverde) ao governo do Estado, mas que a ministra Dilma estará em seu palanque rumo ao Senado da República.
Que coisa estranha estariam dizendo os incrédulos petistas. Estranha porque o certo seria ela vir a Rondônia pedir votos para o pessoal do PT e não para o PP. Embora o Partido progressista faça parte da base de sustentação do governo Lula no Congresso Nacional. E isso não é novidade para ninguém.
O mais incrível é que, o PPS, de Moreira Mendes e João Cahulla a muito tempo vem descendo o cacete no governo petista. O PPS também não faz parte do bloco de siglas partidárias que dão sustentação a administração de LULA-LA. Sacaram? Pois é.
Por esse panorama já é possível se admitir a hipótese de virem a se juntar num mesmo palanque: PPS (de Moreira Mendes), PP (de Ivo Cassol), PTN (do deputado estadual Luiz Cláudio e Alex Testoni, prefeito de Ouro Preto D´Oeste), PSDC (de Neodi Oliveira, presidente da Assembléia Legislativa), PSL (de Odacir Soares, atual Secretário-Chefe da Casa Civil do Governo) e o PTB (do ex-deputado federal Nilton Capixaba). Portanto, seis partidos políticos de considerável densidade eleitoral no Estado.
HIPÓTESE DE OCORRER SEGUNDO TURNO
Por outro lado, a candidatura de Expedito Júnior ao governo é fator decisivo para a sucessão de Ivo Cassol. Ninguém pode deixar de considerar isso.
Primeiro, porque como Senador, Expedito realizou um trabalho de fôlego dos mais positivos para o Estado e sua população.
Segundo, porque seus correligionários não aceitaram e nem aceitarão jamais a forma como lhe tiraram o mandato e, em seu lugar, puseram o milionário empresário Acir Gurgacz (um dos donos do poderoso Grupo Cascavel).
Outros tanto estão enfurecidos com o governador Ivo Cassol que teria “abandonado” Expedito Júnior e resolvido apoiar a candidatura de seu vice-governador, João Cahulla (pessoa séria e competente, porém, sem carisma e densidade eleitoral, para uma disputa desse porte). Pelo menos é o que se houve da parte dos apoiadores de Expedito Júnior.
Ainda dentro dessa linha de raciocínio vale lembrar que, os deputados federais Natan Donadon (PMDB), Marinha Raupp (PMDB), Mauro Nazif (PSB), Anselmo de Jesus (PT), Ernandes Amorim, Moreira Mendes (PPS) e Lindomar Garçon (PV), também são candidatos a reeleição. E pelo menos dois ou três deles poderão perder as benesses e as mordomias proporcionadas aos integrantes do Congresso Nacional. É o que se comenta nos quatro cantos do Estado. Anselmo de Jesus, Ernandes Amorim e Mauro Nazif estariam “nessa linha de tiro”, enquanto Moreira Mendes, se aceitar se vice na chapa de João Cahulla não disputará a reeleição. O mesmo ocorrendo com Eduardo Valverde, que já foi escolhido como o nome do PT para a sucessão de Cassol.
Ainda nesse turbilhão político tem a situação da candidatura de Expedito Júnior pelo PSDB. E o “silencio quase sepulcral” do ex-governador José de Abreu Bianco (DEM), atual prefeito de Ji-Paraná, município aonde um pequeno grupo de pessoas vinha roubando o dinheiro da prefeitura através de uma folha de pagamento paralela, desde 2007. Mas a “casa caiu”. Já tem gente na cadeia e gente foragida da Justiça. Entretanto, a liderança política de Bianco ainda assegura algumas dezenas de milhares de votos no Estado, com certeza.
Por outro lado, a candidatura de Expedito Júnior ao governo é fator decisivo para a sucessão de Ivo Cassol. Ninguém pode deixar de considerar isso.
Primeiro, porque como Senador, Expedito realizou um trabalho de fôlego dos mais positivos para o Estado e sua população.
Segundo, porque seus correligionários não aceitaram e nem aceitarão jamais a forma como lhe tiraram o mandato e, em seu lugar, puseram o milionário empresário Acir Gurgacz (um dos donos do poderoso Grupo Cascavel).
