População já não sabe a quem apelar, para evitar buraqueira em Porto Velho
As reclamações da população são crescentes contra a enorme quantidade de buracos e crateras nas vias públicas de Porto Velho, obras inacabadas e principalmente entradas e saídas para a rede de esgoto que existem em centenas de esquinas. Os responsáveis por esse descalabro que está prejudicando à coletividade seria o poder público que contrata empresas para realizar obras ou fazer correções em outras, porém, estas empresas quase sempre não concluem os serviços executados com à qualidade e segurança que deveriam fazê-lo. O resultado então, é o que se vê por toda as partes da cidade, causando indignação aos munícipes que pagam impostos e não estão tendo a contrapartida que deveriam ter.
Essa deplorável situação ora tem a administração municipal como responsável, ora tem o executivo estadual como se o fosse, principalmente em função da instalação da rede de abastecimento de água que está sendo feita já há algum tempo, e que, apesar do enorme benefício que irá trazer está deixando a cidade com centenas de ruas totalmente destruídas ou então com “operações tapa buracos” mal feitas deixando as vias públicas por onde passam em situação pior do que estavam anteriormente.
O resultado desse descaso para com à coletividade é a enorme quantidade de acidentes de trânsito que está acontecendo mutilando ou matando inocentes, ou na pior das hipóteses causando enormes prejuízos materiais aos proprietários de veículos (carros, motos, bicicletas, etc).
Os cidadãos que se virem. Que dêem seu jeito para se deslocar de um ponto a outro da cidade sem correr o risco de sofrer um acidente ou até mesmo de perder a vida. Triste e vergonhosa realidade.
Por tudo isso, a população tem de apelar para a imprensa, para defendê-la e veicular suas reclamações, e com isso evitar que as coisas caiam na vala comum do esquecimento, como tantas vezes se vê ocorrer, por desleixo e incompetência do poder público.
Mesmo assim, essa mesma população percebe que, sempre nos períodos eleitorais, algumas obras e serviços passam a ser prestados como que para “desviar” a atenção para os problemas mais prementes da comunidade.
De repente, algumas ruas começam a ser recuperadas, sinalizadas e iluminadas. De repente se passa a ver mais homens e mulheres (garis) varrendo e recolhendo lixo e entulhos de algumas vias públicas. Algumas praças recebem uma melhor atenção, enquanto outras, nas periferias, periferias continuam entregues ao “deus dará”, como se em torno delas não morassem seres humanos.
A população sabe que, a Prefeitura Municipal de Porto Velho já foi advertida até pelo Tribunal de Contas da União (TCU), por causa de obras inacabadas que se arrastam há muito tempo na cidade de Porto Velho. Mesmo assim, as coisas continuam como antes no “Quartel de Abrantes”. Isso é uma vergonha.
Um retrato dessa irresponsabilidade e desrespeito para com os cidadãos e cidadãs portovelhenses está na Av. Vieira Cahulla, esquina com a Av. Guaporé. Ali, apesar dos acidentes graves que já aconteceram, a obra continua inacabada, e sequer o local possui uma sinalização decente para prevenir os transeuntes (motoristas e motociclistas principalmente) contra os riscos de novos acidentes. Crateras enormes estão no espaço do “pequeno circulo” que existe no mencionado cruzamento dessas duas avenidas que estão entre as de trânsito mais intenso da Capital rondoniense, vez que interligam partes centrais da cidade a dezenas de bairros no perímetro da “Zona Leste”.
O mesmo se pode dizer da Av. Nações Unidas, cujo abandono é notório, embora se trate de um dos pólos comerciais de maior porte na cidade de Porto Velho.
Completando esse quadro desalentador ouras ruas e avenidas também estão cheias de crateras à espreita de suas inocentes vítimas. A Rua da Beira também é um desses tristes exemplos, embora sirva de escoadouro para o trânsito para a parte sul da cidade e por ela transitem diariamente milhares de pessoas e veículos. Ali os acidentes continuam ocorrendo com uma freqüência assustadora, pois como se sabe, o trajeto é sinuoso e em meio a alguns pequenos morros. A sinalização e a iluminação na Rua da Beira são bastante precárias e em alguns pontos nem existem.
