Rondônia, 18 de maio de 2024
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O legado que o PT deixa e o caso Natan Donadon

Definidas as penas de prisão para o núcleo político do Mensalão boa parte dos brasileiros ainda não acredita que José Dirceu irá mesmo para a cadeia. E há razões de sobra para que esse pensamento ainda perdure por algum tempo.

Embora o Supremo Tribunal Federal (STF) demonstre à nação que a tolerância com grandes criminosos está um pouco menor, para os rondonienses a simples condenação e definição de penas significa quase nada. Temos um deputado federal corrupto, quadrilheiro, bandoleiro que foi condenado há dois anos a penas de mais de 13 anos de prisão em regime fechado e que ainda desfila pelo Congresso Nacional como se nada tivesse ocorrido. Natan Donadon usa o PMDB para se impor ao Supremo. Em Rondônia, continua mandando e desmandando na região de Vilhena. Humilhação maior aos bons rondonienses não existe.

Como confiar que José Dirceu e o restante do bando do Mensalão irão mesmo para a cadeia? Se um simples quadrilheiro permanece solto e faceiro por ai, os petistas e seus advogados usarão todas as artimanhas processuais que possam utilizar. Encerrados os julgamentos, teremos que aguardar a publicação dos acórdãos, o que deve ocorrer a partir de março do próximo. Daí cada linha descrita na sentença será depurada por grandes juristas. Meses depois o Supremo se reúne para julgar os embargos, mas antes terá que decidir como impor penas a parlamentares, uma vez que a Constituição Federal prevê novo julgamento no próprio Congresso.

Mas nem tudo é tristeza: Joaquim Barbosa, o relator do Mensalão no Supremo, assume a presidência da Corte nos próximos dias e pode fazer caminhar um pouco mais rápido todo o processo. Disposição ele tem, mas os outros 10 ministros terão também?

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