PT DIVIDIDO E A BUSCA FRENÉTICA DA EX-SENADORA POR CARGOS
O Partido dos Trabalhadores em Rondônia trava uma guerra silenciosa. Não se trata mais de quem leva vantagem entre os pensamentos difusos das várias correntes internas. A batalha é pela sobrevivência de grupos. A morte de dois expoentes políticos, Odair Cordeiro e Eduardo Valverde, acelerou o inevitável processo de divisão. Apesar de manter a aparente unidade, especialmente na condução da escolha do novo presidente do PT rondoniense, o grupo liderado pela ex-senadora Fátima Cleide foi obrigado a engolir a deputada estadual Epifânia Barbosa no comando do partido e a assunção do vereador Cláudio Carvalho à Secretaria de Assuntos Institucionais. Os dois são aliados do prefeito Roberto Sobrinho (PT), até agora com ligeira vantagem sobre o clã ligado a ex-parlamentar.
Por ora, Roberto Sobrinho leva vantagem. É prefeito, tem a caneta na mão e domina os petistas da Capital. Por outro lado, sua adversária, Fátima Cleide, anda procurando emprego no Palácio do Planalto. Dia desses a Folha de São Paulo postou nota na coluna Painel, revelando que Fátima está na lista de 104 nomes de petistas que ainda serão agraciados pela presidente da República com cargos em comissão. Ela vive em Brasília e não pensa em voltar a Rondônia, a não ser para arrebanhar votos dos desinformados. Concordo com o comentário do internauta Jeferson Soares de Lima (http://www.rondoniagora.com/noticias/fatima-cleide-diz-que-tentou-cargo-no-governo-dilma-mas-nao-conseguiu-2011-04-23.htm), Fátima volte para Rondônia. O Estado precisa de professores.
O PT vem para as eleições municipais enfraquecido. Orbitando fora desses grupos, mas antipático aos interesses do Palácio Tancredo Neves, o deputado estadual José Hermínio anda desfilando na mídia como o senhor da moral e da razão. Sua desfaçatez ficou tácita no episódio do aumento das passagens de ônibus. Foi até a Justiça contra o ato do prefeito, agora com o palanque de deputado estadual e com a proteção do todo poderoso Valter Araújo, mas quando foi vereador, pouco fez e falou contra a gestão do companheiro Roberto Sobrinho. Apenas dizia amém, já que os repasses do Executivo para Câmara eram feitos religiosamente em dia.
Por ora, Roberto Sobrinho leva vantagem. É prefeito, tem a caneta na mão e domina os petistas da Capital. Por outro lado, sua adversária, Fátima Cleide, anda procurando emprego no Palácio do Planalto. Dia desses a Folha de São Paulo postou nota na coluna Painel, revelando que Fátima está na lista de 104 nomes de petistas que ainda serão agraciados pela presidente da República com cargos em comissão. Ela vive em Brasília e não pensa em voltar a Rondônia, a não ser para arrebanhar votos dos desinformados. Concordo com o comentário do internauta Jeferson Soares de Lima (http://www.rondoniagora.com/noticias/fatima-cleide-diz-que-tentou-cargo-no-governo-dilma-mas-nao-conseguiu-2011-04-23.htm), Fátima volte para Rondônia. O Estado precisa de professores.
Fátima Cleide, que agora que ser conhecida como Fátima Silva sabe-se lá o porquê, apóia e chancelou junto com outros companheiros a refiliação de Delúbio Soares ao PT, o ex-tesoureiro recebida com festa em Goiânia como líder popular, exilado político e herói petista. A guerra silenciosa apenas começou. Os próximos meses serão decisivos para as aspirações da ex-senadora, que agora não sai mais dos escritórios de advocacia, já que vive no ócio, maquinando como tomar o mandado do senador Ivo Cassol, mesma estratégia usada pelo empresário Acir Gurgacz para ganhar no tapetão o mandato do ex-senador Expedito Junior.
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