Como se percebe, só resta a comunidade reclamar contra a suposta omissão do poder público, pois mesmo pagando seus impostos os cidadãos não vêm melhorar a qualidade dos serviços públicos, principalmente, em se tratando de obras mal feitas ou inacabadas que custam milhões e milhões de reais. E ainda por cima, as empresas recebem a grana e deixam rastros de coisas mal feitas ou de péssima qualidade.
E como se tudo isso ainda fosse pouco, tem ainda a questão dos tais viadutos (que os políticos falam tanto e tentam tirar proveito para suas imagens). Essas obras estão paralisadas mais uma vez sob suspeita de superfaturamento. Quem diz isso é o Tribunal de Contas da União. Essa é a segunda vez que a obra para e com isso gera um verdadeiro caos no trânsito de Porto Velho. O Dnit diz que está tomando as devidas providências. Porém, não sabe precisar quando as obras dos viadutos serão retomadas, e como se está em plena campanha eleitoral, à luz no outro lado o túnel parece cada vez mais distante. E tome buracos e crateras para todos os lados.
Os cidadãos que se virem. Que dêem seu jeito para se deslocar de um ponto a outro da cidade sem correr o risco de sofrer um acidente ou até mesmo de perder a vida. Triste e vergonhosa realidade.
Por tudo isso, a população tem de apelar para a imprensa, para defendê-la e veicular suas reclamações, e com isso evitar que as coisas caiam na vala comum do esquecimento, como tantas vezes se vê ocorrer, por desleixo e incompetência do poder público.
Mesmo assim, essa mesma população percebe que, sempre nos períodos eleitorais, algumas obras e serviços passam a ser prestados como que para “desviar” a atenção para os problemas mais prementes da comunidade.
De repente, algumas ruas começam a ser recuperadas, sinalizadas e iluminadas. De repente se passa a ver mais homens e mulheres (garis) varrendo e recolhendo lixo e entulhos de algumas vias públicas. Algumas praças recebem uma melhor atenção, enquanto outras, nas periferias, periferias continuam entregues ao “deus dará”, como se em torno delas não morassem seres humanos.
Mas a verdade é que, não dá para se tapar o sol com uma peneira. A população sabe que, passado o período eleitoral, a situação voltará ao que era antes: sujeira e abandono por parte do poder público. Lamentavelmente.
E como o período das chuvas já se avizinha a preocupação vai aumentando também. Muitos canais estão tomados pelo mato e com entulhos. Outros não possuem rede de manilhas para dar vazão às águas torrenciais do inverno amazônico nestas paragens da Amazônia Ocidental. O resultado previsível, então, será uma nova “safra de alagações” que irá destruir propriedades, pertences de seus moradores e levá-los ao desespero. É que, as obras que deveriam prevenir contra essas intempéries praticamente não existem. E deveriam existir como aquelas do “Canal dos Tanques” e da “Estação Rodoviária”. Em ambas foram gastos milhões e milhões de reais. Entretanto, a coisa mudou o visual da cidade para melhor, além de ter reduzido em muito o odor causado por dejetos escatológicos, animais mortos e lixos que ali atiravam irresponsavelmente (também é bom que se diga isso).
Porém, como se sabe, nunca dantes o município de Porto Velho recebeu tanto dinheiro, ou seja, recursos dos cofres federal e estadual, além dos mais de R$ 30 milhões que arrecada mensalmente. Quer dizer, pela quantidade de recursos que tem sido disponibilizado para o município, a prefeitura está na obrigação de fazer muito mais do que vem fazendo, e buscar resultados mais densos perante os olhos da população. É isso que se escuta pelos quatro cantos desta que é a mais importante cidade de Rondônia, com mais de 400.000 habitantes, mais de 270.000 eleitores, mais de cem bairros, além de ser o coração político e administrativo do Estado.
Voltaremos ao assunto.
ATÉ A PRÓXIMA, PREZADOS LEITORES !!!
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