Servidores inquietos querem regulamentação da Transposição antes das eleições
TRANSPOSIÇÃO Vs. INQUIETAÇÃO (1)
A inquietação continua em ritmo crescente entre os servidores estaduais, que vivem a expectativa da Emenda Constitucional No. 60 vir a ser aprovada pela Câmara dos Deputados, e mediante isso, se concretizar a transposição de milhares de servidores estaduais para o Quadro de Pessoal da União.
Entretanto, se tem de destacar, aplaudir e informar a opinião pública sobre o importante papel dos dirigentes de sindicatos (das diferentes categorias de servidores) nessa questão de enorme relevância para o Estado de Rondônia. Os sindicalistas estão jogando pesado e cobrando dos parlamentares da bancada federal, assim como da bancada estadual e do Governo estadual todo empenho possível para que essa “bendita” transposição ocorra, preferencialmente, antes das eleições de outubro próximo.
Os sindicalistas sabem que, se isso não ocorrer antes das eleições, à coisa pode “gorar”, ou seja, a “vaca ir para o brejo” e voltar tudo a estaca zero, como por cerca de 20 anos ficou. Lembram? Pois é.
O motivo da inquietação dos servidores ocorre porque o “conversê” que tem sido trazido a público, sobre esse palpitante assunto, por parte dos integrantes da bancada federal rondoniense tem apresentado dicotomia (diferença de opiniões e pontos de vista), entre o que de real já foi feito e o que está sendo providenciado junto ao Congresso Nacional e perante o Governo Federal, com vistas à aprovação final da Emenda Constitucional No. 60, principalmente, agora que esta depende da aprovação na Câmara dos Deputados, pois já foi aprovada pelo Senado.
TRANSPOSIÇÃO Vs. INQUIETAÇÃO (3)
Entretanto, se tem de destacar, aplaudir e informar a opinião pública sobre o importante papel dos dirigentes de sindicatos (das diferentes categorias de servidores) nessa questão de enorme relevância para o Estado de Rondônia. Os sindicalistas estão jogando pesado e cobrando dos parlamentares da bancada federal, assim como da bancada estadual e do Governo estadual todo empenho possível para que essa “bendita” transposição ocorra, preferencialmente, antes das eleições de outubro próximo.
Os sindicalistas sabem que, se isso não ocorrer antes das eleições, à coisa pode “gorar”, ou seja, a “vaca ir para o brejo” e voltar tudo a estaca zero, como por cerca de 20 anos ficou. Lembram? Pois é.
TRANSPOSIÇÃO Vs. INQUIETAÇÃO (4)
Na verdade, os sindicalistas querem mais ação e menos badalação da parte da bancada rondoniense no Congresso Nacional, pois a todo instante surge um “pai” ou uma “mãe” para essa criança, que há quase duas décadas está em processo de gestação. E, por que não dizer, deverá ter “um parto bastante dolorido”, em função dos interesses políticos que estão em jogo. Também, pela excessiva vaidade de alguns políticos de Rondônia.
Os sindicalistas querem o fim do “jogo de empurra-empurra”, que se formou em torno da Transposição de Servidores Estaduais para o Quadro de Servidores Efetivos da União. Principalmente, agora que a EC No. 60 será votada (e tem de ser aprovada) pela Câmara Federal. Porém, a bem da verdade é bom que se diga, até o momento, não entrou na pauta de votações daquela Casa Legislativa do Congresso.
TRANSPOSIÇÃO Vs. INQUIETAÇÃO (5)
Vale ressaltar que, recentemente, o Deputado Federal, Moreira Mendes (PPS), disse numa entrevista a uma emissora de rádio, em Ouro Preto do Oeste, “que tem parlamentar da bancada rondoniense fazendo um discurso sobre o assunto, quando está em Rondônia, e agindo de outra forma no Congresso Nacional, ou seja, se empenhando pouco, para que a questão seja resolvida o quanto antes em benefício do Estado”. Mas não declinou os nomes de quem estaria agindo assim em relação ao tema Transposição de Servidores.
Todavia, ninguém precisa ser gênio, para imaginar que interesses políticos diversos realmente podem estar “em choque”.
Por exemplo: Moreira Mendes é o presidente estadual do PPS, o mesmo partido político pelo qual Ivo Cassol se reelegeu governador, e ao qual o atual governador do Estado, João Cahulla pertence e está trabalhando com o objetivo de se eleger e permanecer no cargo após o pleito de outubro próximo.
