Porto Velho: população reclama da buraqueira, do poeiral, do trânsito caótico e de esgotos a céu aberto
As reclamações da população continuam chegando às dezenas para esta coluna, contra o que é classificado de descasos da administração municipal.
Alegam os munícipes portovelhenses, que apesar dos muitos milhões de reais que tem sido destinado aos cofres da Prefeitura Municipal, através dos Ministérios Federais, do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), das Compensações Ambientais provenientes da construção das hidrelétricas do rio Madeira (Jirau e Santo Antônio), além dos mais de R$ 30.000.000,00 que estariam sendo arrecadados mensalmente (de impostos e taxas) no próprio município, o que se vê por toda parte é o retratado de uma Capital cheia de ruas esburacadas, matagais, terrenos baldios cheios de lixo, falta de abrigos nas paradas de ônibus, ausência de sinalização de trânsito eficaz (nas áreas centrais e periféricas), esgotos correndo a céu aberto (inclusive atingindo as vias públicas), e o imenso poeiral que invade tudo causando doenças respiratórias nas pessoas, principalmente nas crianças. Esse quadro, portanto, apresenta reflexos diretos nos estabelecimentos hospitalares (públicos e privados) cujos leitos estão cada dia mais cheios de pacientes.
Para a maior parte da população está sendo muito difícil acreditar na publicidade oficial da Prefeitura Municipal, pois a realidade é bem diferente. A situação se torna mais inaceitável porque já é de domínio público que nunca dantes Porto Velho recebeu tanto dinheiro dos cofres federais, assim como, poucas vezes em sua história o município teve sua arrecadação acima dos R$ 30.000.000,00 (trinta milhões de Reais) mensalmente, como agora.
Mesmo reconhecendo que algumas coisas importantes para a comunidade já foram feitas como: entregas de casas populares, recuperação de praças, algumas vias asfaltadas, construção de alguns Postos de Saúde, reformas de escolas e construção de outras, poucas obras nos Distritos Municipais, teatro municipal, mercado cultural, reforma do mercado central, melhorias no Camelódromo e no mercado do Cai N´Agua, dentre outras. Para os comunitários isso é muito pouco para uma Capital com mais de 400.000 habitantes e um contingente superior a 250.000 eleitores, além de ser o coração político e administrativo de todo o Estado de Rondônia.
Como de costume, nos períodos eleitorais, um verdadeiro “pacotaço” de obras foi anunciado pela administração municipal de Porto Velho. Assim, já estão sendo iniciadas diversas obras pelos quatro cantos da Capital, para que a população que ora reclama veja os novos benefícios que lhe estão sendo destinados.
Entretanto, a população não entende como é que novas obras foram ou estão sendo iniciadas, se tantas outras (obras antigas) continuam sem ser concluídas há mais de ano, num frontal desrespeito aos que pagam seus impostos e residem neste município. Porém, não estão tendo a devida contrapartida quanto à melhoria da sua qualidade de vida.
No trânsito a situação também parece estar indo de mal a pior. Os acidentes se multiplicam mutilando pessoas, tirando vidas e causando incalculáveis prejuízos aos proprietários de automóveis, motocicletas e bicicletas, além dos pedestres cuja maioria já estaria ficando neurótica temendo atropelamentos.
O quadro se completa com pessoas idosas, mães com seus filhinhos no colo, crianças chorando e tossindo em meio ao sol escaldante e o poeiral que as atingem nas “paradas” de ônibus. Em centenas dessas paradas de ônibus não existe abrigo nenhum para as pessoas se protegerem do sol, da chuva ou da poeira.
Nos centros comerciais, então, a situação é simplesmente vergonhosa. Tem faixas de todos os tamanhos. Muitas delas chegam a impedir à boa visibilidade da sinalização (precária) de trânsito espalhada pelas ruas e avenidas de Porto Velho.
Porém, a Prefeitura Municipal parece ignorar esse quadro negativo, que além de deixar feia a Capital, ainda trás prejuízos aos motoristas, pilotos de motos e ciclistas, que muitas vezes atravessam cruzamentos perigosos, inadvertidamente, porque a sinalização de trânsito está encoberta pelas “faixas de propagandas”.
A maioria delas contendo os endereços e os telefones de seus responsáveis. Mas ninguém toma providência para acabar com essa sujeira contra o bom visual de Porto Velho. Por quê? Por quê? Por quê?
Até parece que o Código de Postura de Porto Velho não existe. Por onde quer que se ande, lá estão elas espalhadas por toda parte: as faixas com toda sorte de dizeres e “propagandas”.
Nos centros comerciais, então, a situação é simplesmente vergonhosa. Tem faixas de todos os tamanhos. Muitas delas chegam a impedir à boa visibilidade da sinalização (precária) de trânsito espalhada pelas ruas e avenidas de Porto Velho.
