PARA FÁTIMA CLEIDE, BANCADA DEVERIA TER ACEITADO ACORDO PELA TRANSPOSIÇÃO HÁ UM ANO
Fátima Cleide não perdoou a bancada federal rondoniense nesta quarta-feira, em entrevista ao jornalista Gérson Costa, ao vivo. Afirmou que a culpa por atrasos na Transposição é credenciada a falta de habilidade dos atuais representantes do Estado em Brasília, que não souberam / quiseram aceitar as imposições da União em só permitir os servidores admitidos até 1987. O entendimento de Fátima Cleide é que eles deveriam ter aceitado o que o Governo Federal já havia definido. E agora, por exemplo, brigariam pelos de 1991. Das afirmações da ex-senadora se conclui o óbvio: a bancada sempre soube quem teriam direito a Transposição.
Dados publicados
Na Capital não houve intervenção de partidos ou do Ministério Público Eleitoral e o IBOPE acabou divulgando sua primeira pesquisa das eleições em Porto Velho mesmo exigindo a identificação de todos os entrevistados. No Acre, a Justiça Eleitoral proibiu a divulgação pelo mesmo instituto e com esses argumentos. Pois bem. Vem do interior rondoniense uma decisão exemplar, do juiz Maximiliano Darcy David Deitos, da 13ª Zona Eleitoral, sobre sondagem realizada pelo Instituto Phoenix, que pedia até mesmo o e-mail de seus supostos entrevistados.
Dados publicados
Segundo a decisão, a pesquisa foi contratada pelo Jornal Alto Madeira, republicada em um site da região do Município de Vale do Paraíso, sobre a eleição da cidade. Mas o Phoenix não deveria ter exigido dados que identificassem de alguma forma o eleitor. O parecer do MPE local foi fundamental para o magistrado decidir: “a previsão no questionário da pesquisa eleitoral de dados pessoais que identificam e possibilitam o contato com o eleitor (ex. e-mail e número de telefone) é extremamente reprovável, tendo em vista que as informações podem ser utilizadas por candidatos, partidos ou coligação no sentido de direcionar suas campanhas e recursos, bem como utilizar-se de práticas criminosas como a compra de votos”. Fica o alerta aos demais institutos e zonas eleitorais.
Violência
Preocupante a posição do deputado Euclides Maciel ao lembrar que no Mato Grosso, bandidos foram mortos pela PM cerca de 12 horas após tocarem terror na divisa, quase exigindo que em Rondônia se fizesse o mesmo. Claro que esse é o pensamento de 10 entre 10 rondonienses, mas nem por isso deve haver a defesa aberta a violência, principalmente quando se sabe que inocentes podem ser mortos em possíveis confrontos. Nem se discuta que entre um bandido e um policial, o cidadão de bem vai sempre preferir os homens da Lei, mas Euclides deveria explicar exatamente como o fato aconteceu no Mato Grosso, publicado aqui no RONDONIAGORA. Primeiro que os criminosos de lá assaltaram o Banco do Brasil durante o dia e a partir de então as policiais cercaram a região. O bando foi encontrado às margens de um rio, revidou e claro, foram mortos. O caso de Jacy-Paraná, como todos sabem ocorreu na noite e madrugada de segunda e terça. E obviamente que se qualquer policial encontrar os marginais, eles terão o mesmo fim. Mas daí querer aparecer politicamente...
O que falta
Claro que a questão da insegurança em Rondônia é gritante. O cidadão não entende como os bandidos saem impunes de casos como esse. Deveria ser questão de honra dos bravos policiais só deixarem a região após o bando ser detido. Mais que mortos e mais violência, exigem os rondonienses uma segurança plena.
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