Rondônia, 17 de novembro de 2024
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O cavalo selado que Expedito deixou passar - Por Ivonete Gomes

Ex-amigo do ex-senador Expedito Júnior, Ivo Cassol alardeou ser dele o mérito da vitória do tucano na eleição passada. A afirmativa poderia ser da mais pura prepotência não viesse ganhando total legitimidade na forma amadora como Expedito vem conduzindo a caminhada para conquistar a cadeira do Palácio Presidente Vargas. Para quem já foi vereador, deputado federal e senador da República, o candidato a governador da coligação “Unidos Para Avançar” parece uma debutante na política, está errando mais numa eleição onde errar menos poderia fazer uma grande diferença.


O internauta pode já ter percebido o raciocínio, se não vamos deixá-lo mais explícito. O jornal Diário da Amazônia pertence ao atual senador, Acir Gurgacz (PDT), que ficou no lugar de Expedito Júnior após a perda do mandato. Acir é tio de Airton Gurgacz, candidato a vice-governador na chapa de Confúcio Moura (PMDB). A equação é bem simples: como Expedito Júnior falou maravilhas de uma pesquisa divulgada no jornal dos Cascavel que lhe coloca apenas 2 pontos na frente, não poderá reclamar se uma nova pesquisa de intenção de votos der ao peemedebista vantagem para vencer no primeiro turno.  O ex-senador engoliu a estratégia com a mesma ingenuidade de uma criança que aceita bala na rua.

Daí vem o erro crasso e mais recente na campanha do candidato, seja por culpa do marqueteiro ou “pitaqueiros” de plantão ou porque Expedito Júnior perdeu a capacidade de pensamento e articulação política. O jornal  Diário da Amazônia divulgou recente pesquisa colocando o tucano na frente do segundo colocado com apenas 2 pontos de vantagem, ou seja, um empate técnico. A equipe contratada a preço de ouro por Expedito Júnior teve a “inteligente” sacada de valorizar a pesquisa do jornal. Os números passaram a ser exibidos nos programas eleitorais de rádio e tevê. A propaganda também tenta desesperadamente desqualificar a última pesquisa do Ibope que colocou o candidato a reeleição João Cahulla (PPS) em primeiro, mas também revelou o empate entre os 3 primeiros colocados. Para completar a falta de zelo, dá-lhe fundo musical da mais pura demagogia cobrindo a fala de um candidato abatido, cabisbaixo e com síndrome de Maria Madalena, aquela que não foi apedrejada graças à misericórdia de Jesus Cristo.  “Não cansam de me bater?”, perguntou o candidato não se sabe para quem no programa desta quarta-feira, 08.

O internauta pode já ter percebido o raciocínio, se não vamos deixá-lo mais explícito. O jornal Diário da Amazônia pertence ao atual senador, Acir Gurgacz (PDT), que ficou no lugar de Expedito Júnior após a perda do mandato. Acir é tio de Airton Gurgacz, candidato a vice-governador na chapa de Confúcio Moura (PMDB). A equação é bem simples: como Expedito Júnior falou maravilhas de uma pesquisa divulgada no jornal dos Cascavel que lhe coloca apenas 2 pontos na frente, não poderá reclamar se uma nova pesquisa de intenção de votos der ao peemedebista vantagem para vencer no primeiro turno.  O ex-senador engoliu a estratégia com a mesma ingenuidade de uma criança que aceita bala na rua.

E já que tudo parece mesmo uma grande ingenuidade ou falta de experiência, vejamos o poderia pensar o eleitor que assiste a propaganda eleitoral de Expedito Júnior. Pelo menos dois programas foram dedicados a falar das agruras na Saúde e Segurança. Não é novidade o caos no João Paulo II, nem a onda crescente de violência. A novidade, neste caso, é ver um político que critica e não explica o porquê de não ter feito nada quando fazia parte do atual Governo. É tal máxima de que amigo meu não tem defeito.

No final da jornada não vale perguntar: aonde foi que eu deixei o cavalo selado passar?

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