Obviamente, que é mais do que natural se imaginar que tanto Cassol, quanto João Cahulla e Moreira Mendes (que agora mandam no Estado) podem ter reconhecimento político por isso.
Mas compete reconhecer, também, o grande desempenho que teve nessa questão o ex-senador Expedito Júnior (que desengavetou a PEC da Transposição dos Servidores, que é de autoria da senadora Fátima Cleide do PT), e fez com que esta (a PEC) viesse a ter o destaque que aí está junto à opinião pública. Não se pode omitir isso de jeito nenhum.
Já a senadora Fátima Cleide (PT), nessa questão, perece ter “perdido o bonde da história”. Deixou que sua PEC permanecesse adormecida nas gavetas do Congresso Nacional. Porém, ainda está em tempo de se aliar a essa boa causa, e com sua influência junto ao Presidente Lula-lá e seus pares pugnar por esse lídimo direito dos servidores de Rondônia.
Caso contrário, que Fátima Cleide se console com o destaque que tem sido dado pela imprensa ao senador Valdir Raupp (PMDB) e aos Deputados Federais Lindomar Garçom, Natan Donadon, Marinha Raupp, Eduardo Valverde, Anselmo de Jesus, Moreira Mendes, Ernandes Amorim e Mauro Nazif, cujos discursos têm sido “afiados”, no sentido de tentar convencer os milhares de servidores estaduais (seus familiares e amigos) a lhes dar, outra vez, nas urnas, um voto de confiança.
Entretanto, alertam os dirigentes sindicais: que nenhum desses parlamentares se esqueça que as eleições majoritárias, deste ano, já estão batendo às portas, E quem (dentre eles) se mostrar contrário à Transposição dos Servidores ou fizer corpo mole, pode ir se preparando para receber o “troco” nas urnas. Portanto, o aviso está dado.
SENADO: CASSOL, RAUPP, MUNIZ E FÁTIMA OS FAVORITOS
Sem dúvida, a eleição para as duas cadeiras da bancada de Rondônia no Senado será das mais acirradas, este ano, embora exista quem diga que isso são favas contadas: Cassol e Raupp serão os vencedores. Porém, por enquanto, tudo é uma grande incógnita. Até porque ainda se está relativamente longe do dia das eleições, ou seja, do dia do “ajuste de contas” dos eleitores com os bons legisladores e bons administradores, e principalmente com aqueles que só sabem tirar proveito dos cargos que o povo lhes confiou. Esses últimos haverão de levar “pé no traseiro” e ir cantar noutra freguesia. É só uma questão de tempo. É o que se ouve por todas as partes do Estado.
Como se pode observar, os favoritos a essas duas cadeiras senatoriais são mesmo Ivo Cassol (PP), Valdir Raupp (PMDB), Agnaldo Muniz (PSC) e Fátima Cleide (PT). Sem choro, nem vela.
CANDIDATURA: CAHULLA PODERÁ SURPREENDER?
Essa é uma pergunta que a população rondoniense está se fazendo, sim.
Claro que pode. É o que dizem alguns experts em campanhas eleitorais, embora o atual governador não seja o favorito nesse início de corrida eleitoral rumo ao pleito de outubro vindouro.
No entendimento desses especialistas, compete analisar que, embora no momento, os nomes mais badalados sejam os do ex-senador Expedito Júnior (PSDB) e do ex-prefeito de Ariquemes, Confúcio Moura, em muitas partes do interior rondoniense o nome de João Cahulla (PPS) vem crescendo em aceitação, principalmente, pelas recomendações feitas pelo ex-governador Ivo Cassol (PP).
Portanto, dizem os experts em política tupiniquim, os adversários de João Cahulla não podem deixar de considerar que, ele é um sujeito simples, humilde, sério nos seus compromissos e um administrador sabidamente competente. Conhece o Estado como à palma da sua mão, bem como, os projetos e encaminhamentos que precisam ser feitos, futuramente, para Rondônia continuar a sua trajetória rumo à sua plena consolidação social, econômica e política.
