Rondônia, 25 de dezembro de 2024
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Prefeitura de Porto Velho, saneamento por decreto e os avanços técnicos

Os ciclos históricos e econômicos de Rondônia sempre revelam uma conjuntura política em que os atores não podem negar a frase do filosofo alemão (Hegel, 1777-1831): "Aconteça o que acontecer cada homem é filho de seu próprio tempo".

A vitória do PSDB em Porto Velho com a eleição de Hildon Chaves, no 2º turno das eleições municipais 2016, deixa muito claro a derrocada dos "Vermelhos" que por 12 anos comandaram a capital - 08 anos Roberto Sobrinho - PT e 04 anos Dr. Mauro Nazif - PSB.

Diferente dos seus antecessores, ao anunciar cada das doze medidas de impacto, Hildon, em seu primeiro pronunciamento no dia 1º de Janeiro, diante de um auditório superlotado na UNOPAR, arrancou aplausos.

É claro que muitos estavam ali somente de corpo presente e a alma toda na torcida de que não faltasse tinta na caneta do novo prefeito para seus decretos de nomeações não sofresse revés e chegasse o mais breve possível no diário oficial do município.

O que será mais uma tarefa do novo prefeito ao longo do mandato é fazer a assepsia seletiva, pois o carma de todo gestor que é identificar essas figuras improdutivas, viciadas, mercenárias e parasitas do aparelho estatal.

É evidente que em meio a tudo isso tem uma torcida do bem, alguns ideólogos, pessoas leais e até fiéis estes últimos com certeza acompanham o prefeito de longas datas, mas muita gente independente que não fazia parte de claques, estavam ali por curiosidades em conhecer um prefeito novo, resultado de uma candidatura diferente que surpreendeu velhacos dos bastidores político que sempre usaram a fórmula matemática números & $ e também porque eram portões abertos.

A partir daí andando pela cidade deu pra perceber que os aplausos dos anônimos naquele plenário refletia os anseios em todos os seguimentos sociais de Porto Velho. Nesse momento, o fardo pesou para o novo prefeito pois criou uma expectativa na população. No mínimo, Drº Hildon refletiu a célebre frase do escritor francês (Antoine de Saint-Exupey 1900- 1944) em seu clássico “O Pequeno Príncipe” - " Tú te torna eternamente responsável por aquilo que cativa" .

A reforma administrativa produzida ainda no período de transição liderado por Hildon Chaves - PSDB e seu Vice Edgar do Boi - PSDC foi enviado na primeira semana de governo para os ajustes no parlamento o que teve poucos adendos ou supressões do Legislativo na mensagem original do Prefeito. Os mais relevantes foram transformar a gratificação de produtividade em vantagem pessoal para pouco mais de 900 servidores consenso na votação e o desmembramento de duas unidades das super-secretarias foram elas FUNCULTURAL e SEMAGRIC sugestões dos vereadores Alex Palitó - PTB e Jurandir Bengala - PR respectivamente.

Parece que pela primeira vez após dezoito nos da morte do ex-prefeito Chiquilito Erse em 1998, Porto Velho terá uma prefeitura com um Núcleo de decisão Politico/Administrativo formado por uma tríade de notáveis nesse governo, são eles: Hildon Chaves Prefeito de Porto Velho, Edgar do Boi vice Prefeito e curiosamente, o terceiro do Clã é um técnico. Este último foi considerado por muitos a eminência parda de Chiquilito Erse quando prefeito dessa cidade, o secretário Luíz Guilherme Erse, de planejamento e interino de Administração.

Só pra se ter uma ideia atribuem a esse homem ser "O cérebro" das gestões Chiquilito, foi responsável pela criação e modernização de Leis tais como lei orgânica do município, criação do Instituto de Previdência e Assistência do Servidor - IPAM, criação do Estatuto do Servidor Público, Código de Postura do município código de obras entre outros... o planejamento e a execução orçamentaria sob sua responsabilidade nunca tiveram ressalvas todas as contas aprovadas com louvor pelos órgãos de controle externo Tribunal de contas e Ministério Público.

Certamente atendeu as orientações das legislações que disciplinam a administração pública tais como estatuto do servidor público , lei orgânica do município e principalmente a lei 4.320/1964 lei de responsabilidade fiscal e a lei 8.666/1993 lei de licitações e contratos.não temos dúvida que se Hildon chaves continuar com a escolha de pessoas com vontade política abnegada e com esse know- how ainda vamos ter a nossa capital com aspectos modernos e com cara de metrópole.

O autor é professor da educação básica da rede pública de ensino.

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