Outros tanto estão enfurecidos com o governador Ivo Cassol que teria “abandonado” Expedito Júnior e resolvido apoiar a candidatura de seu vice-governador, João Cahulla (pessoa séria e competente, porém, sem carisma e densidade eleitoral, para uma disputa desse porte). Pelo menos é o que se houve da parte dos apoiadores de Expedito Júnior.
O PSDB por sua vez, mostra que está disposto a investir na candidatura de Expedito Júnior. Tanto que ele continua palmilhando o Estado, fazendo alianças e mostrando suas metas de trabalho. E há mais de seis meses faz isso sozinho, ou seja, sem a presença e apoio do governador Cassol. Para muitos, isso mostra uma espécie de “rompimento de relações” entre ambos. Entretanto, para outros, isso seria apenas uma estratégia de pré-campanha eleitoral.
Cassol disse que gostaria de ter Expedito como companheiro de “dobradinha” às duas cadeiras de senador que estarão em disputa em outubro vindouro. O ex-senador não topou, porque acredita ser a “bola da vez” para governar o Estado.
Também vale lembrar que, já tem gente com imagens e áudios de momentos em que, num passado não muito distante, Ivo Cassol acenava com a possibilidade de ajudar Expedito Júnior ser o futuro governador de Rondônia. Só que o tempo passou e as coisas mudaram para situações muito diferentes.
Tem até os que dizem que, se houver segundo turno na sucessão estadual, Expedito e Cassol poderiam ficar em palanques opostos. Mas isso só o tempo se encarregará de mostrar aos olhos da população. O remédio, portanto, é esperar.
Esse é o retrato preliminar do “jogo bruto” que envolve a futura sucessão estadual em Rondônia. Porém, ainda tem muita água para passar por debaixo dessa ponte. Mesmo porque, “inimigos de agora”, poderão estar abraçadinhos nas eleições de outubro, enquanto “amigos de hoje” poderão estar engalfinhados num salve-se quem puder na luta pelo poder. Esse filme é bastante conhecido. Até porque, ambição desmedida, cinismo e traições sempre foram ingredientes apimentadores do cenário político, aqui ou em qualquer outra parte do Brasil.
Voltaremos ao assunto.
DENGUE
É louvável o esforço que o governo e as prefeituras estão fazendo no sentido de deter a proliferação do mosquito da dengue (Aedes Aegypiti).
O Ministério Público acertou em cheio em somar com essa mobilização, vez que, somente nos primeiros meses do ano, já se registraram mais de 10.000 casos de dengue em Rondônia. E, 17 pessoas foram a óbito vítimas da dengue hemorrágica, que é o tipo mais perigoso dessa doença.
Vale lembrar que, em 2009, o Estado de Rondônia registrou mais de 15.000 casos de dengue. Entretanto, apesar disso, muitas pessoas continuam não limpando os seus quintais ou deixando vasilhas diversas com água estagnada dentro de casa. Com isso, possibilitam a formação de focos dessa doença.
A população tem de entender que, os canais competentes estão cobertos de razão nas providências adotadas.
Quem não abrir suas casas e quintais para averiguação dos órgãos envolvidos com essa mobilização deve ser conduzido à polícia, para responder pela sua irresponsabilidade, principalmente, por estarem colocando em risco a saúde e a vida dos transeuntes.
AUMENTAM OS CASOS DE AIDS EM RONDÔNIA. CUIDADO!
Preste atenção neste alerta!
O Estado de Rondônia registrou em seus 52 municípios 1.989 casos de AIDS, ou seja, da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, no período de 1987 a setembro de 2009.
Em Porto Velho, nesse período foram 1.161 casos, ou seja, 60% do total referente a todos os demais municípios rondonienses. São 470 infectados do sexo feminino e 695 do sexo masculino. A informação é do Núcleo de
Doenças Sexualmente Transmissíveis.
Portanto, todo cuidado é pouco, vez que, a AIDS ainda não tem cura. Lembre-se: sexo só com camisinha. Assim é mais seguro. E você estará preservando a sua vida.
ATÉ A PRÓXIMA, PREZADOS LEITORES !!!
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