Fato que, como todos ainda se recordam, também ocorreu com o hoje senador Valdir Raupp (PMDB) que, infelizmente, para muitos, não fez um bom governo, e ainda teve o azar de ver o BERON quebrar sob à sua administração, além da população ter visto a CERON passar para o domínio da União. E mais: ao final de sua administração, Raupp deixou os servidores estaduais com algumas folhas de pagamento atrasadas.
Mas nem por isso se pode dizer que Raupp não seja um bom político. Se fosse ele um péssimo político jamais teria chegado ao cargo de vice-presidente nacional do PMDB, como chegou. Raupp, na realidade, tem reais possibilidades de se reeleger senador este ano, e é indiscutivelmente a maior liderança que o seu partido possui.
Portanto, que as qualidades de João Cahulla, como enfatizam vários estrategistas em política eleitoral, não sejam menosprezadas por seus adversários. Porque trabalho, experiência e conhecimento sobre administração pública ele tem até demais. O resto o tempo se encarregará de mostrar aos olhos da população rondoniense.
PMDB E PT SE UNIRIAM NA DISPUTA PELO GOVERNO?
Que ninguém descarte essa possibilidade. Até porque essas duas siglas políticas já firmaram aliança com vistas à candidatura da ex-ministra Dilma Roussef, para a sucessão de Lula-lá.
É perceptível que separados, em Rondônia, em relação à disputa do governo, peemedebistas e petistas sabem que resultarão mais fragilizados para enfrentar Ivo Cassol e seus aliados. Assim como, ao grupo de Expedito Júnior, também.
Os acontecimentos diários estão mostrando isso com todas as letras. Também, porque a maioria dos prefeitos se mostra disposta a caminhar com Ivo Cassol ou com Expedito.
Por isso, a união entre Confúcio Moura (PMDB) e Eduardo Valverde (PT) teria reais possibilidades de se concretizar, se não agora, mas com quase certeza se ocorrer segundo turno para a eleição do novo governador de Rondônia. Por isso, basta que os preciosismos pessoais de ambas as “casta” partidárias façam uma ampla reflexão sobre a possibilidade de lançamento de uma “chapa única” com vistas à sucessão de Cassol e Cahulla no governo estadual. Aliás, isso ainda está em tempo, comenta-se nas rodas políticas.
Outra vantagem desta suposta união seria o fator ficha limpa de Confúcio e Valverde, com o peemedebista exibindo um status de credibilidade maior junto a população estadual, além de ser mais carismático que o petista.
Aliás, também é bom que se diga que, espalhou-se pelo Estado de Rondônia que Eduardo Valverde (PT), no Congresso Nacional teria sido a favor da quebra da estabilidade do funcionalismo público. E mais recentemente, ganhou corpo junto à opinião pública que ele não estaria se empenhando muito pela aprovação da PEC da Transposição de Servidores estaduais para o Quadro da União.
Essas duas coisas não são fáceis de serem esquecidas, e em ano eleitoral teriam reflexos certos nas urnas. Porém, tem quem diga que isso é bobagem. Nada mais. Será?
Porém, que ninguém se esqueça: Confúcio Moura e Eduardo Valverde dependem das decisões e apoios que lhes vier a ser dado pelo senador Valdir Raupp e pela senadora Fátima Cleide, que dominam ambas as executivas estaduais. Os “cardeais” do PMDB e do PT sabem disso certamente.
A ESCADA MAGIRUS ESTÁ CHEGANDO?
Dentro de aproximadamente sessenta dias o Corpo de Bombeiros de Rondônia deverá receber o seu primeiro equipamento (caminhão) equipado com uma moderna Escada Magirus, com alcance superior a trinta e sete metros de altura.
Essa afirmação foi feita à imprensa, recentemente, pelo Comandante do Corpo de Bombeiros, Cel. BM Ronaldo. Lembram dessa promessa?
Essa, sem dúvida, é uma boa notícia, principalmente para quem mora em edifícios com mais de cinco andares em Porto Velho.
E para o interior? É a pergunta que fazem os interioranos de Rondônia.
Resposta: para o interior, quem sabe, outro caminhão com Escada Magirus possa ser adquirido até 2016 ou 2030.
Não adianta reclamar, nem ficar “fazendo beicinho”, não. É que equipamento de combate a incêndios, desse tipo, é muito caro. E dizem que não “produz” votos. Embora seja utilíssimo para salvar muitas vidas humanas.
ATÉ A PRÓXIMA, PREZADOS LEITORES !!!
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