O PRINCIPAL JÁ FOI FEITO: O POVO CANSOU DO PT
Pouco foi feito. Há uma certa unanimidade quando se fala que a Capital de Rondônia está jogada às traças nestes quase oito anos de administração do PT. O resultado das urnas, colocando a candidata oficial na vergonhosa quinta posição deixou mais que claro que os porto-velhenses esperavam mais. Para se ter uma ideia Roberto Sobrinho foi responsável por administrar orçamento da ordem de R$ 3 bilhões e 500 milhões desde 2005 até o final deste ano. Os dados são reais a partir da definição do valor do orçamento de cada ano. Na saída de Carlinhos Camurça, em dezembro de 2004, Roberto ficou responsável pelo gerenciamento de R$ 258 milhões. Atualmente está na casa dos R$ 1 bilhão, mas esse incremento nada tem a ver com um bom gerenciamento, mas o próprio desenvolvimento da cidade, afinal, como se vê, não há programas de incentivo em andamento. Nunca houve.
A verdade é que desde a morte de Odair Cordeiro e de Eduardo Valverde o PT começou a desandar mais em Porto Velho. Eram conhecidos por boas articulações políticas ou administrativas. Quando era chefe de gabinete, por exemplo, Odair Cordeiro atuava com maestria, desenvoltura e sabedoria. Miriam Saldaña o sucedeu e do alto de sua arrogância comum comandou pessoalmente a derrubada de pequenos comércios na Rua Euclides da Cunha. Acabou com a vida de dezenas de empreendedores, aqueles próprios que foram um dia defendidos pelo velho PT. Com situações como essa, partiu assim das massas populares o desejo de mudança...
Além de desanimador, foi desafiador o resultado das urnas para o PT. A legenda tem que repensar sua trajetória no Estado visando às próximas eleições. Mas por enquanto não se vê humildade entre eles, perdedores reais que foram do processo político. Fátima Cleide, por exemplo, usa as redes sociais hoje para incentivar apoio a um candidato na Capital, mas deixando claro o ódio em cima do outro. Entre as oscilações de humor da ex-senadora, parou um pouco nos últimos dias para opinar sobre o final de uma novela, mas mandou recado momentos depois: ...Deus me deu a oportunidade de ser livre. Me aguarde. Assim, sou bem mais perigosa. Roberto Sobrinho sai do processo pensando no futuro sem o poder: quase sempre o Tribunal de Contas costuma agir mais contra políticos a partir da saída deles dos altos cargos. O prefeito responde a várias ações judiciais, mas é certo que sai com mais apoio político do que Fátima Cleide. No final de dezembro, um aliado, Claudio Carvalho chega a Assembleia. Lá ele já tem o apoio de Epifânia Barbosa. Se politicamente pode estar fortalecido, também sai mais rico sai da Prefeitura. Admitiu por exemplo que uma empresa sua tem negócios com uma das duas usinas do Madeira.
A verdade é que desde a morte de Odair Cordeiro e de Eduardo Valverde o PT começou a desandar mais em Porto Velho. Eram conhecidos por boas articulações políticas ou administrativas. Quando era chefe de gabinete, por exemplo, Odair Cordeiro atuava com maestria, desenvoltura e sabedoria. Miriam Saldaña o sucedeu e do alto de sua arrogância comum comandou pessoalmente a derrubada de pequenos comércios na Rua Euclides da Cunha. Acabou com a vida de dezenas de empreendedores, aqueles próprios que foram um dia defendidos pelo velho PT. Com situações como essa, partiu assim das massas populares o desejo de mudança...
Mas mesmo derrotados e como têm que manter a boquinha, aloprados oscilam hoje na campanha de Mauro Nazif. Acreditam que mantém força e talvez tenham sim. Programas sociais rendem votos, rendem sonhos, mas se Nazif quer mesmo e se eleger, não deve se esquecer que o principal já foi feito: O povo cansou do PT.
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