O TAPA NA CARA... - Por Ivonete Gomes
De uma genialidade ímpar, o movimento “Estamos à Ordem” mobilizou centenas de advogados do estado em prol da pré-candidatura de reeleição do atual presidente da OAB/RO, Andrey Cavalcante. O apoio surgiu dos 52 municípios através de fotos com faixas, adesivos e banners, tornando o movimento viral nas redes sociais em poucas horas após o lançamento. Bastou para que atual gestão voltasse a sofrer ataques da oposição.
A eleição na OAB está marcada para a segunda quinzena de novembro, data definida no Provimento 146/2011; alterado pelo 161/14; do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil. Essa mesma norma que veda, no parágrafo único do seu Artigo 9º, a “abordagem de temas de modo a comprometer a dignidade da profissão e da Instituição ou ofender a honra e a imagem de candidatos”, parece ser desconhecida para os grupos oposicionistas.
A Ordem revelou em seguida, em nota publicada no site oficial, que um débito irrisório e ainda nem cobrado pela empresa foi fruto de especulação de membros da Caaro que colocaram questões pessoas acima das institucionais. Restou desnudado mais um ataque de cunho eleitoreiro que botou em cheque a credibilidade da instituição. Em passado não muito remoto, a OAB do estado esteve maculada por acusação de envolvimento de representantes em escândalos fraudulentos. Recuperar a imagem junto à sociedade não foi trabalho dos mais fáceis.
A eleição na OAB está marcada para a segunda quinzena de novembro, data definida no Provimento 146/2011; alterado pelo 161/14; do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil. Essa mesma norma que veda, no parágrafo único do seu Artigo 9º, a “abordagem de temas de modo a comprometer a dignidade da profissão e da Instituição ou ofender a honra e a imagem de candidatos”, parece ser desconhecida para os grupos oposicionistas.
Essa não foi a primeira e, pelo visto, não será a última ação agressiva dos dois grupos que querem comandar a seccional rondoniense. Na ânsia de angariar apoio na base da desconstrução de reputações, tem candidato que ao lado da esposa, uma comerciante de roupas da capital, não poupa nas invencionices e inversão de fatos, tampouco cultiva pudor em achincalhar os que já decretou como inimigos - não adversários. Busca veículos de comunicação para classificar o futuro concorrente com os mais pejorativos dos adjetivos.
O destempero da dupla acabou por provocar incômodo entre muitos operadores do Direito porque dispara em várias direções. Já acertou o Judiciário, parte da imprensa, a Polícia Federal, o Ministério Público e, principalmente, a própria OAB. Marido e mulher tratam as instituições como antro de podridão que acolhe êmulos de advogados. Apontam ferozmente o dedo, como se o telhado de vidro que lhes cobre não passasse de uma fina película.
Há um abismo perigosamente profundo e extremamente largo entre os discursos de moralidade desse concorrente inominado, e sua comerciante, com a realidade na qual chafurdam em alianças para obter apoio, inclusive financeiro.
É provável que venha de postura tão vil, desagradável e deselegante a resposta nas redes sociais com adesão maciça ao projeto de reeleição. Se não for o melhor, Andrey Cavalcante é, com certeza, o mais ético até o momento. A sociedade estará de olhos abertos para uma campanha no nível que merece a advocacia desta Unidade Federativa.
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