Rondônia, 24 de novembro de 2024
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Perdão Antonio Balhmann, ainda não acordaram

A maior autoridade brasileira em desenvolvimento econômico estruturado em agências de desenvolvimento, o deputado federal Antonio Balhmann (PSB/CE), deu a honra e o privilégio de sua visita a Porto Velho nesta semana. Foi recebido no aeroporto “internacional” por uma digníssima autoridade do primeiro escalão do governo do estado, pessoa de irretocável valor. Essa autoridade foi responsável pela vinda de Balhmann, na crença de que o ilustre deputado pudesse ter o dom de tirar do sono profundo aqueles (ou aquele?) que deveriam estar ligados em 1.500 MW para nos arrancar da tragédia.



Nossa digníssima autoridade teve que implorar ao secretário de estado do planejamento para que recebesse Balhmann. Como não planeja nada, pra que iria receber tão importante autoridade no planejamento do desenvolvimento? Esse menino que está sentado lá por obra do seu partido, deveria ter estudado para saber o que é planejamento de estado. Não sabe, jamais saberá. Apenas cumpre a tabela. Final do mês, tutu na mão do menino. Nossa digníssima autoridade teve que repetir o périplo junto ao secretário de estado do desenvolvimento para que recebesse Balhmann. Como não desenvolve nada, pra que iria receber tão importante autoridade do desenvolvimento econômico? Esse outro menino que está sentado lá por obra do $eu apoio à eleição do governador, deveria ter estudado para saber o que é desenvolvimento econômico de estado. Não sabe, jamais saberá. Apenas cumpre a tabela. Final do mês, tutu na mão do menino.
De 23 de novembro de 2010, na famigerada Casa Amarela, a 5 de dezembro de 2011, em diversos lugares, tive 15 reuniões com o primeiro escalão do governo, governador incluído. Tudo devidamente registrado e apontado. Apresentei incansavelmente para A, B e C, meu projeto para a criação da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado de Rondônia, que desenvolvi desde 2004 quando as usinas eram menos que uma intenção. Nada. Apenas o secretário de desenvolvimento, esperto, apropriou-se da minha insistência para que membros do governo conhecessem a ADECE, e foi fazer turismo em Fortaleza. Visitou a ADECE, claro, mas desde então nada acontece. Apresentei o projeto para a criação da Escola de Governo do Estado de Rondônia e futura Universidade Corporativa do Governo, no entendimento de que a formação, a educação e o treinamento intensivo e continuado dos servidores poderiam tirar-nos de tanto atraso. Nada. Não cansei nem descansei, por isso estou aqui nesta trincheira digital do Rondoniagora, e vou continuar a berrar por escritos até acordar os benditos.
Balhmann foi colega de congresso do nosso governador, quando este foi deputado federal. Portanto, já se conhecem de longa data, lá pelos idos dos anos 90. Portanto ainda, Confúcio já sabia do poder de mobilização do seu colega de turno, mas preferiu os cacoetes desenvolvimentistas e os chistes egocêntricos de Mangabeira Unger, notável pensador, mas péssimo realizador, bom falador, mas sofrível entendedor da realidade de Rondônia. Vem aqui, faz passeios rasantes, dois ou três dias de falação e muita babação, e cai fora. Não mais que isso. Nem um centavo de investimento foi atraído pelo falastrão. Nenhum projeto viável e confiável ganhou vida pelas mãos do fanfarrão. Final do mês, tutu na mão do menino, afinal, morar nos Estados Unidos custa caro.

Nossa digníssima autoridade teve que implorar ao secretário de estado do planejamento para que recebesse Balhmann. Como não planeja nada, pra que iria receber tão importante autoridade no planejamento do desenvolvimento? Esse menino que está sentado lá por obra do seu partido, deveria ter estudado para saber o que é planejamento de estado. Não sabe, jamais saberá. Apenas cumpre a tabela. Final do mês, tutu na mão do menino. Nossa digníssima autoridade teve que repetir o périplo junto ao secretário de estado do desenvolvimento para que recebesse Balhmann. Como não desenvolve nada, pra que iria receber tão importante autoridade do desenvolvimento econômico? Esse outro menino que está sentado lá por obra do $eu apoio à eleição do governador, deveria ter estudado para saber o que é desenvolvimento econômico de estado. Não sabe, jamais saberá. Apenas cumpre a tabela. Final do mês, tutu na mão do menino.
De 23 de novembro de 2010, na famigerada Casa Amarela, a 5 de dezembro de 2011, em diversos lugares, tive 15 reuniões com o primeiro escalão do governo, governador incluído. Tudo devidamente registrado e apontado. Apresentei incansavelmente para A, B e C, meu projeto para a criação da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado de Rondônia, que desenvolvi desde 2004 quando as usinas eram menos que uma intenção. Nada. Apenas o secretário de desenvolvimento, esperto, apropriou-se da minha insistência para que membros do governo conhecessem a ADECE, e foi fazer turismo em Fortaleza. Visitou a ADECE, claro, mas desde então nada acontece. Apresentei o projeto para a criação da Escola de Governo do Estado de Rondônia e futura Universidade Corporativa do Governo, no entendimento de que a formação, a educação e o treinamento intensivo e continuado dos servidores poderiam tirar-nos de tanto atraso. Nada. Não cansei nem descansei, por isso estou aqui nesta trincheira digital do Rondoniagora, e vou continuar a berrar por escritos até acordar os benditos.
Continuando. Nossa digníssima autoridade, incansável, finalmente bateu à porta do nosso governador. Entre abraços, cafezinhos e outros inhos, Balhmann diz: “Governador, o senhor não governa um estado, o senhor governa um país de tanto potencial que tem”. Visionário e concretizador de sonhos transformados em projetos, e projetos em realidade, Balhmann sabe o que diz, só quem manda aqui não sabe o que falar, o que fazer pra Rondônia despontar. Confúcio clamou por ajuda, Balhmann alertou para muita labuta. Prometeu voltar. Quem sabe da próxima vez terá tapete vermelho para ser recebido com honradez e menos estupidez. Perdão Antonio Balhmann, ainda não acordaram. Continuo aqui com meus escritos até acordar os benditos.

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