Rondônia, 24 de novembro de 2024
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O erro alheio é magnífico!

Esse negócio de religião é complicado, delicado, melindroso... perigoso! E o problema se agrava, exponencialmente, quando a necessidade de provarmos a superioridade do “meu Deus”, em relação ao “Deus do outro”, passa a ser a razão de vida do cidadão. Esse “meu” ser Celestial único e “verdadeiro”, não raramente camuflados por desejos menos nobres, levou a humanidade para diversas guerras idiotas, sanguinárias, fazendo-nos ter inveja do cérebro de uma ameba!


3. Outras observações

Segundo o Censo do IBGE de 2010 (dados oficiais mais recentes sobre o tema), o Brasil é um país eminentemente cristão, onde 86,8% de seus felizes moradores assumem-se como tal. Mas não são todos devotos da Santa Madre Igreja Romana. Desse total, 22,2% (mais de 42,3 milhões de pessoas) identificam-se no grupo dos chamados “Protestantes”, cujas subdivisões são múltiplas, variadas e minha ignorância não permite discorrer sobre suas fundamentações. Os irreligiosos, ateus, agnósticos ou deístas chegam a 8,0%, a resultar em, aproximadamente, 15,3 milhões. Os assumidos como espíritas são 2,0%, ou seja, cerca de 3,8 milhões de cidadãos. Depois temos grupos menores com 0,7% de Testemunhas de Jeová, 0,3% de nossos compatriotas declararam-se seguidores do Animismo Afro-Brasileiro e 1,6%, seguidores de outras religiões (Judeus, Messiânicos, Esotéricos, Espiritualistas, Islâmicos, Hoasqueiros, entre outras tribos).

3. Outras observações

Não vamos entrar no mérito da veracidade ou não dos dados, pois seria uma linha de pensamento inócua e sem conclusão aceitável, pior ainda, poderíamos cair no campo infértil das paixões transcendentais. O fato é que a pesquisa fala em como as pessoas se vêem na sua relação pessoal com o religioso. Os Católicos são maioria (64,4%), não obstante, por questões diversas, sofrem pesadas baixas no número de seguidores ao longo das últimas décadas. Por outro lado, o setor evangélico avança consideravelmente, conquistando mentes e corações. No início da década de 1970, os católicos eram 91,8% e os evangélicos apenas 5,2%. Em quarenta anos, muita coisa mudou na relação dos indivíduos com o além, e o retrato religioso do Brasil é outro... mais plural.

4. A dor não é o caminho

Há duas formas de você aprender as coisas significativas da sua existência. Uma delas se pauta na observação. Por essa via, o conhecimento brota da compreensão dos fatos à luz do filtro da inteligência. Infelizmente, essa é uma maneira pouco eficiente, pois, pela gentil mão da Sr. ª Vida, o ser humano tende a aprender muito pouco. A outra forma de se adquirir o conhecimento, muito mais eficiente, é pelo sofrimento sentido de modo individual. A dor é uma professora implacável, detentora de uma pedagogia muito particular, capaz de imputar a sabedoria a todos... ou a quase todos!

5. Por que o meu seria o melhor?

A intolerância religiosa na Europa não é elemento novo e deve ser observada por nós com atenção. Precisamos aprender com aqueles graves erros. Necessitamos fazer isso vendo, olhando, observando. Esse tema não pode ser para nós um aprendizado calcado e consolidado na agonia. O respeito religioso constitui um imperativo básico dentro de uma sociedade em busca de bem estar amplo. Misturar política com religião é caminho curto para desrespeitos e isso já é observado (de modo mais intenso) no Brasil dos últimos anos. Os desdobramentos desse assunto de cunho divino são muitos. Consequentemente, até que tenhamos resolvido nossas verdades com Deus, cabe a mim respeitar o Seu pensamento... e a você, o Meu!

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