Os 100 dias da gestão Hildon Chaves
A exceção dos críticos contumazes e daquela turminha raivosa derrotada nas eleições, a equipe do dr. Hildon Chaves tem muito a comemorar nestes primeiros 100 dias de gestão. Baseado no tripé combate à corrupção, austeridade e trabalho, o prefeito transformou-se num grande articulador político garantindo emendas para obras de infraestrutura (asfalto, drenagem, calçadas e meio fio) e está prestes a anunciar uma novidade que deixará seu nome marcado na história da cidade.
100 dias não dá para recuperar os doze anos de atraso, ingerência e incompetência política. Mas o mínimo exigido do gestor dr. Hildon vem fazendo. É visível a limpeza geral nos bairros e na região central de Porto Velho. O secretário Wellen Prestes, sem dúvida, é um dos melhores assessores do prefeito. Sem contratar uma única pessoa ou comprar qualquer máquina, Prestes já retirou mais 557 caçambas, o equivalente a 6.921 metros cúbicos, de entulhos. Locais complexos como a Estrada de Ferro Madeira (EFMM) hoje são patrimônios zelados e a sujeira deixada após os desfiles de carnaval foi retirada das ruas em tempo recorde pela equipe do subsecretário de Serviços Básicos. O leitor se pergunta por que não era feito no passado? A resposta é simples: gestão. E essa mesma administração com todo esse trabalho nos quatro cantos da cidade ainda economizou 30% de combustível comparado com o mesmo período em 2016.
O Esporte, que passou 12 anos nas mãos do PC do B, finalmente mostrou eficiência. Muitos apostaram no fracasso da jornalista Ivonete Gomes por ser mulher e por não ter exercido alguma atividade do meio esportivo. Pessoas que enriqueceram as custas dessa cidade torceram contra, mas estavam enganados. O Esporte hoje é uma realidade. Os programas de atividades físicas contemplam desde a criança até o idoso, passando pelas escolinhas de iniciação dos jovens. Em Brasília, Ivonete, graças ao apoio dos parlamentares, conseguiu emendas e recursos extra orçamentários da União para reforma do complexo esportivo Padrão, quadras nos bairros, construção de campos de futebol sintético e incentivo a iniciação esportiva. José Torres, idealizador e professor da Academia Curumin, que atende dezenas de crianças no Bairro Nacional, revelou que após o programa “Lazer no Parque” que ocorreu no Parque Circuito muito mais crianças se interessaram nas aulas de artes marciais. São os indicadores crescendo ajudando a melhorar os índices de qualidade de vida do cidadão. E só através do esporte é que a verdade construção social será realizada. Esse é o propósito e a vontade da secretária Ivonete Gomes.
Mas nem tudo são flores, realmente. A Saúde, a exemplo dos demais municípios brasileiros, enfrenta dificuldades. A gestão passada se preocupou em licitar caminhonetes e sedãs de luxo no valor de R$ 10 milhões, mas esqueceu que a população precisa de ambulâncias no SAMU. Não deixaram processo para compra de remédios e hoje os postos enfrentam escassez de medicamentos. Tudo depende de processo. É que determina a Lei. Não existe meio termo. E a burocracia é grande na administração pública, mas o povo quer saúde e não espera.
O transporte público será licitado, mas somente quando os itinerários forem todos reestudados. Há 31 anos não se faz um planejamento de linhas. Ninguém sabe de onde e para onde as pessoas mais precisam de transporte. Fizeram um processo temerário e o prefeito não quer piorar o que já existe.
O período de estiagem está chegando. Porto Velho inicia um grande pacote de obras de asfaltamento com drenagem, calçadas e meio fio. O Bairro Mariana e parte do São Francisco serão completamente pavimentados. “E não é asfalto eleitoreiro. Nem que façamos pouco, mas terá durabilidade”, disse Hildon. Para afastar qualquer dúvida sobre a transparência do processo licitatório, o 5º BEC vai assumir o trabalho. Será o Exército servindo a cidade com o zelo que sempre teve com as demandas públicas.
Porto Velho tem jeito, mas só o tempo e a vontade política vão transformar a cidade. Tem político que precisa descer do palanque e contribuir para essa mudança. Não é viável torcer para o quanto pior, melhor e esperar as eleições vindouras. O eleitor não é mais o mesmo. Sabe de tudo e é um constante fiscal nas redes sociais.
Dr. Hildon não é perfeito, mas ele tem muita vontade de acertar e criou mecanismos para evitar desperdício do dinheiro público com a corrupção. Trouxe para perto de si técnicos de alto padrão do Tribunal de Contas e de outras esferas públicas. Agora é aguardar os resultados.
O autor é jornalista e editor do RONDONIAGORA
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