Porém, a Prefeitura Municipal parece ignorar esse quadro negativo, que além de deixar feia a Capital, ainda trás prejuízos aos motoristas, pilotos de motos e ciclistas, que muitas vezes atravessam cruzamentos perigosos, inadvertidamente, porque a sinalização de trânsito está encoberta pelas “faixas de propagandas”.
A maioria delas contendo os endereços e os telefones de seus responsáveis. Mas ninguém toma providência para acabar com essa sujeira contra o bom visual de Porto Velho. Por quê? Por quê? Por quê?
PERIGO! CAÇAMBAS DE AÇO MAL POSICIONADAS
O prenúncio de acidentes graves e a possibilidade de perda de vidas humanas é muito grande mesmo.
Seguinte: em diversas vias da cidade de Porto Velho estão sendo deixadas para depósito de lixo e entulhos, caçambas grandes de aço, do tipo basculante. Até aí tudo bem. Nada contra.
Entretanto, essas caçambas estão sendo deixadas em locais escuros, mal iluminados, em posições erradas e muito perigosas. Isso é um convite a acidentes, principalmente à noite ou de madrugada, quando a visibilidade para os motoristas e motociclistas não é das melhores.
Com a resposta quem de direito. Se é que alguém ou algum órgão (municipal ou estadual) pode vir em socorro da população.
O alerta está dado, mais uma vez.
TRAIÇÕES OU ESTRATÉGIAS PARA O 2º. TURNO? (1)
Essa indagação está “azucrinando” a cabeça de muitos eleitores rondonienses depois da propalada “traição” de Mauro Nazif (PSB) ao ex-senador Expedito Júnior (PSDB), vez que, estava praticamente acertado que o “testudo e sorridente” deputado federal seria o vice da chapa de Expedito, ao governo do Estado.
Só que, no “apagar das luzes”, ou seja, no final do prazo permitido pela legislação eleitoral, para as alianças partidárias, Mauro Nazif não resistiu as propostas do PT, de Fátima Cleide (ainda senadora) e Eduardo Valverde (ainda Deputado Federal): juntou-se aos petistas para o pleito majoritário de outubro deste ano.
Como suposta vantagem, Nazif indicou o vice (Cleiton Roque, um vereador do interior) à chapa encabeçada por Eduardo Valverde, candidato ao governo pelo PT. Isso, porque decidiu buscar sua reeleição através do coeficiente eleitoral junto aos petistas, na coligação majoritária, certamente.
É bem possível que Mauro Nazif (PSB) consiga isso, porque pelo andar da carruagem, até a reeleição de Anselmo de Jesus (Deputado Federal) estaria em risco. O mesmo ocorreria com Fátima Cleide, que terá pela frente candidatos fortes como Ivo Cassol (PP), Valdir Raupp (PMDB) e Agnaldo Muniz (PSC). Como se vê pelo menos na teoria, o PT resultou enfraquecido na “ruptura” com o PMDB.
TRAIÇÕES OU ESTRATÉGIAS PARA O 2º. TURNO? (2)
Já o PMDB, quem diria, “daria as costas para o PT”, em troca de uma aliança com o PDT, cujos “mandarins” são os poderosos donos do pool de empresas “União Cascavel”, e que, de quebra tem um Senador da República, Acir Gurgacz, que através de uma demorada lide judicial “tirou” Expedito Júnior (PSDB) de sua cadeira na mais alta casa legislativa do Congresso Nacional.
Nessa jogada Acir e Valdir Raupp definiram que Airton Gurgacz seria (como foi) confirmado na chapa de Confúcio Moura (PMDB), para o cargo de vice-governador.
Para o leitor entender: PMDB e PDT, pelo menos no 1º. Turno das Eleições ao Governo de Rondônia “abandonaram” o tradicional parceiro ou seja: o PT.
Mas, que ninguém se engane. No caso de Confúcio ou Valverde ir para o segundo turno com Expedito Júnior (PSDB) ou João Cahulla (PPS), o bloco de oposição formado por PT, PMDB, PDT, PSB e PC do B, além de algumas siglas nanicas poderia vir a se juntar, como já ocorreu em pleitos anteriores. Lembram? É só lembrar e constatar que, o vice-prefeito da Capital é o empresário Emerson Castro (PMDB), que tem andado num ostracismo danado.
Logo, para o eleitorado e para os experts em política tupiniquim, essa “separação” de agora entre PT, PMDB, PDT, PSB e PC do B soaria como uma estratégia, com vistas a um possível segundo turno na disputa pela sucessão estadual.
