Rondônia, 24 de novembro de 2024
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Petrobrás cria cargo de diretor contra corrupção. Será da cota de que partido?


A próxima administração municipal precisará inovar com uma gestão eficiente, humana e responsável, aliada a uma visão moderna e de futuro, focada nas novas dinâmicas sociais, no avanço tecnológico e na sustentabilidade do meio ambiente.
No cenário político de Porto Velho existem poucos nomes capacitados para dar um choque de modernidade e de eficiência na vilipendiada administração de Porto Velho.
 
Terminado o pleito de 2014 já estamos falando na sucessão municipal, em candidaturas para as próximas eleições – 2016. A discussão é válida, mas antes de mais nada é preciso pautar o presente para encararmos o futuro com determinação e firmeza.
A próxima administração municipal precisará inovar com uma gestão eficiente, humana e responsável, aliada a uma visão moderna e de futuro, focada nas novas dinâmicas sociais, no avanço tecnológico e na sustentabilidade do meio ambiente.
No cenário político de Porto Velho existem poucos nomes capacitados para dar um choque de modernidade e de eficiência na vilipendiada administração de Porto Velho.
 
REFORMA ADMINISTRATIVA

No campo da Gestão, Porto Velho carece de uma reforma administrativa urgente. É importante que haja uma reestruturação organizacional do Poder Executivo, hoje com excesso de secretarias e outros penduricalhos que, segundo consta, acumulam quase 300 cargos de livre nomeação.
A cidade precisa encontrar um gestor público competente para promover ações concretas em áreas que sempre são tratadas de forma desleixadas.
Na área de Saúde, o aumento do acesso a atenção básica é fundamental, bem como ao atendimento especializado com a avaliação periódica do desempenho de serviços e prestadores de serviços.
 
QUALIFICAÇÃO DÍGNA

Educação também é tema recorrente, pois ainda estamos longe de termos uma qualificação digna dos cidadãos portovelhenses. É necessário que seja ampliado a permanência e anos de estudo da população, como uma forte articulação com a educação básica e ensino superior. Precisamos nos mobilizar para efetivarmos uma política de educação de jovens e adultos que gere uma taxa de alfabetização que alcance a 100%.
 
VOCAÇÃO ESQUECIDA

Uma propaganda calhorda veiculada com insistência agora que a cidade completou seu primeiro centenário busca mascarar a realidade do abandono, como se estivéssemos bem na foto, para atrair visitantes para as “nossas belezas” e os motivos de “orgulho” existentes, pelo menos na propaganda cujo custo é arrancado do bolso do contribuinte.
O turismo é uma vocação, mas as últimas gestões não fizeram nada para que ele ganhasse importância econômica. É preciso transformar Porto Velho em uma cidade de excelência no turismo ecológico, de veraneio e de comércio. É preciso aproveitar nossa localização geográfica em relação aos países andinos para fazer – e isso é possível – que nossa capital se converta no portal de entrada e saída para a rota andina.
 
MUITOS CANDIDATOS

Diante do fracasso visível da gestão (??) de Mauro Nazif, fator capaz de inviabilizar seu interesse pela disputa de um novo mandato, muitos políticos deverão estar de olho na disputa de 2016. A coluna já adiantou que entre os futuros pretendentes está Odacir Soares, personagem com vocação para enfrentar os percalços da campanha.
Outro nome registrado na coluna para essa corrida foi o do presidente do PSDC, Edgar do Boi, que foi candidato na última disputa eleitoral por uma cadeira na Câmara.
 
OLHAR GENEROSO

Também deve ser considerada para a disputa a deputada eleita Mariana Carvalho (aniversariante de ontem) que já enfrentou a última disputa municipal e por pouco não chegou lá.
O fato é que Porto Velho precisa de alguém no comando de sua prefeitura que tenha um olhar mais generoso para todas as áreas da administração municipal. Quem sabe se a população consiga, em 2016, escolher alguém para fazer a nossa cidade se tornar pelo menos a melhor capital dessa região do Brasil.
 
CONFIANÇA MENOR

O Índice de Confiança do Comércio (Icom), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), caiu 1% em novembro na comparação com outubro e foi o segundo menor patamar da série histórica, iniciada em março de 2010. O mínimo histórico ocorreu em setembro deste ano. A queda foi provocada pela piora da confiança do empresário do comércio em relação ao futuro, medida pelo Subíndice de Expectativas, que caiu 2,3%. A principal desconfiança dos empresários é em relação à situação de seus negócios nos próximos seis meses, componente que recuou 3,5%.
 
CARNAVAL

Sem ter grandes obras e realizações para mostrar à população, o prefeito promoveu ontem um verdadeiro carnaval por várias ruas da cidade com um buzinaço das seis novas ambulâncias para integrar a frota do Samu. Certamente isso melhorar o tempo de atendimento nas emergências por parte do Serviço Móvel de Urgência (Samu), mas não garante qualidade aos pacientes quando chegam à rede de saúde municipal.
 
MUITA GRANA

Como não dá para acreditar na lisura dos gastos da prefeitura, seria bom se agentes do TCE e do MP dessem uma verificada se não houve exagero por parte da prefeitura na compra 3 veículos, equipamentos de informática e uma central de ar condicionado para a nova sede da Fundação Cultural. Segundo o informe da prefeitura foram gastos quase meio milhão de reais nesses itens. Ora, além do preço ser questionável (afinal um veículo sedã zero custa, para um consumidor comum, cerca de 50 mil reais), deve-se questionar porque uma simples fundação precisa de três veículos. E certamente, os tais equipamentos de informática não devem ser nada extraordinário. Olho vivo pessoal!
 
JEAN REAGE

O deputado Jean Oliveira reagiu com indignação às acusações feitas por José Batista da Silva, ex-secretário adjunto da Saúde que ofereceu denunciação premiada sobre os fatos e personagens da quadrilha montada no governo para praticar cobrança de propinas e vários outros crimes contra o erário.

Batista descreveu uma discussão com o parlamentar (reeleito) – que é filho de Carlão de Oliveira (ex-presidente da Assembleia), preso numa operação da Polícia Federal pela prática de corrupção na Assembleia, quando esse exigia o cumprimento dos termos de uma suposta negociação que teria feito com o governo, em torno de lavagem de roupa de hospitais e outras instituições públicas.
 
ACAREAÇÃO

Batista revele que chegou a trocar tapas com o jovem deputado. Jean nega tudo. Como no relato de Batista se afirma que o entrevero teve testemunhas e inclusive a participação da turma do “deixa disso”, é necessário uma acareação entre os dois personagens. É claro que as revelações de Batista são motivadoras da abertura de um processo por (no mínimo) quebra de decoro parlamentar contra o deputado Jean.
 
É DE GARGALHAR

Agora, graças à fórmula inventada por nossa presidente, os países poderão realizar "superávits negativos" e assim encerrar o exercício com aplausos!

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