Rondônia, 24 de novembro de 2024
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Rondônia virou palco de crimes sem solução há vários anos

A morte do jovem Pedro Affonso Rodrigues deve entrar para a lista dos crimes insolúveis. O setor de investigação da Polícia Civil deve muitas explicações às famílias de vítimas de outros assassinatos. Raimundo da Silva Aguiar foi morto às 10 horas do dia 12 de março de 2013 quando chegava em sua antiga residência. Até hoje não há pista dos criminosos. O bacharel em Direito, Wallyson Macedo dos Santos, também foi executado às 13 horas do dia 30 de outubro de 2013 na Avenida Caúla, quando saia do escritório onde prestava serviços. O irmão do jornalista Tadeu Itajubá, Moisés Itajubá, também virou estatística. Ele foi assassinado em Alto Paraíso no dia 29 de novembro de 2011 e não se sabe o paradeiro dos homicidas. E tantas outros crimes sem solução que transformam Rondônia em um dos estados mais violentos do País. O fazendeiro Mauro Barros foi crivado de balas em 2009 em frente ao Bradesco da Carlos Gomes. Edson Gasparoto, ex-vereador de Ouro Preto; Armando Dalarte, auditor fiscal; e José Ribamar Gonçalves, corretor de imóveis; esses são outros exemplos de pessoas que foram vítimas dessa cruel estatística. A futura cúpula da  Secretaria de Segurança Pública deve repensar o setor de captura e investigação da Polícia Civil, investindo em tecnologia e treinando os agentes para acabar com a impunidade em Rondônia.



Pela transposição

Advogado Nelson Canedo comemora a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) provendo recurso ao seu cliente, Edwilson Negreiros (PP), impedido de assumir a cadeira de vereador em 2013. A tese do flagrante armado não encontrou respaldo de todos os magistrados do Tribunal Regional Eleitoral, mas Canedo não desistiu e garantiu vitória por unanimidade na Corte Superior. O TSE mandou fazer a nova totalização dos votos assegurando a cadeira a Edwilson.  

Pela transposição

O deputado federal Amir Lando (PMDB) continua trabalhando pela transposição, apesar de não ter sido reeleito. O parlamentar faz uma peregrinação pelos órgãos de controle para obter um parecer eficaz e acabar com as justificativas da União para não receber os servidores rondonienses. Com esse trabalho, Amir não dá ponto sem nó. Enxerga o futuro e trabalha com a hipótese de haver impeditivos legais de seus dois colegas que fizeram mais votos pela coligação não conseguirem ingressar na Câmara.

Sem licitação

Pelas bandas do Idaron, dois servidores receberam R$ 16 mil de suprimento de fundos a título de adiantamento financeiro para pagar despesas de material de consumo e honorários de pessoa jurídica. Com certeza, não houve processo de escolha técnica para contratar e pagar os contratados pelos dois servidores.

Levou tinta

O ex-prefeito Roberto Sobrinho (PT) usou os chamados Embargos Declaratórios em decisões do Tribunal de Contas para ganhar fôlego nos prazos processuais. Perdeu todas e está sim responsabilizado nos autos por improbidade administrativa.
 

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