Nesse intrincado jogo de interesses, o PMDB, parece ter saído fortalecido, pois cooptou o apoio dos Gurgacz e toda a imensa estrutura de que dispõe dentro e fora do Estado o Grupo União Cascavel. Ou não?
Portanto, a pseuda “divisão de forças políticas” entre PT, PMDB, PDT, PC do B e PSB poderá, sim, dividir ao máximo os eleitores que queiram se decidir por Expedito ou por João Cahúlla, e isso em termos lógicos poderia abrir a possibilidade de um dos candidatos da oposição chegar ao segundo turno na disputa pelo governo. Isso se houver segundo turno.
DEMOCRATAS & PMDB
Realmente interessante. Quando o partido político DEMOCRATAS decidiu se “juntar” ao PMDB e por extensão ao PDT, ninguém falou em traição de José Bianco a ninguém.
O fato é interessante por quê?
Porque, por um bom tempo, Bianco (mandarin maior do DEM-RO) flertou com o PSDB (de Expedito Júnior) e com Ivo Cassol (guru de João Cahúlla/PPS). Principalmente, com o ex-senador do PSDB.
Dava até a entender que o ex-governador José Bianco, que não sai da memória dos quase 10.000 servidores estaduais que colocou no “olho da rua” (lembram?) findaria por se decidir apoiar Expedito. Ledo engano.
Lá por suas razões, de forma até certo ponto surpreendente, Bianco bateu o martelo: o DEM-RO caminhará com a candidatura de Confúcio Moura (PMDB) e com a força política liderada pelo senador Valdir Raupp (PMDB).
E porque a surpresa?
Porque JOSÉ BIANCO, quando governador comeu o “pão que o diabo amassou” ao suceder o então ex-governador Valdir Raupp (PMDB), que lhe entregou o Estado com três folhas de pagamento atrasadas (inclusive o 13º. Salário), quadro de servidores estaduais inchado, o BERON falido e de portas fechadas, a CERON vendida para a Eletrobrás, as Finanças do Estado estavam arrebentadas. Tudo formando um conjunto de coisas negativas que levou Rondônia a uma convulsão social jamais vista até então.
Esse conjunto de coisas negativas findou por impossibilitar a reeleição de José Bianco ao governo, apesar do bom trabalho que fez na reorganização administrativa e operacional do Estado.
Porém, tudo ficou pra trás. José Bianco (DEM) perdoou Valdir Raupp (PMDB) e os azares da política. Fez mais que isso: tornou-se seu aliado agora em 2010. Por isso, viva a democracia brasileira.
Coisas da política. Coisas da política.
*****
TCU ADVERTIU O PREFEITO DE PORTO VELHO
É verdade, sim.
No Item 1.5 do ACÓRDÃO No. 2014/2010 – Tribunal de Contas da União – 2ª. Câmara. Os membros do TCU reunidos em Sessão da Segunda Câmara acordaram, por UNANIMIDADE, com fundamento nos artigos 143, Inciso V, 235, 237, Inciso VI e Parágrafo Único, e 250, Inciso I, do Regimento Interno do Tribunal de Contas da União aprovado pela Resolução No. 155/2002, em conhecer da presente Representação, para, no mérito, considerá-la parcialmente procedente, e fazer o seguinte alerta e as SEGUINTES DETERMINAÇÕES, de acordo com os pareceres emitidos nos autos:
1. Processo TC-032.893/2008-9 - (REPRESENTAÇÃO).
1.1. Interessada: Secretaria de Controle Externo – RO. (SECEX-RO).
1.2. Órgão/Entidade: Município de Porto Velho – RO.
1.3. Unidade Técnica: Secretaria de Controle Externo – RO.
1.4. Advogado constituído: Nos autos não há.
1.5. Alertar a Prefeitura Municipal de Porto Velho, que se abstenha de EFETUAR PRORROGAÇÕES, tais como: atraso na entrega de materiais pelos fornecedores e demora no pagamento de medições, visto não serem estas APTAS A RESPALDAR as mencionadas prorrogações, o que poderá ensejar FUTURAS PUNIÇÕES por descumprimento ao disposto no art. 57, Parágrafo Primeiro da Lei No. 8.666/1993.
Assim, como se pode observar, nem mesmo o Tribunal de Conta da União suporta mais as “desculpas” do poder executivo municipal portovelhense, em relação às diversas obras inacabadas na Capital do Estado de Rondônia. Talvez agora a população venha a ter as soluções que há mais de ano espera, sob à complacência da administração petista, que aliás está no seu segundo mandato e, também, recebendo muito dinheiro dos cofres federais, além dos mais de R$ 30 milhões que estaria arrecadando mensalmente de empresários e trabalhadores.
ATÉ A PRÓXIMA, PREZADOS LEITORES !!!
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