Rondônia, 25 de dezembro de 2024
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Realidade, promessas e desejos ocultos...

Passado o Natal, o Ano Novo traz consigo, impreterivelmente, uma ruma de pedidos e desejos a serem renovados e realizados em 2014. Crianças imaginam brinquedos novos, meninas jovens (cada vez mais jovens), empurradas para a sexualidade televisiva, molduram príncipes encantados, ricos, malhados, bombados e apaixonados, correndo em direção a seus braços em poderosos carrões envenenados ao som de funks impublicáveis. Homens e mulheres juram, de pés juntos, que a velha dieta, tantas vezes adiada, agora vai acontecer e janeiro será o início da construção de um novo corpo sarado... quase turbinado. Doces? Nem pensar! Caminhadas diárias de centenas de quilômetros, academia, suação, verdurinha, água e a diminuição de, pelo menos, um número no manequim já para o carnaval.


Mas 2014, como não poderia deixar de ser, é um ano especial para uma classe de pessoas muito peculiar: os políticos. A partir de janeiro, estará aberta a temporada de caça ao voto e a cada vez mais difícil arte de fomentar esperança na alma de nosso povo generoso, no caso particular, rondonienses escaldadíssimos com a traquina e agitada classe política local. Todos, absolutamente todos, fizeram promessas mirabolantes ao “bom Velhinho” em relação ao ano de 2014. Encheram o “saco” do Noel e se lambuzaram com juras de todos os tipos. A eleição de 2014 (segundo suas mentes criativas) será o marco definitivo em suas vidas... não necessariamente na dos pobres mortais.


Mas 2014, como não poderia deixar de ser, é um ano especial para uma classe de pessoas muito peculiar: os políticos. A partir de janeiro, estará aberta a temporada de caça ao voto e a cada vez mais difícil arte de fomentar esperança na alma de nosso povo generoso, no caso particular, rondonienses escaldadíssimos com a traquina e agitada classe política local. Todos, absolutamente todos, fizeram promessas mirabolantes ao “bom Velhinho” em relação ao ano de 2014. Encheram o “saco” do Noel e se lambuzaram com juras de todos os tipos. A eleição de 2014 (segundo suas mentes criativas) será o marco definitivo em suas vidas... não necessariamente na dos pobres mortais.

3. Voto conservador

Não se iluda, nobre Cara Pálida. As promessas em nada diferem, nem sequer quanto à intensidade, quer pelo fato de o sonho ser local, regional ou em nível de Brasil. No âmbito nacional, sem querer ser pessimista com alguns, não vislumbro muitas razões sustentáveis para o grande povo deixar de votar no atual projeto político em curso no país. Nosso eleitorado conservador precisa de muito boa motivação para se aventurar em caminhos duvidosos. Na verdade, ele quer outras coisas, mas também tem receio do retrocesso. Por mais que promessas mirabolantes, estratosféricas e sedutoras sejam feitas ao povo, ele tende a manter o caminho conhecido e aprovado com uma tonelada de números positivos. Ele sabe que há necessidade de melhora em muitos espaços, setores, nós sem fim ainda por desatar, no entanto, existe a cristalina percepção de que o caminho é mais ou menos esse. Em tal cenário, fica difícil a vida dos Deuses em relação às outras almas que buscam a confortável cadeira do Palácio do Planalto.

4. Políticos lambuzados e besuntados


Em Rondônia, o processo eleitoral terá um forte caráter moralista. As questões éticas e comportamentais tendem a ser exploradas ao extremo pelo simples fato dos últimos anos terem sido primorosos na quantidade e na qualidade de lambanças político-policialescas. Vereadores, deputados, prefeitos, secretários e outros seres menos qualificados frequentaram com mais assiduidade as páginas policiais do que as políticas. Isso, sem dúvidas, foi um desastre para nós, o Zé Povinho pagador de impostos. Segundo pesquisa realizada em dezembro de 2013, em Rondônia, 91,2% da população não votaria em candidato Ficha Suja. Para quem já foi preso e viu o sol nascer quadrado, a intolerância chega a 83,2%. Com dados tão robustos assim nessa seara, dá para imaginar o tema de destaque das campanhas, embora isso não garanta sucesso em nada.

5. As escolhas possíveis

Tanto as vagas de Senado como a de Governo estão em aberto na promissora Rondônia. Não há favoritismos e nem sabemos como o povão irá se comportar diante da urna eletrônica. O atual Governador tem seríssimos problemas pela frente, mas está no jogo... e é forte. Seus adversários, miraculosamente, estão sendo abatidos em voo... mas, indiscutivelmente, há espaço para o “novo”, e isso deve ser considerado. O desafio é saber “quem” será o novo (Alex, Hermínio, Expedito ferido, Neodi, Maurão, Ivone Cassol, Padre Tom)?

Para o Senado, temos um fenômeno interessante. Por um lado, candidatos ruins, corporativos, mais interessados em tratar de interesses pessoais e econômico-familiares do que do Estado de Rondônia. E por outro, a memória do reconhecido trabalho da Professora que por lá passou, trabalhou e não se lambuzou. Mesmo anunciando não ser candidata e reservada em sua vida de trabalhadora da educação, não deixa de ser um processo interessante a ser observado e, o mais significativo, registrado nas pesquisas feitas ao longo do ano de 2013, o interesse do povo pelo seu nome. Vai ser um ano animadinho...

Viva a fé inquebrantável de dias melhores sempre presente no espírito alvissareiro do povo tupiniquim!

Meu desejo para você, leitor:

Que o Ano Novo seja repleto de motivos capazes de fazer todos, a quem você ama (particularmente a eles), sorrir. Sorrir muito.

Feliz 2014!

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